DATA DA PUBLICAÇÃO 27/03/2009 | Cidade
PSB de Mauá fará parte da administração de Oswaldo Dias
O PSB de Mauá fechou apoio ao governo Oswaldo Dias (PT). O partido, que já se posicionava favoravelmente aos projetos do Executivo na Câmara, oficializou a aliança durante reunião com os filiados. Os socialistas, adversários do PT na eleição municipal, devem ganhar oito vagas no segundo escalão da administração municipal.
As negociações entre as siglas duraram quase um mês. Nos bastidores, o comentário era de que a oferta inicial do PT - de apenas quatro cargos - foi refutada pela executiva socialista.
O presidente do diretório municipal do PSB, Carlos Wilson Tomaz negou a aliança. "O PSB não tem compromisso de governabilidade com o PT. Não há nada fechado. Não discuti cargos. Queremos assumir uma secretaria. Enquanto eles não abrirem essa negociação, não quero nada", disse o dirigente.
Irritado, Tomaz argumentou que o PSB, por possuir quatro vereadores - num total de 17 -, não fecharia apoio por poucos cargos. "Queremos a representatividade que nosso partido merece. Não fecharíamos com o governo em troca de oito ou dez cargos." Apesar das negativas, militantes do PSB confirmaram a adesão da legenda ao bloco governista.
O tesoureiro do partido, Lourenço da Rocha, apoiou o presidente no discurso, mas confirmou que nos encontros com o secretário de Governo José Luiz Cassimiro (PT), os socialistas perguntaram o que a sigla poderia conquistar com a aliança.
"No encontro com o Cassimiro, para que os vereadores não sofressem problemas dentro do partido, perguntamos o que o governo poderia nos oferecer naquele momento e eles disseram que não podiam fazer nada. Então os vereadores têm autonomia para votar", disse Rocha.
Os vereadores do PSB não foram encontrados para comentar o assunto. Questionado, Cassimiro preferiu não responder.
Ex-adversários - O PSB foi o maior rival do PT durante a eleição municipal de 2008. O ex-superintendente do Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá), Chiquinho do Zaíra protagonizou o 2º turno contra o prefeito eleito Oswaldo Dias (PT) abusando das críticas aos petistas. Chiquinho, que obteve 93,3 mil votos, não quis comentar o apoio.
As negociações entre as siglas duraram quase um mês. Nos bastidores, o comentário era de que a oferta inicial do PT - de apenas quatro cargos - foi refutada pela executiva socialista.
O presidente do diretório municipal do PSB, Carlos Wilson Tomaz negou a aliança. "O PSB não tem compromisso de governabilidade com o PT. Não há nada fechado. Não discuti cargos. Queremos assumir uma secretaria. Enquanto eles não abrirem essa negociação, não quero nada", disse o dirigente.
Irritado, Tomaz argumentou que o PSB, por possuir quatro vereadores - num total de 17 -, não fecharia apoio por poucos cargos. "Queremos a representatividade que nosso partido merece. Não fecharíamos com o governo em troca de oito ou dez cargos." Apesar das negativas, militantes do PSB confirmaram a adesão da legenda ao bloco governista.
O tesoureiro do partido, Lourenço da Rocha, apoiou o presidente no discurso, mas confirmou que nos encontros com o secretário de Governo José Luiz Cassimiro (PT), os socialistas perguntaram o que a sigla poderia conquistar com a aliança.
"No encontro com o Cassimiro, para que os vereadores não sofressem problemas dentro do partido, perguntamos o que o governo poderia nos oferecer naquele momento e eles disseram que não podiam fazer nada. Então os vereadores têm autonomia para votar", disse Rocha.
Os vereadores do PSB não foram encontrados para comentar o assunto. Questionado, Cassimiro preferiu não responder.
Ex-adversários - O PSB foi o maior rival do PT durante a eleição municipal de 2008. O ex-superintendente do Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá), Chiquinho do Zaíra protagonizou o 2º turno contra o prefeito eleito Oswaldo Dias (PT) abusando das críticas aos petistas. Chiquinho, que obteve 93,3 mil votos, não quis comentar o apoio.
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