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Família é feita refém quando saía de casa em Mauá
DATA DA PUBLICAÇÃO 08/07/2014 | Cidade
Protesto fecha Avenida Barão de Mauá
Protesto fecha Avenida Barão de Mauá Foto: Marina Brandão/DGABC
Foto: Marina Brandão/DGABC
Manifestação realizada no início da tarde de ontem fechou por cerca de meia hora as duas pistas da Avenida Barão de Mauá, em Mauá. Grupo de aproximadamente 40 pessoas que morava em área invadida no Jardim Pajussara protestava contra a remoção das famílias que haviam ocupado área pertencente à Prefeitura. Na sexta-feira, o terreno já havia sido esvaziado após mandado de reintegração de posse.

De acordo com um dos líderes do grupo, Wilson Pinto, 46 anos, a movimentação ocorreu porque as cerca de 520 famílias que ocupavam o local não teriam sido comunicadas sobre a operação para retirada dos moradores realizada de manhã pela GCM (Guarda Civil Municipal). “Eles não nos avisaram que iriam tirar os barracos. Chegaram colocando fogo em tudo. Muitos aqui não têm para onde ir. Temos direito a uma moradia digna”, argumenta.

A ocupação do terreno foi iniciada no dia 14 de junho por famílias do mesmo bairro. Na sexta-feira já havia sido realizada tentativa de desocupação da área, mas os invasores retornaram no fim de semana.

“Estou desempregada e não tenho condições de pagar aluguel. Moro com meus dois filhos e preciso de um lugar digno para ficar”, destaca Maria de Lurdes Da Silva, 33, mãe de duas crianças.

Após a manifestação, o grupo seguiu até a Prefeitura, na intenção de ser recebido pelo prefeito Donisete Braga (PT). Comissão formada por seis representantes foi recebida pelos secretário de Relações Institucionais, Marcos Filório. De acordo com ele, foi acordado que os líderes do movimento encaminharão, até quinta-feira, lista com os nomes das famílias que estão em situação mais crítica. “Faremos uma análise de cada caso para a inclusão dessas pessoas em programas sociais”, destaca.

O secretário garantiu que a Prefeitura notificou os moradores sobre a reintegração de posse com antecedência. “Estamos abertos ao diálogo, mas não podemos compactuar com invasões de áreas públicas”, observa.

Ainda segundo Filório, as famílias foram orientadas a se inscrever em programas habitacionais do município.

Por Renata Rocha - Especial para o Diário
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