DATA DA PUBLICAÇÃO 29/06/2013 | Cidade
Protesto em Mauá começa pacífico, mas termina em conflito
Uma pessoa foi detida por tentar depredar uma loja da Marabraz, na avenida Barão de Mauá
Cerca de 800 pessoas fizeram na noite desta sexta-feira (28/06) um protesto pelas ruas de Mauá, por nova redução das tarifas, para R$ 2,90, e melhores condições do transporte público. Embora inicialmente pacífica, um princípio de confusão ocorreu durante a manifestação após um homem tentar depredar uma loja da Marabraz. Mais tarde, por volta de 20h15, policiais usaram bombas de gás lacrimogêneo e spray de pimenta para dispersar os manifestantes.
Os manifestantes, que no início somavam cerca de 500 pessoas, se reuniram em frente à estação de trem da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) do Centro e seguiram em marcha para a avenida Barão de Mauá. No cruzamento da rua General Osório, os participantes sentaram no chão, bloqueando o trânsito local por um minuto.
Na sequência, um homem entre 25 e 30 anos tentou depredar uma loja da Marabraz, mas foi contido pelos próprios manifestantes. Na confusão, quando os manifestantes tentaram entregar o homem às autoridades, os policiais militares acharam que seriam atacados e houve bate-boca.
Uma mulher que voltava do trabalho e não participava da manifestação foi empurrada por um policial e caiu no chão, se ferindo levemente no rosto. O homem foi detido e levado para o 1º DP de Mauá. Após o mal-entendido ser resolvido, os manifestantes continuaram em marcha pela avenida Barão de Mauá.
Os manifestantes ficaram por cerca de 45 minutos em frente ao Terminal Metropolitano, e as pessoas gritaram palavras de ordem contra as empresas de transporte municipal. Por volta das 19h50, o grupo seguiu pacificamente rumo ao trecho sul do Rodoanel.
O trânsito no Rodoanel foi interrompido pelos manifestantes por aproximadamente 10 minutos. Depois, eles se dirigiram para a Prefeitura. Alguns estouraram morteiros na área do Paço, por volta de 20h. A polícia interveio utilizando bombas de gás lacrimogêneo e spray de pimenta para dispersar os manifestantes. Por volta de 20h30, a situação ficou mais tranquila.
Serviços ruins - Uma das manifestantes, Isabela Fagundes, de apenas 13 anos, foi ao protesto influenciada pelo pai, que é militante político. "Acho que uma tarifa de R$ 3 é muito cara para a qualidade do transporte que temos na cidade", enfatizou.
O estudante Guilherme Agricio, 15, que mora em Ribeirão Pires mas estuda em Mauá, afirmou que o preço da tarifa não é o único motivo que o levou ao protesto. "Todos os serviços oferecidos em Mauá são precários. Em Ribeirão, não há muitas opções, então os moradores recorrem a Mauá, mas as escolas e os hospitais são muito ruins", disse.
* Com informações de Carol Scorce
Cerca de 800 pessoas fizeram na noite desta sexta-feira (28/06) um protesto pelas ruas de Mauá, por nova redução das tarifas, para R$ 2,90, e melhores condições do transporte público. Embora inicialmente pacífica, um princípio de confusão ocorreu durante a manifestação após um homem tentar depredar uma loja da Marabraz. Mais tarde, por volta de 20h15, policiais usaram bombas de gás lacrimogêneo e spray de pimenta para dispersar os manifestantes.
Os manifestantes, que no início somavam cerca de 500 pessoas, se reuniram em frente à estação de trem da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) do Centro e seguiram em marcha para a avenida Barão de Mauá. No cruzamento da rua General Osório, os participantes sentaram no chão, bloqueando o trânsito local por um minuto.
Na sequência, um homem entre 25 e 30 anos tentou depredar uma loja da Marabraz, mas foi contido pelos próprios manifestantes. Na confusão, quando os manifestantes tentaram entregar o homem às autoridades, os policiais militares acharam que seriam atacados e houve bate-boca.
Uma mulher que voltava do trabalho e não participava da manifestação foi empurrada por um policial e caiu no chão, se ferindo levemente no rosto. O homem foi detido e levado para o 1º DP de Mauá. Após o mal-entendido ser resolvido, os manifestantes continuaram em marcha pela avenida Barão de Mauá.
Os manifestantes ficaram por cerca de 45 minutos em frente ao Terminal Metropolitano, e as pessoas gritaram palavras de ordem contra as empresas de transporte municipal. Por volta das 19h50, o grupo seguiu pacificamente rumo ao trecho sul do Rodoanel.
O trânsito no Rodoanel foi interrompido pelos manifestantes por aproximadamente 10 minutos. Depois, eles se dirigiram para a Prefeitura. Alguns estouraram morteiros na área do Paço, por volta de 20h. A polícia interveio utilizando bombas de gás lacrimogêneo e spray de pimenta para dispersar os manifestantes. Por volta de 20h30, a situação ficou mais tranquila.
Serviços ruins - Uma das manifestantes, Isabela Fagundes, de apenas 13 anos, foi ao protesto influenciada pelo pai, que é militante político. "Acho que uma tarifa de R$ 3 é muito cara para a qualidade do transporte que temos na cidade", enfatizou.
O estudante Guilherme Agricio, 15, que mora em Ribeirão Pires mas estuda em Mauá, afirmou que o preço da tarifa não é o único motivo que o levou ao protesto. "Todos os serviços oferecidos em Mauá são precários. Em Ribeirão, não há muitas opções, então os moradores recorrem a Mauá, mas as escolas e os hospitais são muito ruins", disse.
* Com informações de Carol Scorce
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