DATA DA PUBLICAÇÃO 22/10/2015 | Educação
Proposta que pode fechar escolas irá melhorar ensino, diz Estado
Governador e secretário da Educação são criticados pela proposta de fechamento de escolas. Foto: Rodrigo Pinto
Ao todo, 167 unidades podem ter as atividades encerradas, afirma Apeoesp
Mesmo com o possível fechamento de 167 escolas em todo o Estado de São Paulo (17 somente no ABCD), o governo de Geraldo Alckmin (PSDB) acredita que a chamada “reestruturação” do ensino público, a ser aplicada pela gestão tucana em 2016, causará “melhoria do aprendizado” e será benéfica para alunos e professores. Nas últimas semanas, protestos têm sido realizados contra a proposta; nesta terça-feira (20/10), mais de 20 mil pessoas participaram de ato na Capital.
Para o governo Alckmin, o fechamento de escolas trará como resultado “a otimização dos espaços ociosos”, “potencializará” o ensino público, além da melhoria na qualidade de vida dos docentes. O documento que aponta os supostos benefícios da reorganização disponibilizado pela secretaria Estadual de Educação afirma também que o governado age com “coragem” para o enfrentamento dos problema educacionais.
Até o momento, apesar a lista divulgada pela Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) apresentado a prováveis escolas fechadas, o governo do Estado não apresentou nenhuma explicação.
Ainda no documento da secretaria de Educação, o encerramento das atividades de algumas escolas é confirmado: “A secretaria de Educação avaliou que a reorganização poderá gerar prédios ociosos” e transferiu a responsabilidade do fechamento aos municípios, afirmando que a unidades fechadas poderão ser utilizadas como creches.
Apenas em 14 de novembro, em todas as escolas estudais, haverá reunião com pais e alunos para explicar a “reestruturação”. As incertezas têm preocupado, já que existe o receio de que a proposta superlote ainda mais as salas e tragam o fim de turmas no período noturno. De acordo com o governo, o projeto também irá separar fisicamente as escolas de Ensino Fundamental das escolas de Ensino Médio
Prefeitos criticam entrega de escolas
Pelo documento do governo do Estado, os municípios poderão “herdar” as escolas fechadas para a criação de creches, mas a medida tem gerado críticas dos prefeitos.
“Espero que o Estado faça o diálogo melhor. Eu não assumirei nenhum prédio do Estado onde tenha reclamação e movimento para não fechar a escola. Não tem possibilidade. Isso não pode ser feito de forma autoritária. Nunca fomos chamamos para discutir isso”, afirmou o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT).
O presidente do Consórcio Intermunicipal e prefeito de Rio Grande da Serra, Gabriel Maranhão (PSDB) cobra explicações do secretário estadual de Educação, Herman Jacobus Cornelis Voorwald, que foi convidado pela entidade a prestar explicações no dia 9 de novembro. “Nos preocupa o fechamento de escolas. Precisamos de explicações, pois não aceitaremos a diminuição de vagas”, garantiu o tucano.
*colaborou Karen Marchetti
Mesmo com o possível fechamento de 167 escolas em todo o Estado de São Paulo (17 somente no ABCD), o governo de Geraldo Alckmin (PSDB) acredita que a chamada “reestruturação” do ensino público, a ser aplicada pela gestão tucana em 2016, causará “melhoria do aprendizado” e será benéfica para alunos e professores. Nas últimas semanas, protestos têm sido realizados contra a proposta; nesta terça-feira (20/10), mais de 20 mil pessoas participaram de ato na Capital.
Para o governo Alckmin, o fechamento de escolas trará como resultado “a otimização dos espaços ociosos”, “potencializará” o ensino público, além da melhoria na qualidade de vida dos docentes. O documento que aponta os supostos benefícios da reorganização disponibilizado pela secretaria Estadual de Educação afirma também que o governado age com “coragem” para o enfrentamento dos problema educacionais.
Até o momento, apesar a lista divulgada pela Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) apresentado a prováveis escolas fechadas, o governo do Estado não apresentou nenhuma explicação.
Ainda no documento da secretaria de Educação, o encerramento das atividades de algumas escolas é confirmado: “A secretaria de Educação avaliou que a reorganização poderá gerar prédios ociosos” e transferiu a responsabilidade do fechamento aos municípios, afirmando que a unidades fechadas poderão ser utilizadas como creches.
Apenas em 14 de novembro, em todas as escolas estudais, haverá reunião com pais e alunos para explicar a “reestruturação”. As incertezas têm preocupado, já que existe o receio de que a proposta superlote ainda mais as salas e tragam o fim de turmas no período noturno. De acordo com o governo, o projeto também irá separar fisicamente as escolas de Ensino Fundamental das escolas de Ensino Médio
Prefeitos criticam entrega de escolas
Pelo documento do governo do Estado, os municípios poderão “herdar” as escolas fechadas para a criação de creches, mas a medida tem gerado críticas dos prefeitos.
“Espero que o Estado faça o diálogo melhor. Eu não assumirei nenhum prédio do Estado onde tenha reclamação e movimento para não fechar a escola. Não tem possibilidade. Isso não pode ser feito de forma autoritária. Nunca fomos chamamos para discutir isso”, afirmou o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT).
O presidente do Consórcio Intermunicipal e prefeito de Rio Grande da Serra, Gabriel Maranhão (PSDB) cobra explicações do secretário estadual de Educação, Herman Jacobus Cornelis Voorwald, que foi convidado pela entidade a prestar explicações no dia 9 de novembro. “Nos preocupa o fechamento de escolas. Precisamos de explicações, pois não aceitaremos a diminuição de vagas”, garantiu o tucano.
*colaborou Karen Marchetti
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