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DATA DA PUBLICAÇÃO 22/07/2012 | Educação
Proposta do governo para professores em greve causaria perda salarial, dizem sindicatos da Unifesp e UFABC
Docentes estão em greve há mais de dois meses; nova reunião será na próxima segunda

Representantes de professores da Unifesp e da UFABC anunciaram que a categoria rejeita a proposta feita pelo governo e que vai manter greve

Representantes de professores da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e da UFABC (Universidade Federal do ABC) anunciaram, em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira (20), que a categoria rejeita a proposta feita pelo governo e que vai manter a greve, que já dura mais de dois meses. Segundo Giorgio Romano, comandante local da greve da UFABC, o principal motivo é que o aumento de até 45% não configura ganho real para os docentes.

De acordo com dados divulgados pela UFABC, um professor associado 1, por exemplo, que atualmente recebe R$ 10.703,55, teria perda salarial de -1,69% ao ano. Segundo Virgínia Junqueira, presidente da Adunifesp (Associação de Docentes da Unifesp), a proposta feita pelo governo considera apenas a inflação a partir de fevereiro de 2012.

— Com isso, ela não prevê a perda salarial causada pela inflação desde 2010, quando os professores tiveram o último aumento.

De acordo com Ministério do Planejamento, que atua com o MEC (Ministério da Educação) para negociar o fim da greve, os dados apresentados pelos dois sindicatos consideram o índice de inflação do Dieese, enquanto a proposta feita pelo governo usa o índice do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), o que inviabiliza a comparação.

Dados apresentados pelo Ministério do Planejamento indicam que o reajuste dos docentes chegaria a 77,27% acima da inflação em 2015 para aqueles que atuam nas universidades; e 75,48% acima para professores dos institutos tecnológicos.

Negociação

Na próxima segunda-feira (23), representantes da Andes (Sindicato Nacional dos Docentes de Ensino Superior) devem se reunir novamente com o Ministério do Planejamento e com o MEC.

Durante a coletiva, os representantes da Unifesp e da UFABC afirmaram também que a categoria estaria disposta a negociar mantendo o salário atual, desde que fossem repostas as perdas causadas pela inflação desde 2010, para conseguir focar a negociação nos ajustes do plano de carreira.

Segundo Virgínia, a proposta de plano de carreira do governo não agrada a categoria.

— A tabela de vencimentos apresentada pelo governo não apresenta uma lógica estrutural. Nela, os índices de aumento entre níveis são variáveis. O que queremos é um aumento fixo entre cada nível de 5%.

Por Bianca Bibiano, do R7
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