DATA DA PUBLICAÇÃO 13/10/2008 | Política
Propaganda de Marta lança dúvidas sobre vida pessoal de Kassab
Na retomada da propaganda eleitoral gratuita pela TV, domingo, a principal novidade ficou por conta da ex-prefeita Marta Suplicy (PT). Além de colar definitivamente sua imagem à do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como já se esperava, ela adotou um tom mais agressivo com o intuito de lançar sombras e dúvidas sobre o nome de seu concorrente - o atual prefeito, Gilberto Kassab (DEM).
O programa principal, de 10 minutos, apresentado às 13h, associou Kassab à ditadura militar, ao lembrar que já pertenceu ao PL e ao PFL e agora é do DEM. Segundo o programa, são "partidos que nasceram da Arena e do PDS, as siglas que davam apoio incondicional à ditadura militar".
Em seguida, na primeira das inserções de 30 segundos reservadas para cada candidato nos intervalos comerciais das TVs, a propaganda petista ultrapassou a política, procurando atingir a imagem pessoal do oponente. Exibindo uma foto de Kassab em branco e preto, o locutor, num tom sombrio, fez indagações sobre o seu passado, encerrando da seguinte maneira: "É casado? Tem filhos?".
Com a candidata situada em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, os marqueteiros de Marta parecem ter definido sua estratégia para reverter o placar desfavorável: apostar na desconstrução da imagem do prefeito - cuja administração conta com a aprovação de 61% dos moradores da cidade.
Em outra inserção de 30 segundos, um executivo aparece num escritório vazio, como se tivesse sido roubado há pouco, enquanto o locutor diz: "E eu que achava que ele era o sócio ideal. Falava de números como se entendesse de tudo. Ele traiu minha confiança. Perdi tudo". O presidente da República apareceu com destaque no programa do PT. Elogiou a administração de Marta (2000-2004) e chegou a dizer que obras dela o inspiraram: "Muitas de suas experiências, inclusive, inspiraram projetos vitoriosos no meu governo".
No esforço para alavancar a candidata petista com a imagem de Lula, os marqueteiros insistiram num bordão que lembrou a campanha presidencial e ao mesmo tempo mostrou a tendência de se nacionalizar o debate eleitoral paulistano: "Com Marta e Lula a esperança vai vencer de novo". A ministra Dilma Roussef, da Casa Civil, também foi mobilizada para dizer que as idéias e os projetos de Marta "são plenamente afinados com os projetos do presidente Lula".
O programa principal, de 10 minutos, apresentado às 13h, associou Kassab à ditadura militar, ao lembrar que já pertenceu ao PL e ao PFL e agora é do DEM. Segundo o programa, são "partidos que nasceram da Arena e do PDS, as siglas que davam apoio incondicional à ditadura militar".
Em seguida, na primeira das inserções de 30 segundos reservadas para cada candidato nos intervalos comerciais das TVs, a propaganda petista ultrapassou a política, procurando atingir a imagem pessoal do oponente. Exibindo uma foto de Kassab em branco e preto, o locutor, num tom sombrio, fez indagações sobre o seu passado, encerrando da seguinte maneira: "É casado? Tem filhos?".
Com a candidata situada em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, os marqueteiros de Marta parecem ter definido sua estratégia para reverter o placar desfavorável: apostar na desconstrução da imagem do prefeito - cuja administração conta com a aprovação de 61% dos moradores da cidade.
Em outra inserção de 30 segundos, um executivo aparece num escritório vazio, como se tivesse sido roubado há pouco, enquanto o locutor diz: "E eu que achava que ele era o sócio ideal. Falava de números como se entendesse de tudo. Ele traiu minha confiança. Perdi tudo". O presidente da República apareceu com destaque no programa do PT. Elogiou a administração de Marta (2000-2004) e chegou a dizer que obras dela o inspiraram: "Muitas de suas experiências, inclusive, inspiraram projetos vitoriosos no meu governo".
No esforço para alavancar a candidata petista com a imagem de Lula, os marqueteiros insistiram num bordão que lembrou a campanha presidencial e ao mesmo tempo mostrou a tendência de se nacionalizar o debate eleitoral paulistano: "Com Marta e Lula a esperança vai vencer de novo". A ministra Dilma Roussef, da Casa Civil, também foi mobilizada para dizer que as idéias e os projetos de Marta "são plenamente afinados com os projetos do presidente Lula".
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