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DATA DA PUBLICAÇÃO 25/09/2015 | Educação
Pronatec não dá vantagem na volta ao mercado de trabalho, diz Fazenda
Estudo foi feito pelo Ministério da Fazenda.
Amostra reuniu mais de 160 mil pessoas pré-matriculadas em cursos.


Estudo feito pelo Ministério da Fazenda aponta que as beneficiados por cursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) não tiveram vantagem para se inserir no mercado de trabalho perante aqueles que não participaram do programa.

A pesquisa do Ministério da Fazenda avalia a situação de 161.985 pessoas pré-matriculadas em cursos do Pronatec que tinham sido desligadas de empregos formais. O período analisado é de outubro de 2011 até junho de 2013.

Os dados mostram que o porcentual de profissionais que estava no programa e tinha carteira assinada era de 14,2%, enquanto para o grupo que não cursava era de 22% de inserção no mercado forma. Ao final do curso, de acordo com a pesquisa, o porcentual era de 25,9% em ambos os casos.

O Pronatec foi criado para dar acesso a cursos profissionalizantes a estudantes de baixa renda e foi utilizado como uma das principais bandeiras de campanha da presidente Dilma Rousseff.

Cortes no programa
O programa é alvo de cortes dentro do governo federal. Ele deve oferecer, até 2018, cerca de metade do número de vagas prometido pela presidente Dilma Rousseff (PT). A previsão faz parte do Plano Plurianual (PPA), divulgado pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

Quando lançou a segunda etapa do Pronatec, em 2014, Dilma afirmou que a meta do programa era alcançar 12 milhões de matrículas durante o seu segundo mandato. O número, no entanto, não deve superar os 6,3 milhões nem se contadas as aberturas de vagas previstas para 2019, conforme dados do PPA.

Em 2015, primeiro ano de governo com o lema “Brasil, Pátria Educadora” , a Educação do país sofreu um corte de verbas. O MEC teve um bloqueio de R$ 9,42 bilhões no orçamento, o terceiro em ordem de grandeza entre todos os ministérios. O valor aprovado pelo Legislativo era de R$ 48,81 bilhões e recuou para R$ 39,38 bilhões – uma limitação de 19,3%.

"Mesmo em um ano de ajuste fiscal, o governo federal vai ofertar um total de 1,3 milhão de novas vagas pelo Pronatec", ressaltou o MEC. O número é o menor desde o ano de lançamento do programa, em 2011, quando 770 mil pessoas efetuaram matrícula. Em uma comparação com 2014, por exemplo, a diminuição no ritmo de abertura de novas vagas chega a 57%.

Por G1, em São Paulo
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