DATA DA PUBLICAÇÃO 07/11/2007 | Política
Promotor do Gaerco diz que empresário de S.Caetano falou a verdade
O promotor do Gaerco (Grupo de Atuação Especial Regional de Repressão ao Crime Organizado) Roberto Wider Filho diz não ter mais dúvidas de que o empresário Antônio José Cressoni pagou um Fundo de Reserva – devolução de até 25% de valores de licitações vencidas – durante a gestão do ex-prefeito de São Caetano Luiz Tortorello.
O MP (Ministério Público) investiga o caso há três meses, desde que o Diário publicou, em 4 de agosto, a denúncia feita pelo empresário. Cressoni disse que devolvia parte dos pagamentos recebidos pelas obras que fazia na Prefeitura. A devolução, segundo o empresário, era feita ao engenheiro José Gaino. De 1997 a 2004, o Fundo teria recebido cerca de R$ 4 milhões.
“Isso já está claro para mim. Até agora não peguei mentira nas provas documentais apresentadas pelo Cressoni. Estou convencido de que este Fundo de Reserva de fato existiu”, disse o promotor.
Terça-feira, Wider ouviu duas testemunhas. Uma delas é o gerente do Banespa Orlando Manoel – que depois virou diretor financeiro da Prefeitura –, que teria testemunhado a entrega de um cheque de Cressoni a integrantes da administração de São Caetano. “Segundo Cressoni, o gerente presenciou a entrega de um cheque de R$ 200 mil, que seria para o Fundo. Mas o Orlando disse que não se lembrava.”
Dos 95 processos de licitação da Prefeitura naquele período, o MP já encontrou irregularidades em mais de 80. Agora, Wider aguarda receber, nos próximos dias, relatório do TCE (Tribunal de Contas do Estado), concluído na última quinta-feira. “Vou juntar a análise deles com as nossas investigações. Acredito que até o final do ano já tomaremos as primeiras medidas judiciais.”
O secretário de Comunicação da Prefeitura de São Caetano, Silvio Minciotti, disse que a administração não teria o que comentar. “Apenas ficamos satisfeitos de saber que ele está concluindo os trabalhos de investigação. Mas ainda aguardamos o resultado do relatório do TCE.”
O MP (Ministério Público) investiga o caso há três meses, desde que o Diário publicou, em 4 de agosto, a denúncia feita pelo empresário. Cressoni disse que devolvia parte dos pagamentos recebidos pelas obras que fazia na Prefeitura. A devolução, segundo o empresário, era feita ao engenheiro José Gaino. De 1997 a 2004, o Fundo teria recebido cerca de R$ 4 milhões.
“Isso já está claro para mim. Até agora não peguei mentira nas provas documentais apresentadas pelo Cressoni. Estou convencido de que este Fundo de Reserva de fato existiu”, disse o promotor.
Terça-feira, Wider ouviu duas testemunhas. Uma delas é o gerente do Banespa Orlando Manoel – que depois virou diretor financeiro da Prefeitura –, que teria testemunhado a entrega de um cheque de Cressoni a integrantes da administração de São Caetano. “Segundo Cressoni, o gerente presenciou a entrega de um cheque de R$ 200 mil, que seria para o Fundo. Mas o Orlando disse que não se lembrava.”
Dos 95 processos de licitação da Prefeitura naquele período, o MP já encontrou irregularidades em mais de 80. Agora, Wider aguarda receber, nos próximos dias, relatório do TCE (Tribunal de Contas do Estado), concluído na última quinta-feira. “Vou juntar a análise deles com as nossas investigações. Acredito que até o final do ano já tomaremos as primeiras medidas judiciais.”
O secretário de Comunicação da Prefeitura de São Caetano, Silvio Minciotti, disse que a administração não teria o que comentar. “Apenas ficamos satisfeitos de saber que ele está concluindo os trabalhos de investigação. Mas ainda aguardamos o resultado do relatório do TCE.”
Assine nosso Feed RSSAs últimas | Política
25/09/2018 | Bolsonaro inicia dieta branda e faz caminhada fora do quarto, diz boletim
21/09/2018 | Bolsonaro diz nunca ter cogitado volta da CPMF e fixa postagem no seu Twitter
20/09/2018 | Ibope: Em São Paulo, Bolsonaro se isola com 30% das intenções de voto
As mais lidas de Política
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda