DATA DA PUBLICAÇÃO 27/05/2014 | Economia
Promoção gera alta nos financiamentos
Apesar de contar com alguns dias úteis a mais, abril garantiu evolução significativa nos financiamentos de veículos novos, com 264 mil operações, frente ao mês anterior, que registrou 229 mil. A alta mensal foi de 11%. Março, que teve 244 mil unidades financiadas, acumulou queda de 8% contra fevereiro. Como não houve mudança no cenário econômico, e a restrição de credito continua intensa, a reviravolta é explicada pelas promoções que as montadoras têm realizado, como acréscimo de itens e descontos.
Na relação anual, abril teve recuo de 12%, já que o mesmo mês em 2013 teve 300 mil financiamentos. Mas houve desaceleração da queda. Março registrou 19% a menos operações do que em igual período do ano anterior, quando foram contratados 284 mil.
Os dados são da Cetip, entidade que opera o SNG (Sistema Nacional de Gravames), base de informações das instituições financeiras referentes a operações de crédito com veículos em todo o Brasil.
“Considerando o índice de taxa de juros (alto) atual e que os bancos e financeiras estão mais rigorosos, o resultado (dos financiamentos) é reflexo das promoções das montadoras”, observou o professor de Finanças da USP-RP (Universidade de São Paulo – Campus Ribeirão Preto) Fabiano Guasti Lima. “O cenário econômico também não melhorou muito. E as promoções seriam a saída para manter as vendas.”
Presidente do Sincodiv-SP (Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos do Estado de São Paulo), Octavio Leite Vallejo concordou que as promoções geram efeito positivo, principalmente por causa da “cautela” das financeiras. “Hoje, aprovações só com 50% de entrada. Abaixo disso, apenas com análise de perfil do cliente, como (por exemplo) se ele tem nome sujo, há quanto tempo está empregado e mais detalhes, para minimizar o risco de inadimplência”, garantiu. “Mas os bancos de montadoras têm trabalhado com juros zero. Isso também é um atrativo”, acrescentou.
Pela comparação mensal, destacou o diretor da ADK Consultoria Automotiva, Paulo Roberto Garbossa, o resultado é positivo, de alta de 11% em abril. “Não adianta comparar com o ano passado, que era um período com incentivo para compra, com recorde de vendas. Temos que analisar o período atual para saber se o resultado é bom ou não. Se eu tivesse vendido um, e neste ano dois, seria alta de 100% já.”
COPA
Para Garbossa, apesar do resultado de abril, maio e junho podem gerar impacto negativo nos financiamentos de veículos. “As pessoas querem comprar corneta e TV. Ninguém vai trocar de carro na Copa (do Mundo).”
Vallejo disse que dois dias úteis a menos no Carnaval significaram decréscimo de 10% nas vendas. “E só no começo da Copa será quase uma semana a menos.”
Na relação anual, abril teve recuo de 12%, já que o mesmo mês em 2013 teve 300 mil financiamentos. Mas houve desaceleração da queda. Março registrou 19% a menos operações do que em igual período do ano anterior, quando foram contratados 284 mil.
Os dados são da Cetip, entidade que opera o SNG (Sistema Nacional de Gravames), base de informações das instituições financeiras referentes a operações de crédito com veículos em todo o Brasil.
“Considerando o índice de taxa de juros (alto) atual e que os bancos e financeiras estão mais rigorosos, o resultado (dos financiamentos) é reflexo das promoções das montadoras”, observou o professor de Finanças da USP-RP (Universidade de São Paulo – Campus Ribeirão Preto) Fabiano Guasti Lima. “O cenário econômico também não melhorou muito. E as promoções seriam a saída para manter as vendas.”
Presidente do Sincodiv-SP (Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos do Estado de São Paulo), Octavio Leite Vallejo concordou que as promoções geram efeito positivo, principalmente por causa da “cautela” das financeiras. “Hoje, aprovações só com 50% de entrada. Abaixo disso, apenas com análise de perfil do cliente, como (por exemplo) se ele tem nome sujo, há quanto tempo está empregado e mais detalhes, para minimizar o risco de inadimplência”, garantiu. “Mas os bancos de montadoras têm trabalhado com juros zero. Isso também é um atrativo”, acrescentou.
Pela comparação mensal, destacou o diretor da ADK Consultoria Automotiva, Paulo Roberto Garbossa, o resultado é positivo, de alta de 11% em abril. “Não adianta comparar com o ano passado, que era um período com incentivo para compra, com recorde de vendas. Temos que analisar o período atual para saber se o resultado é bom ou não. Se eu tivesse vendido um, e neste ano dois, seria alta de 100% já.”
COPA
Para Garbossa, apesar do resultado de abril, maio e junho podem gerar impacto negativo nos financiamentos de veículos. “As pessoas querem comprar corneta e TV. Ninguém vai trocar de carro na Copa (do Mundo).”
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