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DATA DA PUBLICAÇÃO 01/02/2018 | Economia
Prometeon reduz jornada e anuncia que não renovará com 180 operários
Prometeon reduz jornada e anuncia que não renovará com 180 operários Segundo sindicato, ex-Pirelli volta a operar seis dias por semana e até 31 de março fará cortes. Foto: Celso Luiz/DGABC
Segundo sindicato, ex-Pirelli volta a operar seis dias por semana e até 31 de março fará cortes. Foto: Celso Luiz/DGABC
Trabalhadores da Prometeon, antiga Pirelli, foram informados ontem, em assembleia realizada pelo Sindicato dos Borracheiros da Grande São Paulo, que a jornada de trabalho na fábrica de Santo André será reduzida para seis dias da semana, e que 180 trabalhadores com contrato de trabalho por tempo determinado não seguirão na empresa.

“A Prometeon não é obrigada a renovar o contrato se não quiser. A maioria está na empresa há cerca de um ano, mas tem gente também que está há dois ou três anos. No entanto, a notícia foi recebida com muita tristeza pelos funcionários. Eles estão chocados”, conta o presidente do sindicato, Marcio Ferreira. “O País ainda está em crise e há muitos pneus agrícolas estocados. A empresa contava com o aumento da produção de produtos para atender ao agronegócio, o que não se confirmou”, justifica, ao atribuir o motivo à firma.

O sindicalista diz que a entidade está tentando negociar com a companhia a saída de pessoas em condições de se aposentar, com aposentadoria especial que estão realocadas e aquelas que desejam sair da fábrica. Hoje, cerca de 2.000 profissionais atuam na planta do Grande ABC.

Segundo Ferreira, os desligamentos ocorrerão em 31 de março, quando a fábrica de pneus para tratores, máquinas, caminhões e ônibus voltará a funcionar apenas seis dias por semana, e não mais ininterruptamente. Em agosto do ano passado o ritmo de trabalho foi ampliado para 24 horas por dia, diante do anúncio do aporte de R$ 80 milhões na planta da região até 2019, que, somada à conclusão de ciclo que injetou R$ 30 milhões na linha agrícola da unidade, totalizaria R$ 110 milhões. À época, haviam sido contratados 378 operários (180 por tempo determinado), a fim de reforçar a linha de produção dos pneus agrícolas, e era esperada a admissão de outros 400 para o meio deste ano, na área de pesados (caminhões e ônibus).

“Tivemos uma bolha na demanda por pneus agrícolas do meio até o fim do ano passado. Mas não temos mais onde colocar pneus. Por isso voltaremos a trabalhar de segunda a sábado, em escala de 6x1 (atua seis dias e folga um), em vez da atual 5x3 (trabalha cinco e descansa três)”, assinala Ferreira. Perguntado sobre a influência da maior demanda do setor automotivo, ele explica que não há impacto pelo fato de este produto ser confeccionado em Campinas (Interior). Em Santo André, 60% da produção é de pneumáticos agrícolas e 40%, de pesados.

Questionada sobre a continuidade dos investimentos até o ano que vem, a fabricante de pneus Pirelli sinaliza que não haverá mudanças, e nega os cortes. “A Prometeon confirma reunião com o sindicato, que em linhas gerais tratou da realocação de pessoas entre as linhas de produção em função de necessidade fabril. Não há planos de demissões ou de parar investimentos.”

Por Soraia Abreu Pedrozo - Diário do Grande ABC
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