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DATA DA PUBLICAÇÃO 20/10/2009 | Setecidades
Projeto para trânsito do Grande ABC está engavetado
Apontada por especialistas como uma das saídas para desafogar o tráfego caótico da região, a proposta de gestão compartilhada do trânsito - que poderia viabilizar a criação de um serviço integrado de monitoramento entre os municípios - está parada nos corredores do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC. Não há previsão, em curto ou médio prazos, para a proposta se tornar realidade.

Um exemplo do caos que a falta de políticas de trânsito pode acarretar foi percebido ontem por milhares de motoristas. Um acidente sem vítimas, na Avenida Piraporinha, em Diadema, interrompeu o tráfego e causou congestionamentos em cinco cidades da região, durante toda a manhã.

Constituído para discutir soluções regionais de trânsito, o Núcleo Estratégico de Mobilidade, que reúne profissionais das sete prefeituras, não está atualmente ocupado com a questão.

Estudos dimensionando o reflexo do tráfego nas vias de ligação entre os municípios foram realizados pela entidade há quatro anos, porém, nenhum efeito prático foi sentido.

"Sobre a integração da gestão (de trânsito no Grande ABC) propriamente dita, não temos planos em curto e médio prazo. É uma questão necessária, mas não é um dos focos do debate do grupo, que está focado no fomento de alternativas e melhorias para o transporte público", afirmou o coordenador de projetos do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC Marcelo Liochi.

Para a entidade, contudo, a opção por discutir temas acerca do transporte coletivo já é uma forma de resolver partes de outros problemas de trânsito, como os congestionamentos, por exemplo.

Benefícios - Na opinião da especialista em trânsito e colunista do Diário Cristina Baddini, uma das vantagens da gestão compartilhada seria a flexibilização do uso das vias e a possibilidade de realizar intervenções conjuntas no tráfego. "O Consórcio deveria assumir esse papel central de realizar um controle unificado. O sistema iria operar de forma bem melhor e iria gerar bem menos impactos para a vida da população", destacou.

Para o superintendente da ANTP (Associação Nacional dos Transportes Públicos), Marcos Bicalho, o compartilhamento de informações entre as prefeituras e a criação de planos de emergência, podem não solucionar, mas minimizariam os problemas de trânsito.

"O desafio é fazer as cidades conversarem, pois são muitos os órgãos que tratam do trânsito. Em geral, esses departamentos debatem pouco, mas deveriam se reunir muito mais vezes", afirmou.

Lembrando que o trânsito da região não é estrangulado somente quando se verificam acidentes nos corredores mais movimentados, o especialista sugere ainda outra serventia para os planos de emergência.

"O tráfego do Grande ABC também sofre constantemente com enchentes de verão, e essa é uma outra situação que poderia ter o prejuízo", completou Bicalho.

Por André Vieira e Evandro Enoshita - Diário do Grande ABC
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