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DATA DA PUBLICAÇÃO 23/03/2016 | Cidade
Projeto de regulamentação de táxis causa discórdia em Mauá
Projeto de regulamentação de táxis causa discórdia em Mauá Táxis passarão a ter novas regras em Mauá. Foto: Rodrigo Pinto
Táxis passarão a ter novas regras em Mauá. Foto: Rodrigo Pinto
Governo pretende aumentar 50 vagas neste ano, mas categoria diz que não foi ouvida no projeto de lei

As novas regras aos táxi em Mauá foram aprovadas em primeira votação na Câmara dos Vereadores, nesta terça-feira (22/03), sob reclamação de um grupo de condutores. A regulamentação deve proporcionar aumento no número de veículos e propõe mudanças em regras para cobranças de tarifas por viagens. Representantes do Sindicato Taxistas e Transportadores asseguram que não foram ouvidos pelo governo do prefeito Donisete Braga (PT), que contesta a afirmação.

De acordo com representantes do Sindicato Taxistas e Transportadores, Mauá tem uma frota de 135 táxis, mas com a regulamentação das novas normas, o governo pretende abrir mais 50 vagas para o serviço ainda neste ano. No projeto, a gestão petista diz que o ABCD tem um táxi para cada 1.703 habitantes, mas em Mauá, a discrepância aumenta um veículo a cada 3.135 moradores.

Há 20 anos como taxista Leandro do Couto, um dos representantes do sindicato, avaliou que a Mauá tem o “perfil de cidade dormitório” e a atual demanda corresponde à oferta. “Não somos contra o aumento do número de táxis, mas o governo não abriu diálogo com a gente. Pode não haver serviço para todos e consequentemente pode reduzir o ganho dos motoristas”, justificou.

Outra mudança criticada pela categoria é a alteração da regra para cobrança de tarifa para viagens fora do município. Hoje, os taxistas cobram 50% sobre o valor da serviço ao passar da divisa de uma cidade. Com a regulamentação, o usuário fica isento dessa taxa após 5 km após passar do limite do município e passa a ser cobrado 20% acrescentado sobre a quantia da “corrida” entre 5km a 15 km e 50% após 15 km de distância.

O secretário municipal de Governo, Edílson de Paula (PT), avaliou que essa regra ainda pode ser alterada, mas afirmou que a gestão petista não foi procurada por taxistas para discutir o projeto. “O nosso governo trabalha com a ideia de que a cidade está crescendo e o numero de táxi parou, que é proporcionalmente pequeno e o município precisa de mais carros. Quem está na área de conforto, com certeza não quer que aumente, mas vamos fazer algo com responsabilidade”, atestou.

Entre outras alterações, o município passa a exigir que os carros passem a ter no máximo cinco anos de fabricação, todos padronizados pela cor branca e 10% da frota será adaptada para pessoas com deficiência física. O projeto de lei passa por segunda votação na próxima semana.

Por Bruno Coelho - ABCD Maior
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