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DATA DA PUBLICAÇÃO 09/03/2017 | Setecidades
Projeto de nova marginal segue no papel
Projeto de nova marginal segue no papel Foto: Celso Luiz/DGABC
Foto: Celso Luiz/DGABC
Anunciada no ano passado pela Ecovias, concessionária responsável pelo Sistema Anchieta-Imigrantes, a construção de mais uma marginal na Rodovia Anchieta (SP-150), no trecho de São Bernardo sentido Capital, segue sem data para sair do papel. A previsão inicial era a de que toda a obra fosse concluída em meados de maio de 2018, tendo já nos primeiros meses deste ano o início das intervenções mais pesadas, incluindo movimentação de homens e maquinário. No entanto, entraves burocráticos no processo de liberação de alvarás e licenças adiaram o cronograma anunciado em 2016.

Segundo a Ecovias, no momento, a concessionária tem empenhado esforços para finalizar, nos próximos 30 dias, os serviços preliminares da obra, como desenvolvimento de projetos, pedidos de licença e preparação da área. A expectativa é a de que, a partir da conclusão desta etapa, técnicos divulguem o planejamento para execução dos trabalhos. A concessionária não estipulou prazo concreto para que o cronograma seja efetivado.

Prevista no contrato de concessão da rodovia, a nova marginal da Rodovia Anchieta contará com três faixas de rolamento e uma de acostamento do km 18 ao km 23, sentido São Paulo. A estimativa é a de que a obra tenha orçamento estimado em R$ 80 milhões.

De acordo com a Ecovias, para a execução da obra não haverá necessidade de nenhuma desapropriação de residência ou comércio localizado no entorno da nova marginal. Além disso, visando o mínimo de impacto possível ao tráfego da via, a ideia inicial é a de que as intervenções sejam realizadas em períodos com fluxo menor de veículos. Qualquer intervenção pontual necessária na obra será estudada previamente.

Se iniciada neste ano, a construção da nova marginal da Rodovia Anchieta ocorrerá quatro anos depois de a Ecovias inaugurar a quinta pista da Rodovia dos Imigrantes, em maio de 2013. A faixa adicional, com extensão de 13,5 quilômetros e que vai da interligação planalto (km 39,7) até o acesso ao Trecho Sul do Rodoanel (km 26,2) custou, à época, R$ 19,1 milhões.

SOLUÇÃO

Embora a Ecovias não informe a estimativa de acessos que a via terá, a expectativa é a de que a marginal seja alternativa mais eficaz para motoristas que desejam chegar aos bairros Assunção, Alvarenga e Centro, além de vias importantes de São Bernardo, tais como o Viaduto Moisés Cheid, avenidas Presidente João Café Filho, Capitão Casa e Senador Flaquer.

A expectativa é a de que, com a construção da pista, motoristas que seguem sentido Capital pela nova marginal encontrem melhores condições de tráfego. Atualmente, segundo a Ecovias, por dia aproximadamente 70 mil veículos passam pelo trecho.

O Sistema Anchieta-Imigrantes é hoje o responsável pelo pedágio mais caro do País. Reajustada no ano passado, a tarifa é de R$ 25,20.

Trecho sofre com congestionamentos diários

Responsável por receber demanda de 70 mil veículos por dia, no sentido Capital, o trecho que receberá a construção de nova marginal na Via Anchieta, entre o km 18 e o km 23, tem se tornado tormento para quem passa pela rodovia.

O principal problema está exatamente no km 18, localizado na região do bairro Piraporinha. As saídas deste ponto, responsáveis por dar acesso a avenidas importantes de São Bernardo e Diadema, tais como Piraporinha, Kennedy e Álvaro Guimarães, sofrem diariamente com o congestionamento.

O tráfego intenso se estende para saídas localizadas no km 22 (acesso para região Central de São Bernardo) e km 23 (acesso para as avenidas Brigadeiro Faria Lima e Rotary).

O problema denunciado no ano passado pelo Diário é visto por especialista como consequência da saturação do sistema viário da região. “Os congestionamentos das principais avenidas do Grande ABC cada dia mais se agravam e a rodovia, por fazer a ligação com a Capital passando por essas cidades, acabou sendo uma solução encontrada para fugir do tráfego intenso. Mas isso se acentuou tanto que, como consequência, vemos as saídas sobrecarregadas”, explicou, à época, o especialista na área de Mobilidade Urbana da UFABC (Universidade Federal do ABC) Humberto de Paiva Júnior.

Por Daniel Macário - Diário do Grande ABC
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