DATA DA PUBLICAÇÃO 16/12/2015 | Educação
Projeto arrecada verba para conectar voluntários e alunos da rede pública
Estudantes cadastram pedidos e pessoas se voluntariam a atendê-los.
Com crowdfunding, objetivo é expandir projeto para todo o Brasil.
Conectar sonhos e vontades de alunos de escolas públicas a voluntários dispostos a falar sobre seu assunto do coração. Essa é a proposta da plataforma Quero na Escola, lançada em agosto deste ano.
Alunos cadastram seus pedidos no site e as pessoas se voluntariam a atendê-los. Desde sua criação, o projeto já atendeu dez pedidos de cinco escolas da cidade de São Paulo envolvendo 380 alunos. Já foram realizadas oficinas de fotografia, truques de mágica, contação de história e até uma palestra sobre feminismo para mais de 170 alunos na Escola Estadual Joaquim Alvarez Cruz, em Parelheiros, Zona Sul de São Paulo. Tudo é feito voluntariamente.
Para poder atender pedidos de alunos de todo o país, o Quero na Escola lançou um crowdfunding, uma campanha de financiamento coletivo na internet para arrecadar R$ 25.900.
Segundo a coordenadora do projeto, Cinthia Rodrigues, o dinheiro vai servir para alavancar o projeto e expandi-lo para o Brasil todo. O objetivo é usar a verba para que a equipe visite as escolas, atualize o site e as redes sociais, aprimore o sistema e cubra demais despesas.
“A nossa principal intenção é conexão entre a sociedade e a escola. A sociedade precisar olhar aquele muro da escola e ver gente, ter a lembrança de um menino e uma menina que ela atendeu. A escola não pode ser abstrata”, diz Cinthia. Para ela, ao participar de uma atividade na escola, os pais podem ter sua visão transformada. "Queremos ajudar a sociedade a se apropriar da educação. Hoje os professores e os diretores se sentem sozinhos."
Surfe em Florianópolis
O site já abriga mais de 150 pedidos de alunos de toda a parte do país. Variam de aulas de artesanato, palestras sobre direitos humanos, igualdade de gênero e até constituição.
O próximo pedido que será realizado é o de dois meninos de 11 anos de uma escola de Florianópolis que querem aprender a surfar. Dois surfistas já se habilitaram a ensinar.
Cinthia lembra que não é difícil atrair os voluntários para atender aos pedidos. "Os voluntários vêm sozinhos pois estamos falando do seu assunto do coração. Tanto para o adolescente [que faz o pedido] quanto para o voluntário, aquele assunto é elementar."
As doações, de qualquer valor, podem ser feitas até as 23h59 do dia 25 de dezembro, pelo site https://www.catarse.me/queronaescola. Até esta terça-feira, 57% da meta havia sido atingida. Ou as doações atingem 100% da meta ou nenhum real será destinado.
Com crowdfunding, objetivo é expandir projeto para todo o Brasil.
Conectar sonhos e vontades de alunos de escolas públicas a voluntários dispostos a falar sobre seu assunto do coração. Essa é a proposta da plataforma Quero na Escola, lançada em agosto deste ano.
Alunos cadastram seus pedidos no site e as pessoas se voluntariam a atendê-los. Desde sua criação, o projeto já atendeu dez pedidos de cinco escolas da cidade de São Paulo envolvendo 380 alunos. Já foram realizadas oficinas de fotografia, truques de mágica, contação de história e até uma palestra sobre feminismo para mais de 170 alunos na Escola Estadual Joaquim Alvarez Cruz, em Parelheiros, Zona Sul de São Paulo. Tudo é feito voluntariamente.
Para poder atender pedidos de alunos de todo o país, o Quero na Escola lançou um crowdfunding, uma campanha de financiamento coletivo na internet para arrecadar R$ 25.900.
Segundo a coordenadora do projeto, Cinthia Rodrigues, o dinheiro vai servir para alavancar o projeto e expandi-lo para o Brasil todo. O objetivo é usar a verba para que a equipe visite as escolas, atualize o site e as redes sociais, aprimore o sistema e cubra demais despesas.
“A nossa principal intenção é conexão entre a sociedade e a escola. A sociedade precisar olhar aquele muro da escola e ver gente, ter a lembrança de um menino e uma menina que ela atendeu. A escola não pode ser abstrata”, diz Cinthia. Para ela, ao participar de uma atividade na escola, os pais podem ter sua visão transformada. "Queremos ajudar a sociedade a se apropriar da educação. Hoje os professores e os diretores se sentem sozinhos."
Surfe em Florianópolis
O site já abriga mais de 150 pedidos de alunos de toda a parte do país. Variam de aulas de artesanato, palestras sobre direitos humanos, igualdade de gênero e até constituição.
O próximo pedido que será realizado é o de dois meninos de 11 anos de uma escola de Florianópolis que querem aprender a surfar. Dois surfistas já se habilitaram a ensinar.
Cinthia lembra que não é difícil atrair os voluntários para atender aos pedidos. "Os voluntários vêm sozinhos pois estamos falando do seu assunto do coração. Tanto para o adolescente [que faz o pedido] quanto para o voluntário, aquele assunto é elementar."
As doações, de qualquer valor, podem ser feitas até as 23h59 do dia 25 de dezembro, pelo site https://www.catarse.me/queronaescola. Até esta terça-feira, 57% da meta havia sido atingida. Ou as doações atingem 100% da meta ou nenhum real será destinado.
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