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DATA DA PUBLICAÇÃO 09/05/2014 | Cidade
Programa Mais Educação beneficia mais de 1.200 alunos
Programa Mais Educação beneficia mais de 1.200 alunos Objetivo do programa é a criança permanecer mais tempo na escola com atividades extracurriculares. Crédito: Evandro Oliveira
Objetivo do programa é a criança permanecer mais tempo na escola com atividades extracurriculares. Crédito: Evandro Oliveira
Programa do governo federal lançado em Mauá nesta quarta (7), aproveita o tempo livre dos alunos com atividades culturais e esportivas

O lançamento do Programa Mais Educação, do Governo Federal, em Mauá, reuniu dezenas de profissionais da área, o prefeito Donisete Braga, a secretária de Educação, Lairce de Aguiar, a professora Selma Rocha, pais e conselheiros escolares, na cerimônia realizada no Centro de Formação de Professores Dr. Miguel Arraes, na noite desta quarta-feira (7). Em 14 escolas municipais, o programa vai beneficiar 1.044 alunos de primeiro ano, de diversos bairros, e mais 200 do primeiro ao nono ano, estes, da Escola Cora Coralina, no Jardim Estrela.

“O governo prioriza a educação como forma de formar cidadãos. Preocupados com isso, além de avançar na questão pedagógica e de formação dos profissionais, estamos finalizando o certame licitatório para melhorar os espaços escolares. Tudo isso é fundamental para a valorização e desenvolvimento das nossas crianças e adolescentes”, afirmou o prefeito. Braga citou ainda a reunião que participou com o reitor da Universidade Federal do ABC (UFABC), em que formataram o modelo de polo da instituição que será implantado na cidade. Isso ocorrerá nas dependências da Escola Preparatória da UFABC, enquanto não se define sobre cursos de graduação.

“O objetivo do Mais Educação é a criança permanecer mais tempo na escola com atividades extracurriculares. Serão 1.244 alunos em 14 escolas, com 52 turmas em 78 atividades diferentes, de acordo com o escolhido para a turma. Isso vem somar ao processo de aprendizagem”, explicou Lairce.

Segundo a historiadora, consultora e ex-secretária de Educação da Prefeitura de São Paulo, Selma Rocha, “Mauá qualifica a experiência na escola na perspectiva coletiva. Na medida em que as pessoas se envolvem, passam a pensar que as políticas de desenvolvimento estão integradas à política educacional.” Exemplo disso é o fato de que as propostas de atividades, definição de espaços e estratégias foram construídas pela equipe pedagógica da Secretaria de Educação, com participação de pais e conselheiros escolares.

Na Escola Darci Ribeiro, a conselheira Solange Olai Rodrigues exemplifica. “Foram várias cabeças pensando a questão do espaço, já que se trata de uma escola pequena e são 100 alunos no Mais Educação. Os pais estão aderindo pensando na possibilidade de ampliação do conhecimento de seus filhos, com mais prazer e mais tempo”, citou.

A execução do programa começou na segunda-feira (5), com a reunião entre pais, diretores, conselheiros e monitores nas 14 escolas. Na terça e quarta-feira, as crianças já começaram as atividades. Na Escola Samir Auada, no Jardim Guapituba, por exemplo, duas turmas de vinte alunos do período da tarde se revezaram entre atividades com computadores, que servirão para aplicar conhecimentos de alfabetização e matemática, e uma roda de música e poesia, para despertar interesse cultural, explica a monitora Diana Pereira Folha.

O programa ainda promove a participação de voluntários, que recebem ajuda de custo de R$ 20 a hora. Como a criança fica três horas além das quatro normais de aula, isso pode representar até R$ 400 no orçamento. É o caso de Célia Maria Santos Oliveira, que tem formação em Magistério e uma experiência de 25 anos com crianças como catequista: “conheço a escola há 15 anos, quando meu filho mais velho estudou aqui”. Agora, ela acompanha a filha, Gabrielly Santos Oliveira, de seis anos, que integra a turma que ela cuida.

As crianças já aprovaram a novidade. “É legal porque a gente aprende muitas coisas” diz Laís Santos dos Anjos. “É melhor que ficar em casa vendo TV”, garante Ana Carolina Alves Ferreira. “Quero aprender a fazer horta. Na minha casa, o girassol que eu plantei morreu”, lembra Lívia Rodrigues de Souza. Outro aspecto importante do programa é a interação entre as crianças: “eu tinha vergonha de conversar, agora, já fiz amizade com a Lívia”, completa Maria Gabriela Souza Godóis.

Por PMM - Redação
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