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DATA DA PUBLICAÇÃO 16/08/2009 | Saúde e Ciência
Profissionais da Saúde temem gripe A
Enquanto as autoridades divergem sobre o número de vítimas que a Influenza A H1N1 (gripe suína) tem feito no País, o drama para quem convive por necessidade com os possíveis infectados também é preocupante. Profissionais da saúde acabam correndo mais risco de contato com o vírus do que outras pessoas. O perigo faz com que os locais de atendimento tomem medidas de maior precaução para protegerem médicos e enfermeiros.

A clínica de enfermagem da USCS (Universidade Municipal de São Caetano do Sul) também adotou a recomendação do governo estadual para as instituições de ensino e paralisou o atendimento cujo retorno é amanhã. A clínica que atende à comunidade da região está preocupada com a disseminação da gripe, assim como outros hospitais que tomaram medidas de precaução contra a pandemia.

Para a professora de enfermagem, Dra. Maria Cristina Mazzaia, o cuidado deve ser constante. "Todo os funcionários precisam estar uniformizados, usando as máscaras para proteção e terem cuidado muito grande com a limpeza das mãos. Quando um paciente chegar com quadro gripal ele precisa ser rapidamente atendido e também deve ser oferecida a máscara para o uso", disse ela.

A Secretaria de Saúde de São Caetano recomendou que todos os funcionários da rede municipal de saúde realizem o primeiro atendimento com máscaras, assim como todos os pacientes e os que chegarem com sintomas de gripe para sua segurança e dos demais. No Hospital de Emergências Albert Sabin há sala de espera separada e uma enfermaria isolada para os casos de gripe A.

Maria Cristina acredita que existam motivos para que as pessoas fiquem mais preocupadas com o vírus e concorda com as medidas restritivas que estão sendo tomadas pelas prefeituras. "É preciso ter muito cuidado. As medidas de restrições das aulas foram muito boas para evitar que a contaminação das crianças pudesse aumentar. Acho que deveria existir essa precaução também em outros lugares como ônibus, casas de show, e outros locais onde exista aglomeração de pessoas", explicou a doutora.

Cuidados no retorno às aulas
Preocupados com a volta às aulas, as instituições e municípios realizam uma série de medidas para o retorno dos alunos. "Todos estão informados, por meio de panfletos, sobre as medidas para se evitar o contágio. Disponibilizamos em todos os banheiros, das 54 escolas da rede, sabonete líquido e papel toalha. Ofereceremos ainda mais atividades ao ar livre e manteremos portas e janelas sempre abertas", comentou a secretária de Educação de São Caetano, Magali Aparecida Pinto.

Após o adiamento das aulas por duas semanas, as medidas profiláticas para ajudar no combate à disseminação do vírus da gripe também chegaram à universidade. Na volta dos alunos, amanhã, a USCS irá distribuir a cada um deles um frasco com 50 gramas de álcool gel a 70%. O produto foi manipulado na Farmácia-Escola da Universidade e será entregue no início dos períodos da manhã e noite pelos próprios alunos da área, e por representantes do Diretório Central dos Estudantes. O gel também estará à disposição em recipientes próprios distribuídos por diferentes pontos dos campi com recomendações aos alunos sobre os hábitos de higienização.

Fumo - A direção também aproveita o retorno às aulas para reforçar o pedido de colaboração aos estudantes para o cumprimento da Lei Antifumo. Os avisos espalhados pelos campi trazem ainda endereços de vários links que poderão ser acessados pelo corpo discente para obter mais informações sobre o vírus H1N1 e sobre a lei que proíbe o consumo de cigarros em locais parcial ou totalmente fechados.

Medo da gripe afasta pacientes dos hospitais
A moradora de São Caetano Maria do Socorro Carvalho, 43 anos, ficou sete dias em casa com suspeita do vírus H1N1. "Eles mediram minha febre e o médico pediu que eu ficasse sete dias afastada do trabalho. Aparentemente era uma gripe normal e todos os casos de gripe mais forte eles estavam tratando assim", comentou Maria do Socorro.

Muitos pacientes com sintomas de gripe ou outras doenças têm evitado os hospitais, receosos de um possível contágio. A pensionista de São Caetano, Marlene dos Santos, 44 anos, recentemente sentiu forte gripe e evitou o Pronto Socorro o quanto pôde: "Olha, quando houve um boato de que uma pessoa tinha morrido de gripe suína em São Caetano fiquei com medo de ir ao PS perto de casa e acabei me automedicando. Uma coisa é quando a gripe está longe, mas quando ela chega aos lugares em que você frequenta, a gente se preocupa", explicou.

Para a professora de saúde da criança da USCS, Allison Villas Boas a pessoa deve se deslocar até o hospital somente quando estiver sentindo sintomas muito fortes da gripe. "Não é para qualquer coriza. Mas, se a pessoa estiver sentindo febre alta e sintomas exagerados, sim. Importante: deve sempre usar máscara e lavar as mãos ao sair e entrar nos hospitais. Esta não é só uma forma de prevenir, mas se estiver com a gripe é também uma forma de não contaminar outra pessoa", disse Alisson.

Os hospitais tomam precauções. Fernando Pereira, educador físico de Diadema, comenta: "Ao chegar aos hospitais, as recepcionistas logo entregam máscaras quando há sintomas da gripe", disse.

O conteúdo editorial desta página é de inteira responsabilidade da Universidade São Caetano do Sul, com supervisão editorial dos jornalistas Eduardo Borga e Nelson Tucci, da Comunicação da USCS

Por Thais Pacheco e Marcio Silva - Diário Online
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