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DATA DA PUBLICAÇÃO 11/11/2009 | Cidade
Professores protestam por reajuste salarial em Mauá
Grupo de professores da rede municipal de Mauá, ligado a Uniserv (União Geral dos Servidores Públicos de Mauá) realizou um protesto na Câmara, nesta terça-feira (10/11) por reajuste salarial. Apenas uma manifestante encarnou o espírito do protesto e se vestiu de palhaça para ironizar a falta de reajuste nos dois últimos anos. Após a ação, o presidente da Casa, Rogério Santana (PT), prometeu apresentar uma resposta oficial da Prefeitura de Mauá sobre o caso. Os manifestantes prometeram retornar ao Legislativo na semana seguinte, independente da resposta.

De acordo com a entidade, 148 professores estão pendentes na questão do reajuste salarial e 120 já tiveram o salário atualizado. “Hoje, existem três pisos diferentes na categoria, R$ 1.890, R$ 2.218 e R$ 2.730”, explicou Renato Abreu, presidente da Uniserv. O reajuste dos salários chega a R$ 400, além do valor retroativo pelos dois anos de atraso. O estatuto do Magistério prevê o reajuste anual do salário dos professores. De acordo com Abreu, as Secretarias de Finanças e Assuntos Jurídicos já haviam se posicionado favorável, mas a Secretaria de Administração “enroscou” o assunto.

O custo necessário para o reajuste cerca de R$ 1 milhão repassado pelo Fundeb (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), de acordo com Abreu, já estaria nos cofres municipais. A informação, no entanto, não é confirmado por vereadores da base governista. “Eles já tem a verba. E esse repasse do govenro federal só foi ampliado quando o plano de carreira dos funcionários foi criado (em 2006)”, afirmou Abreu.

A resolução do problema prevê um cenário favorável, na visão de parlamentares. “Tenho certeza que o prefeito Oswaldo Dias vai fazer de tudo para corrigir isso da forma que for possível. O único problema encontrado pela Secretaria de Administração foi em uma parte da redação do estatuto, coisa simples”, explicou o vereador Marcelo Oliveira (PT).

Confronto – A presença da Uniserv, uma entidade sem carta sindical, nas negociações com a administração não tem sido vista com bons olhos pelo Sinserv (Sindicato dos Servidores Públicos). No entanto, nesta terça-feira, durante a reunião, representantes do sindicato também participarão da reunião. “A Uniserv atrapalha, sim. Torcemos para que dê certo, mas já vínhamos negociando há seis meses”, explicou o presidente do Sinserv, Jesomar Lobo.

O dirigente sindical disse que se reúnirá amanhã com o secretário de Administração Antonio Carlos de Lima para tratar do assunto. “Temos dois caminhos: o administrativo e o jurídico”, explicou. A Uniserv se posiciona contra o caminho jurídico por entender que o trâmite atrasaria a negociação. “Se a administração aceitar nossa reivindicação é só suspender a ação”, disse Lobo, que já estuda impetrar uma ação contra a prefeitura.

A divisão de postura das entidades, que não é novidade, contribui para o enfraquecimento da categoria, de acordo com Lobo. “É vantagem do patrão. Eles falam uma coisa para cada entidade e acabam enrolando as duas”, afirmou.

Por Gustavo Pinchiaro - ABCD Maior
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