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DATA DA PUBLICAÇÃO 14/05/2009 | Educação
Professores não querem '‘provinha’'
A Secretaria de Estado da Educação divulgou novas regras para o exame obrigatório dos professores
temporários da rede. No pacote de medidas a somatória para a classificação levará em consideração os pontos no desempenho da prova, tempo de serviço e titulação do docente. Segundo a nota publicada pela secretaria, a soma desses valores garantirá a participação dos educadores no processo de atribuição de aulas. Porém, a nova metodologia de seleção tem gerado discordância entre a categoria, que apelidou o processo de ‘provinha’. De acordo com o conselheiro da subsede em Mauá do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Francisco Gomes dos Santos, o novo processo seletivo desrespeita o tempo de serviço do professor.

“A pontuação que dizem que os professores podem atingir é inviável. Isso pode vir a beneficiar pessoas que estão fora da rede, enquanto o professor que tem maior tempo de serviços prestados sairá prejudicado”, opinou. Conforme o projeto de lei, em caso de reprovação o professor permanece com garantia de estabilidade, mas passará a atuar em atividades auxiliares, com jornada mínima de 12 horas semanais. Para o coordenador da subsede de Diadema da Apeoesp, Ivanci Vieira, essa atitude causa a precariedade do trabalho do docente. “Tirar o professor da sala de aula é abstê-lo do lugar para o qual ele foi preparado para estar, sem contar a queda no salário.

Com isso tudo o governo tem arrebentado a legislação conquistada pelo magistério, e o pior é que não há justificativas”, observou. Atuam hoje na rede pública estadual 210 mil professores, sendo 80 mil temporários. O Estado prevê a contratação de 10 mil novos professores. Segundo o coordenador da subsede de Santo André da Apeoesp, Edgard Fernandes Neto, o governo não está cumprindo com o acordo feito com a classe. “Em princípio seria feito um concurso para mais de 70 mil cargos. Infelizmente essa é a base do posicionamento político do governo.

O professor é tratado como qualquer objeto que depois de usado é jogado fora. Por que não faz o concurso para todo mundo?” A secretaria tentou aplicar a prova no início deste ano, mas voltou atrás após protesto de professores e fez a atribuição das aulas pelos moldes tradicionais, priorizando o tempo
de serviço de cada servidor. A categoria está programando paralisação de protesto para o próximo dia 22.

Por Michele Coutinho - Diário Regional
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