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DATA DA PUBLICAÇÃO 30/04/2015 | Cidade
Professores estaduais realizam panfletagem no Centro de Mauá
Professores estaduais realizam panfletagem no Centro de Mauá Ato foi para esclarecer população; greve da categoria beira os 50 dias. Foto: Rodrigo Pinto
Ato foi para esclarecer população; greve da categoria beira os 50 dias. Foto: Rodrigo Pinto
Educadores foram esclarecer à população os motivos que levaram à greve da categoria, que completa 50 dias nesta semana

Professores da rede estadual de ensino do ABCD percorreram a região central de Mauá na tarde desta quarta-feira (29/04) para esclarecer a população sobre os motivos que levaram à greve da categoria, que completa 50 dias nesta semana.

Panfletos foram distribuídos em frente à estação de trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) detalhando a pauta de reivindicações, composta não apenas pelo aumento de 75,33% para equiparação salarial com demais categorias de ensino superior, mas também pela redução de alunos por sala de aula e implantação integral da jornada do piso.

Desde 13 de março, quando foi deflagrada a paralisação dos educadores, foram realizadas duas reuniões entre o sindicato da categoria e o secretário estadual de Educação, Herman Voorwald. Ambas terminaram sem qualquer contraproposta de reajuste por parte do governo. Uma nova rodada de negociação foi marcada para 13 de maio.

“A primeira reunião foi em 30 de março, a segunda em 23 de abril e agora 13 de maio. É muito tempo de intervalo entre uma reunião e outra, ainda mais quando se tem uma greve que já dura quase 50 dias”, disse Wanderlei Nepomuceno, da subsede da Apeoesp de Mauá.

“A greve dos professores não é vista como a dos metalúrgicos, por exemplo, que dá prejuízo imediato para montadoras. Não trabalhamos diretamente com o setor produtivo, mas sim com a qualidade do setor produtivo. Isso o governo não vê, e o prejuízo é muito maior do que eles pensam”, acrescentou.

Uma nova assembleia dos professores será realizada nesta quinta-feira (30/04), a partir das 14h, na avenida Paulista. Educadores consultados pelo ABCD MAIOR afirmaram que a tendência é que a manutenção da greve seja aprovada durante o ato.

Por Rosângela Dias - ABCD Maior
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