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DATA DA PUBLICAÇÃO 29/08/2011 | Economia
Professores e alunos protestam em Santo André
Cerca de 100 pessoas, entre alunos e professores de Santo André, fizeram uma manifestação neste sábado (27/08), no calçadão da rua Oliveira Lima, um dos principais centros comerciais da cidade. Os manifestantes reivindicam mais investimentos e melhorias nas escolas públicas. A fanfarra da Escola Fúria I, do Clube de Campo, fez algumas apresentações para chamar a atenção dos transeuntes.

O educador Alexandre José Ferraz, da Apeosp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), disse que foram confeccionados 8 mil panfletos, que começaram a ser distribuídos neste sábado. Durante o decorrer da próxima semana também haverá panfletagens em portas de escolas, feiras livres e estação de trem.

A intenção dos protestos é alertar para “a precarização da educação” e convocar os moradores de Santo André para participarem de um ato na Praça da República, em São Paulo, em 2 de setembro, quando haverá manifestantes de outras regiões do Estado.

“A educação precisa de muitos investimentos. O que encontramos hoje são escolas públicas sem segurança e, consequentemente, com um aumento da violência. Também não há professores suficientes e reivindicamos ainda bons laboratórios de informática”, disse Alexandre.

O conselheiro da Apeosp, José Roberto Chicareli, também cobra escolas públicas de melhor qualidade. O professor defende o aumento de salas do EJA (Educação de Jovens e Adultos). “Chegamos a presenciar o fechamento de salas do EJA em Santo André, mas após pressão foram reabertas”, afirmou o sindicalista.

São Bernardo - Mesmo embaixo de chuva, dezenas de manifestantes participaram do ato promovido pela Apesoesp, em frente Escola Estadual Célio Luiz Negrini, no Riacho Grande, em São Bernardo. O alvo é o estado de abandono em que se encontram as escolas estaduais no município.

Representantes de 50 escolas estaduais de São Bernardo participaram de reunião recente para revelarem os problemas que os estabelecimentos de ensino enfrentam. O ato deste final de semana aconteceu em frente a escola que simboliza outras em semelhante estado de abandono pelo poder público estadual.

O próximo ato, possivelmente, será em frente a escola estadual Pedra de Carvalho. De acordo com a coordenação dos trabalhadores no município, a unidade de ensino se encontra com vidros quebrados. De acordo com a Apeoesp, a estrutura de alumínio de duas salas de aulas da escola foram roubadas, mesmo após várias denúncias, e até o momento nada foi feito para a solucionar o problema. Professores e alunos das escolas estão doentes por conta da falta de proteção contra as baixas temperaturas das últimas semanas.

O sindicato solicita que que as pessoas denunciem o estado de precarização das escolas estaduais no município. A entidade afirma que apoiará as reivindicações, para que o governo priorize de fato a educação pública no Estado de São Paulo.

Por Gislayne Jacinto - ABCD Maior
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