DATA DA PUBLICAÇÃO 13/03/2010 | Educação
Professores do Estado permanecem em greve
Os professores da rede estadual de ensino permanecem parados. Desde segunda-feira os educadores cruzaram os braços e prometem não retomar as aulas se o Estado não aceitar negociar reposição salarial de 34,4%, se comprometer a estabelecer plano de carreira e garantir estabilidade de emprego.
Segundo representantes do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) na região, a adesão à paralisação no ABC é de cerca de 60%. No entanto, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo garante que as aulas seguem normalmente e que menos de 1% dos docentes aderiram ao movimento.
Na tarde de ontem, professores, diretores e supervisores de São Bernardo realizaram manifestação no Centro da cidade. O objetivo da mobilização era chamar a atenção da sociedade para os problemas da classe. “Somos a única categoria profissional que não tem dissídio, que precisa realizar prova para receber aumento de salário. Esses exames são excludentes, porque contemplam apenas os mais bem classificados. E, às vezes, a falta de preparo não é culpa do professor. No ano passado, alguns livros necessários para a realização da prova estavam esgotados, sem contar alguns exemplares que chegam a custar R$ 300. Por todos esses motivos é que pedimos o seu fim”, disse o vice-coordenador da Apeoesp subsede São Bernardo, Antônio Lucas, ao se referir ao Programa de Valorização pelo Mérito, prova instituída para conceder aumento anual aos 20% mais bem colocados.
Hoje, a partir das 14 horas, os professores farão assembleia na avenida Paulista. (MC)
Segundo representantes do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) na região, a adesão à paralisação no ABC é de cerca de 60%. No entanto, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo garante que as aulas seguem normalmente e que menos de 1% dos docentes aderiram ao movimento.
Na tarde de ontem, professores, diretores e supervisores de São Bernardo realizaram manifestação no Centro da cidade. O objetivo da mobilização era chamar a atenção da sociedade para os problemas da classe. “Somos a única categoria profissional que não tem dissídio, que precisa realizar prova para receber aumento de salário. Esses exames são excludentes, porque contemplam apenas os mais bem classificados. E, às vezes, a falta de preparo não é culpa do professor. No ano passado, alguns livros necessários para a realização da prova estavam esgotados, sem contar alguns exemplares que chegam a custar R$ 300. Por todos esses motivos é que pedimos o seu fim”, disse o vice-coordenador da Apeoesp subsede São Bernardo, Antônio Lucas, ao se referir ao Programa de Valorização pelo Mérito, prova instituída para conceder aumento anual aos 20% mais bem colocados.
Hoje, a partir das 14 horas, os professores farão assembleia na avenida Paulista. (MC)
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