DATA DA PUBLICAÇÃO 17/06/2010 | Cidade
Professores de Mauá vão à Câmara exigir abono salarial
Os professores da rede municipal de ensino de Mauá estiveram na Câmara nesta quarta-feira (16/05) exigindo que os vereadores cobrem do prefeito Oswaldo Dias (PT) o abono salarial e Plano de Carreira dos funcionários públicos da cidade.
Cerca de 50 servidores exibiram faixas e cartazes solicitando fiscalização por parte do Legislativo. Porém, alguns vereadores não gostaram de ser cobrados. “Aqui não é o local mais apropriado para a manifestação, mas vale a intenção dos funcionários. Sabemos que vocês têm direito de cobrar, mas essa cobrança tem de se estender até a porta do Executivo, porque nós não assinamos os cheques, não temos o dinheiro”, defendeu o vereador Roberto Rivelino Ferraz, o professor Betinho (PSDC).
Já para o presidente da Uniserv (União dos Servidores) de Mauá, Renato Abreu, a função dos vereadores é a de fiscalizar a lei, que de acordo com os professores, não vem sendo cumprida. “Viemos exigir que seja cumprida a lei. A Prefeitura aprovou um bônus mérito, mas desde o ano passado está atrasado e não recebemos. Por isso, viemos aqui pedir que os vereadores entrem em contato com o Executivo e solicitem nossos direitos”.
A bancada de oposição na Câmara também criticou a posição do governo. “Temos um prefeito que é professor, um secretário de Governo que é professor (José Luiz Cassimiro) e nenhum deles faz nada pela categoria. Eu me sinto envergonhado, porque a Prefeitura recebeu do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) recursos destinados aos professores. Se não há repasse é por falta de vergonha”, declarou Manoel Lopes (DEM).
“A luta é justa, mas não dá para dizer que a cidade não tem política educacional. O prefeito Oswaldo Dias foi o que mais investiu em educação, o que mais fez escolas e proporcionou que os professores se profissionalizassem. A reivindicação é justa, porém, algumas coisas têm que ser reconhecidas”, justificou o líder do prefeito no Legislativo, Rômulo Fernandes (PT).
Em cima do muro – O vereador Alberto Betão Pereira Justino (PSB) continua tomando atitudes oposicionistas na Câmara, mesmo sendo aliado do governo. Na sessão desta quarta-feira (16/06) Betão não se intimidou em criticar Dias. “Este governo não recebe ninguém para negociar. A desculpa que se dá é que o outro mandato deixou dívidas e, por isso, não tem como pagar os profissionais. Os professores estão certos em reivindicar contra este governo que não recebe ninguém”.
Ordem do dia – Os vereadores de Mauá aprovaram a maioria dos itens da ordem do dia. Em geral, os projetos previam denominações de rua, moções de aplausos e requerimentos. O prefeito, Oswaldo Dias (PT), encaminhou três matérias em regime de urgência para o Legislativo, porém apenas duas delas foram aprovadas. Um terceiro projeto, que altera o nome de uma escola municipal, foi retirado da votação a pedido do líder do governo, Rômulo Fernandes (PT).
Os projetos do Executivo só receberam voto contrário da bancada de oposição composta por três vereadores, Manoel Lopes (DEM), Silvar Silva Silveira (PV) e Átila Jacomussi (PV).
Cerca de 50 servidores exibiram faixas e cartazes solicitando fiscalização por parte do Legislativo. Porém, alguns vereadores não gostaram de ser cobrados. “Aqui não é o local mais apropriado para a manifestação, mas vale a intenção dos funcionários. Sabemos que vocês têm direito de cobrar, mas essa cobrança tem de se estender até a porta do Executivo, porque nós não assinamos os cheques, não temos o dinheiro”, defendeu o vereador Roberto Rivelino Ferraz, o professor Betinho (PSDC).
Já para o presidente da Uniserv (União dos Servidores) de Mauá, Renato Abreu, a função dos vereadores é a de fiscalizar a lei, que de acordo com os professores, não vem sendo cumprida. “Viemos exigir que seja cumprida a lei. A Prefeitura aprovou um bônus mérito, mas desde o ano passado está atrasado e não recebemos. Por isso, viemos aqui pedir que os vereadores entrem em contato com o Executivo e solicitem nossos direitos”.
A bancada de oposição na Câmara também criticou a posição do governo. “Temos um prefeito que é professor, um secretário de Governo que é professor (José Luiz Cassimiro) e nenhum deles faz nada pela categoria. Eu me sinto envergonhado, porque a Prefeitura recebeu do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) recursos destinados aos professores. Se não há repasse é por falta de vergonha”, declarou Manoel Lopes (DEM).
“A luta é justa, mas não dá para dizer que a cidade não tem política educacional. O prefeito Oswaldo Dias foi o que mais investiu em educação, o que mais fez escolas e proporcionou que os professores se profissionalizassem. A reivindicação é justa, porém, algumas coisas têm que ser reconhecidas”, justificou o líder do prefeito no Legislativo, Rômulo Fernandes (PT).
Em cima do muro – O vereador Alberto Betão Pereira Justino (PSB) continua tomando atitudes oposicionistas na Câmara, mesmo sendo aliado do governo. Na sessão desta quarta-feira (16/06) Betão não se intimidou em criticar Dias. “Este governo não recebe ninguém para negociar. A desculpa que se dá é que o outro mandato deixou dívidas e, por isso, não tem como pagar os profissionais. Os professores estão certos em reivindicar contra este governo que não recebe ninguém”.
Ordem do dia – Os vereadores de Mauá aprovaram a maioria dos itens da ordem do dia. Em geral, os projetos previam denominações de rua, moções de aplausos e requerimentos. O prefeito, Oswaldo Dias (PT), encaminhou três matérias em regime de urgência para o Legislativo, porém apenas duas delas foram aprovadas. Um terceiro projeto, que altera o nome de uma escola municipal, foi retirado da votação a pedido do líder do governo, Rômulo Fernandes (PT).
Os projetos do Executivo só receberam voto contrário da bancada de oposição composta por três vereadores, Manoel Lopes (DEM), Silvar Silva Silveira (PV) e Átila Jacomussi (PV).
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