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DATA DA PUBLICAÇÃO 13/05/2009 | Educação
Professores da rede estadual podem parar
Cerca de 800 professores da rede estadual de ensino e representantes do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) se reuniram em assembleia ontem, na Praça da República, em São Paulo. Na ocasião foi aprovado por unanimidade o indicativo de greve da classe
para os próximos dias.

Durante a manifestação, os trabalhadores classificaram as principais demandas da categoria e destacaram a oposição aos projetos de lei complementares, recentemente enviados à Assembleia Legislativa, que preveem novo concurso público para 10 mil professores, além da criação de mais 50 mil
cargos. A medida, segundo a Secretaria de Educação do Estado, pretende reforçar a estabilidade do corpo docente com professores efetivos e acelerar a redução do número de profissionais temporários.

Para a presidente estadual da Apeoesp, Maria Izabel Noronha, a aprovação representaria a quebra do projeto político-pedagógico. “O texto da lei ainda prevê que a contratação do funcionário temporário seja válida por apenas um ano. É um absurdo, sendo que o que nos foi dito era que existia uma agenda programada para efetivar todo mundo”, contestou.

Formação obrigatória Os projetos de lei também pretendem aprovar a criação da Escola Paulista de Formação de Professores, que será obrigatória para os novos docentes da rede pública.

O projeto está abrigado no Programa + Qualidade na Escola. Na instituição serão aplicadas 360 horas de formação durante quatro meses, com atividades em classe e práticas escolares. Se aprovado,
o ingresso de professores, diretores e supervisores na rede pública estadual vai exigir, além do concurso público, a aprovação no curso de formação. “É um trabalho consistente e corajoso que vai melhorar a qualidade da nossa educação”, afirmou o secretário de Educação do Estado, Paulo Renato Souza.

“Não podemos aceitar que o professor preste concurso público, que já é uma forma de avaliação, e depois ainda tenha de passar por novos processos para ser nomeado”, avaliou a presidente da Apeoesp.
Atuam hoje na rede pública estadual 210 mil professores, sendo 130 mil efetivos.

Para protestar contra a aprovação das matérias, os profissionais temporários programam agora nova paralisação para o próximo dia 22, na avenida Paulista, na Capital

Por Nicole Briones - Diário Regional
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