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DATA DA PUBLICAÇÃO 01/04/2010 | Educação
Professores da rede estadual decidem continuar greve em SP
Em assembleia realizada nesta quarta-feira na praça da República, no centro de São Paulo, os professores da rede estadual do Estado decidiram manter a greve iniciada dia 8 de março por tempo indeterminado.

Uma reunião realizada na semana passada não resultou em acordo: o governo disse que só negociava com o fim da greve; os professores, que só acabam com a greve após uma negociação.

A próxima assembleia foi marcada para 8 de abril. Na definição do local, houve discussão entre a oposição, ligada ao PSOL, e a direção do sindicato, ligada ao PT. Os opositores queriam que a assembleia ocorresse no vão livre do Masp, já a direção preferia a República. O acordo foi marcar a concentração no Masp com passeata até praça da República, onde será feita a assembleia.

Antes da assembleia, os professores participaram de manifestação que prejudicou o trânsito da cidade. Chamada de "bota-fora do Serra", teve a participação de outras categorias de servidores e ocorreu no último dia de José Serra (PSDB) no governo paulista, que sairá para disputar a eleição presidencial.

A Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo) destaca três reivindicações principais na greve: reajuste salarial de 34,3%, incorporação de todas as gratificações ao salário, inclusive aos aposentados, e o fim da prova aplicada nos professores temporários do Estado.

O sindicato afirma que a paralisação atinge a maior parte da categoria, mas a Secretaria da Educação diz que a adesão é baixa entre os cerca de 220 mil professores.

A secretaria afirma que a greve é "política e inimiga da educação". Sobre o reajuste, já disse que não há condição econômica para sustentar o aumento, que custaria R$ 3,5 bilhões e desorganizaria as finanças do governo do Estado. A pasta afirmou que os professores que aderirem à greve terão desconto no salário.

"A reivindicação salarial do sindicato é apenas uma cortina de fumaça para esconder sua verdadeira agenda, além de influenciar o quadro político e eleitoral: destruir as políticas baseadas na meritocracia, que já melhoram a educação do Estado", afirmou a secretaria, em nota divulgada ontem.

Por Mariana Pastore - Colaboração para a Folha Online
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