DATA DA PUBLICAÇÃO 01/03/2014 | Cidade
Produzido em Mauá, blindado Gladiador expõe as suas armas
Veículo militar feito no ABCD é aposta de fabricante local para o mercado bélico nacional e internacional
Diariamente, as fábricas de automóveis do ABCD despejam no mercado milhares de veículos. São comercializados desde pequenos hatches até caminhões extrapesados. Não poderia ser diferente para uma região que é o berço da indústria automotiva nacional. Mas nenhum modelo chega perto do Gladiador, um veículo blindado leve 4x4 projetado e construído pelo Grupo Inbrafiltro, de Mauá. Nesta edição, o ABCD MAIOR avaliou a versão voltada para as forças policiais.
O desenho do Gladiador assusta. O modelo chega a lembrar os veículos dos filmes de ficção científica. Não é de se estranhar o comportamento de espanto de quem viu o veículo circulando durante o passeio feito pela reportagem. E as características técnicas correspondem exatamente a esse perfil intimidador.
“Tecnicamente ele não é um automóvel normal. É um equipamento bélico que depende da autorização do Exército para circular livremente”, explica Alessandro Vieira Ramos, coordenador do departamento de engenharia da Inbra Filtro.
Mesmo a versão policial — mais simples que a destinada às forças armadas — tem blindagem com capacidade para resistir a tiros de fuzil e até de metralhadora calibre .30, além de pneus run flat, que permitem a rodagem mesmo quando vazios.
Nos veículos militares a utilidade sempre se sobrepõem ao conforto. E isso pode ser notado ao entrar na cabine. Essa, aliás, é uma tarefa que exige bastante força. As três portas, feitas em aço blindado no lugar dos compostos sintéticos utilizados nas blindagens civis, são pesadas até na hora de girar a maçaneta. O mesmo pode ser dito das duas escotilhas de escape no teto do veículo.
Apesar de amplo e com capacidade de transporte de até oito ocupantes, o interior do Gladiador é quase claustrofóbico. Além do parabrisas e das janelas dos passageiros dos assentos dianteiros, a única maneira de olhar o mundo exterior é por cinco pequenas aberturas na lataria.
Todas as frestas têm vidro de 57 milímetros. O único luxo é o necessário ar-condicionado, já que a cabine esquenta muito rapidamente debaixo de sol.
AVALIAÇÃO
O Gladiador é montado sobre um chassi construído pela fabricante gaúcha Agrale especialmente feito para o modelo. Para mover o conjunto, é utilizado um motor turbodiesel quatro cilindros de 4.800 cm³ de cilindrada que gera uma potência de 185 cv. A transmissão é a automática Allisson LCT 1000 de seis marchas, a mesma utilizada nos jipes Humvee do exército dos Estados Unidos.
O posto de pilotagem lembra o de um caminhão, com instrumentos compartilhados com outros veículos produzidos pela Agrale. O modelo surpreende pela rodagem que não é tão dura quanto sugerem os grossos pneus blindados. Está longe de ser confortável, mas está próximo do comportamento encontrado em alguns veículos de carga civis.
Com 4,49 m de comprimento e peso de 6.500 quilos, o blindado mostra valentia dentro e fora do asfalto. O veículo atinge até 114 km/h.
MERCADO
O blindado tem preço inicial de US$ 300 mil, valor que pode mais que dobrar dependendo do equipamento opcional a ser instalado e que pode incluir até uma torre de metralhadora.
Atualmente na fase final de testes, o Gladiador participa de uma concorrência do Exército Brasileiro que prevê a compra de até 200 unidades de um veículo blindado leve a ser utilizado na vigilância das áreas fronteiriças e no combate ao contrabando e ao narcotráfico. Além disso, o fabricante já foi procurado por forças policiais de todo o País, da América Latina e até do Oriente Médio.
Diariamente, as fábricas de automóveis do ABCD despejam no mercado milhares de veículos. São comercializados desde pequenos hatches até caminhões extrapesados. Não poderia ser diferente para uma região que é o berço da indústria automotiva nacional. Mas nenhum modelo chega perto do Gladiador, um veículo blindado leve 4x4 projetado e construído pelo Grupo Inbrafiltro, de Mauá. Nesta edição, o ABCD MAIOR avaliou a versão voltada para as forças policiais.
O desenho do Gladiador assusta. O modelo chega a lembrar os veículos dos filmes de ficção científica. Não é de se estranhar o comportamento de espanto de quem viu o veículo circulando durante o passeio feito pela reportagem. E as características técnicas correspondem exatamente a esse perfil intimidador.
“Tecnicamente ele não é um automóvel normal. É um equipamento bélico que depende da autorização do Exército para circular livremente”, explica Alessandro Vieira Ramos, coordenador do departamento de engenharia da Inbra Filtro.
Mesmo a versão policial — mais simples que a destinada às forças armadas — tem blindagem com capacidade para resistir a tiros de fuzil e até de metralhadora calibre .30, além de pneus run flat, que permitem a rodagem mesmo quando vazios.
Nos veículos militares a utilidade sempre se sobrepõem ao conforto. E isso pode ser notado ao entrar na cabine. Essa, aliás, é uma tarefa que exige bastante força. As três portas, feitas em aço blindado no lugar dos compostos sintéticos utilizados nas blindagens civis, são pesadas até na hora de girar a maçaneta. O mesmo pode ser dito das duas escotilhas de escape no teto do veículo.
Apesar de amplo e com capacidade de transporte de até oito ocupantes, o interior do Gladiador é quase claustrofóbico. Além do parabrisas e das janelas dos passageiros dos assentos dianteiros, a única maneira de olhar o mundo exterior é por cinco pequenas aberturas na lataria.
Todas as frestas têm vidro de 57 milímetros. O único luxo é o necessário ar-condicionado, já que a cabine esquenta muito rapidamente debaixo de sol.
AVALIAÇÃO
O Gladiador é montado sobre um chassi construído pela fabricante gaúcha Agrale especialmente feito para o modelo. Para mover o conjunto, é utilizado um motor turbodiesel quatro cilindros de 4.800 cm³ de cilindrada que gera uma potência de 185 cv. A transmissão é a automática Allisson LCT 1000 de seis marchas, a mesma utilizada nos jipes Humvee do exército dos Estados Unidos.
O posto de pilotagem lembra o de um caminhão, com instrumentos compartilhados com outros veículos produzidos pela Agrale. O modelo surpreende pela rodagem que não é tão dura quanto sugerem os grossos pneus blindados. Está longe de ser confortável, mas está próximo do comportamento encontrado em alguns veículos de carga civis.
Com 4,49 m de comprimento e peso de 6.500 quilos, o blindado mostra valentia dentro e fora do asfalto. O veículo atinge até 114 km/h.
MERCADO
O blindado tem preço inicial de US$ 300 mil, valor que pode mais que dobrar dependendo do equipamento opcional a ser instalado e que pode incluir até uma torre de metralhadora.
Atualmente na fase final de testes, o Gladiador participa de uma concorrência do Exército Brasileiro que prevê a compra de até 200 unidades de um veículo blindado leve a ser utilizado na vigilância das áreas fronteiriças e no combate ao contrabando e ao narcotráfico. Além disso, o fabricante já foi procurado por forças policiais de todo o País, da América Latina e até do Oriente Médio.
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