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DATA DA PUBLICAÇÃO 13/11/2014 | Saúde e Ciência
Procura pela segunda dose da vacina contra HPV é baixa na Região
Procura pela segunda dose da vacina contra HPV é baixa na Região Apenas a primeira dose da vacina não garante 100% de proteção contra o vírus que causa câncer de colo de útero. Foto: Juliana Guez/Fotos Públicas
Apenas a primeira dose da vacina não garante 100% de proteção contra o vírus que causa câncer de colo de útero. Foto: Juliana Guez/Fotos Públicas
Apenas S. Caetano atingiu meta do Ministério da Saúde e conseguiu imunizar mais de 80% do público-alvo; primeira dose chegou a 90%

A procura pela segunda dose da vacina contra HPV (Papiloma Vírus Humano) no ABCD ficou abaixo na meta estabelecida pelo Ministério da Saúde, que previa imunização de 80% das meninas de 11 a 13 anos na nova fase da campanha, iniciada em setembro. Na Região, apenas São Caetano ultrapassou esse percentual com a vacinação de 3,8 mil garotas, o que corresponde a 83,72% da população nesta faixa etária.

Em Ribeirão Pires, foram imunizadas 1.793 meninas na segunda etapa, o que representa 71,1% do público-alvo. São Bernardo teve cobertura geral de 66,51%, sendo que na faixa de 13 anos o índice foi de 100%. Em Mauá, até o momento a imunização atingiu 65,51% das jovens, enquanto Santo André registrou a vacinação de 64,04% das meninas desde setembro. O menor índice é o de Diadema, onde apenas 54,18% do público-alvo procurou os postos de saúde para receber a segunda dose.

A primeira fase da campanha começou em março deste ano e atingiu 48 mil das 55 mil meninas de 11 a 13 anos que moram no ABCD, o que representa 90% de alcance. A dose sozinha, no entanto, não garante 100% de proteção contra o vírus que é um dos principais causadores de câncer do colo de útero. A segunda dose da vacina deve ser aplicada seis meses após a primeira e a terceira, de reforço, cinco anos depois.

Reação descartada - A responsável pela imunização de Santo André, Márcia Tânia Boresztein, acredita que a suspeita de reação à vacina apresentada por algumas meninas no Litoral de São Paulo podem ter influenciado na redução do índice de adesão. No entanto, ela ressalta que exames clínicos comprovaram que as reações não foram causadas pela vacina.

“Tivemos uma cobertura maravilhosa na primeira dose, mas algumas mães ficaram com receio de levar suas filhas para a segunda dose. Depois foi comprovado que os sintomas foram causados por uma síndrome de ansiedade, algo que já foi registrado em outros países”, explicou. Para desmistificar o assunto, a prefeitura pretende realizar ações para informar sobre a importância da imunização com a distribuição de filipetas.

A vacina passou a integrar neste ano o calendário nacional de imunização do SUS (Sistema Único de Saúde) e está disponível nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) de toda a Região. A partir de 2015 a vacina será oferecida também para meninas de nove a 11 anos.

Cobertura - De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 2,2 milhões de meninas já tomaram a segunda dose da vacina contra o HPV em todo o País desde setembro. O número representa 45% do público-alvo, formado por 4,9 milhões de meninas de 11 a 13 anos. No Estado de São Paulo já foram vacinadas cerca de 555,9 mil adolescentes, 58,1% do público total.

O câncer de colo de útero é o terceiro mais frequente entre o público feminino, atrás apenas do de mama e de cólon e reto.

Por Rosângela Dias - ABCD Maior
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