DATA DA PUBLICAÇÃO 15/03/2017 | Economia
Procons do Grande ABC registram 188 queixas diárias
Hoje é celebrado o Dia Mundial do Consumidor, data criada em 1983 com o objetivo de difundir informações sobre os direitos daqueles que consomem. No entanto, o que se percebe é um expressivo aumento de problemas nas relações de consumo na região ano a ano.
Levantamento da equipe do Diário mostra que as unidades do Procon no Grande ABC registraram, em 2016, 188 reclamações por dia. Ao todo, foram contabilizadas 68.650 reclamações, 34,5% mais do que no ano anterior. Em 2015, houve 51.017 queixas, o equivalente a 140 por dia, montante 12,6% maior frente a 2014, quando os moradores da região realizaram 45.311 objeções (124 diárias). Os dados são do Sindec (Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor), do Ministério da Justiça. É importante ressaltar que o sistema só considera as reclamações, enquanto que as unidades municipais do Procon registram qualquer tipo de atendimento, mesmo que seja para sanar dúvida.
De acordo com informações do Sindec, a metade das reclamações se refere ao grupo dos serviços privados, que engloba telefonia, televisão por assinatura e planos de saúde. Em São Bernardo, por exemplo, sete a cada dez queixas se referem a esses serviços.
Quem teve bastante dor de cabeça com operadora de telefonia celular nos últimos dias foi a pensionista andreense Odete Kauder de Lima, 64 anos, moradora do bairro Campestre. “Fiquei sem internet do dia 6 até hoje (ontem). É um absurdo, porque a gente paga caro e precisa usar constantemente para tudo”. Odete afirma que pode virar estatística neste ano caso a empresa não desconte na fatura mensal os dias em que ficou sem conexão à rede. “Não tenha dúvidas que irei reclamar no Procon, afinal, fiquei uma semana sem. É o meu direito, não é?”
Na avaliação do advogado da OAB de Santo André e especialista em Direito do Consumidor Jairo Guimarães, o aumento expressivo de reclamações no Grande ABC tem relação com a qualidade do serviço prestado, principalmente em momentos de recessão econômica. “Já era assim quando a economia ia bem, mas, com a crise, e a consequente redução dos investimentos e a terceirização do pessoal, o serviço acabou perdendo a pouca qualidade que já possuía.”
Guimarães comenta que também está passando por problemas com televisão por assinatura. “Me disseram que não poderiam trocar o meu aparelho porque era pirateado, sendo que a mesma empresa havia feito a instalação na minha casa cinco anos atrás”.
Dos sete municípios da região, o que mais apresentou queixas foi São Bernardo, com 35.552 no total – alta de 175% em comparação a 2015, quando registrou 12.918 objeções. Mauá também ampliou em 68,6% os protestos, para 6.566. Em contrapartida, as demais cidades da região viram esse número diminuir em até 59,6%, caso de Diadema, com 6.575 reclamações.
Para o coordenador do Procon Diadema, Wanderlei Smelan, a queda de consumo em âmbito geral, aliada à Educação voltada ao consumidor, fez com que as queixas no município diminuíssem. “Se o quadro atual persistir é bem provável que os registros também sigam pelo mesmo caminho”. Ele diz que 93% dos casos são resolvidos na unidade.
Rio Grande da Serra também demonstrou redução, de 12%, das queixas, para 351. Para a coordenadora da unidade, Maria Ivone da Silva, as palestras educativas realizadas pelo Procon propiciam mais conhecimento aos consumidores. “Conseguimos resolver 65% dos casos.” Hoje, na Rua Progresso, 520, Centro, às 10h, será realizada palestra sobre direito do consumidor.
Levantamento da equipe do Diário mostra que as unidades do Procon no Grande ABC registraram, em 2016, 188 reclamações por dia. Ao todo, foram contabilizadas 68.650 reclamações, 34,5% mais do que no ano anterior. Em 2015, houve 51.017 queixas, o equivalente a 140 por dia, montante 12,6% maior frente a 2014, quando os moradores da região realizaram 45.311 objeções (124 diárias). Os dados são do Sindec (Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor), do Ministério da Justiça. É importante ressaltar que o sistema só considera as reclamações, enquanto que as unidades municipais do Procon registram qualquer tipo de atendimento, mesmo que seja para sanar dúvida.
De acordo com informações do Sindec, a metade das reclamações se refere ao grupo dos serviços privados, que engloba telefonia, televisão por assinatura e planos de saúde. Em São Bernardo, por exemplo, sete a cada dez queixas se referem a esses serviços.
Quem teve bastante dor de cabeça com operadora de telefonia celular nos últimos dias foi a pensionista andreense Odete Kauder de Lima, 64 anos, moradora do bairro Campestre. “Fiquei sem internet do dia 6 até hoje (ontem). É um absurdo, porque a gente paga caro e precisa usar constantemente para tudo”. Odete afirma que pode virar estatística neste ano caso a empresa não desconte na fatura mensal os dias em que ficou sem conexão à rede. “Não tenha dúvidas que irei reclamar no Procon, afinal, fiquei uma semana sem. É o meu direito, não é?”
Na avaliação do advogado da OAB de Santo André e especialista em Direito do Consumidor Jairo Guimarães, o aumento expressivo de reclamações no Grande ABC tem relação com a qualidade do serviço prestado, principalmente em momentos de recessão econômica. “Já era assim quando a economia ia bem, mas, com a crise, e a consequente redução dos investimentos e a terceirização do pessoal, o serviço acabou perdendo a pouca qualidade que já possuía.”
Guimarães comenta que também está passando por problemas com televisão por assinatura. “Me disseram que não poderiam trocar o meu aparelho porque era pirateado, sendo que a mesma empresa havia feito a instalação na minha casa cinco anos atrás”.
Dos sete municípios da região, o que mais apresentou queixas foi São Bernardo, com 35.552 no total – alta de 175% em comparação a 2015, quando registrou 12.918 objeções. Mauá também ampliou em 68,6% os protestos, para 6.566. Em contrapartida, as demais cidades da região viram esse número diminuir em até 59,6%, caso de Diadema, com 6.575 reclamações.
Para o coordenador do Procon Diadema, Wanderlei Smelan, a queda de consumo em âmbito geral, aliada à Educação voltada ao consumidor, fez com que as queixas no município diminuíssem. “Se o quadro atual persistir é bem provável que os registros também sigam pelo mesmo caminho”. Ele diz que 93% dos casos são resolvidos na unidade.
Rio Grande da Serra também demonstrou redução, de 12%, das queixas, para 351. Para a coordenadora da unidade, Maria Ivone da Silva, as palestras educativas realizadas pelo Procon propiciam mais conhecimento aos consumidores. “Conseguimos resolver 65% dos casos.” Hoje, na Rua Progresso, 520, Centro, às 10h, será realizada palestra sobre direito do consumidor.
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