DATA DA PUBLICAÇÃO 12/07/2008 | Política
Prisco quer Ribeirão sem Ouro Fino
Em plena campanha política em Ouro Fino, o candidato à Prefeitura de Ribeirão Pires Valdírio Prisco (PSDB) defendeu a emancipação do distrito com o discurso de que a separação irá acelerar o crescimento local. "Pelo tamanho da região e o número de moradores, a melhor coisa seria o desmembramento. Aqui tem toda uma estrutura que permite o desenvolvimento", disse a uma moradora do bairro.
Prisco afirma que a separação é uma discussão antiga. "É uma idéia muito válida. Caso a população tenha essa vontade, cabe a mim, caso seja eleito, levar a proposta à Assembléia Legislativa." O distrito de Ouro Fino é uma das regiões mais carentes da cidade. Nos seus 23 quilômetros quadrados de área, moram cerca de 20 mil pessoas que são atendidas por uma UBS (Unidade Básica de Saúde) e seis escolas públicas - três municipais. A distância do Centro pode ser um dos motivos do abandono, evidenciado por ruas empoeiradas, falta de calçamento e áreas de lazer.
O assunto foi suficiente para explicitar a falta de sintonia entre o prefeiturável e o candidato a vice pela chapa, Luiz Carlos Grecco (PP), que tratou a proposta como piada. "Se tiver a separação eu fico com a Prefeitura de Ribeirão Pires e o Prisco assume Ouro Fino". Para Grecco, uma das prioridades do governo, caso a coligação vença, será lutar pela mudança das divisas atuais.
"A divisão atual dos municípios não é justa com Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. Só favorece Santo André", ataca Grecco. O candidato a vice afirma que enquanto a Prefeitura de Santo André se beneficia com a arrecadação de impostos da indústria química Solvay - que fica em Paranapiacaba -, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra assumem responsabilidades como pavimentação, serviços de Saúde e Educação. Como exemplo ele cita o Parque Andreense, bairro limítrofe entre Ribeirão Pires e Santo André. "Quem mora aqui não vai até Santo André para ser atendido."
Por vezes, Grecco esquece que concorre ao cargo de vice e se pronuncia no singular. "Meu projeto está pensando em Ribeirão no futuro. Com a chegada do Rodoanel teremos muitas possibilidades", diz. Entre elas, está a transformação de Ouro Fino em distrito residencial. "A idéia é elaborar um plano voltado para a questão de morar aqui com qualidade. Ouro Fino tem acesso fácil a São Paulo e é propício para esse tipo de investimento."
Nas visitas feitas pelos candidatos, é visível a postura de liderança do vice. Ele apresenta propostas, gesticula, escuta reclamações da população. Atrás, Prisco sorri e acena com a cabeça.
A base da disputa pela Prefeitura, segundo Grecco, será a confiança no que ele e Prisco já fizeram. Entre 1973 e 1996, eles alternaram a administração do município por cinco mandatos (sendo dois de Grecco e três de Prisco). "Temos de acreditar na nossa experiência e ainda somos uma alternativa de mudança", afirmou o candidato a vice.
Prisco afirma que a separação é uma discussão antiga. "É uma idéia muito válida. Caso a população tenha essa vontade, cabe a mim, caso seja eleito, levar a proposta à Assembléia Legislativa." O distrito de Ouro Fino é uma das regiões mais carentes da cidade. Nos seus 23 quilômetros quadrados de área, moram cerca de 20 mil pessoas que são atendidas por uma UBS (Unidade Básica de Saúde) e seis escolas públicas - três municipais. A distância do Centro pode ser um dos motivos do abandono, evidenciado por ruas empoeiradas, falta de calçamento e áreas de lazer.
O assunto foi suficiente para explicitar a falta de sintonia entre o prefeiturável e o candidato a vice pela chapa, Luiz Carlos Grecco (PP), que tratou a proposta como piada. "Se tiver a separação eu fico com a Prefeitura de Ribeirão Pires e o Prisco assume Ouro Fino". Para Grecco, uma das prioridades do governo, caso a coligação vença, será lutar pela mudança das divisas atuais.
"A divisão atual dos municípios não é justa com Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. Só favorece Santo André", ataca Grecco. O candidato a vice afirma que enquanto a Prefeitura de Santo André se beneficia com a arrecadação de impostos da indústria química Solvay - que fica em Paranapiacaba -, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra assumem responsabilidades como pavimentação, serviços de Saúde e Educação. Como exemplo ele cita o Parque Andreense, bairro limítrofe entre Ribeirão Pires e Santo André. "Quem mora aqui não vai até Santo André para ser atendido."
Por vezes, Grecco esquece que concorre ao cargo de vice e se pronuncia no singular. "Meu projeto está pensando em Ribeirão no futuro. Com a chegada do Rodoanel teremos muitas possibilidades", diz. Entre elas, está a transformação de Ouro Fino em distrito residencial. "A idéia é elaborar um plano voltado para a questão de morar aqui com qualidade. Ouro Fino tem acesso fácil a São Paulo e é propício para esse tipo de investimento."
Nas visitas feitas pelos candidatos, é visível a postura de liderança do vice. Ele apresenta propostas, gesticula, escuta reclamações da população. Atrás, Prisco sorri e acena com a cabeça.
A base da disputa pela Prefeitura, segundo Grecco, será a confiança no que ele e Prisco já fizeram. Entre 1973 e 1996, eles alternaram a administração do município por cinco mandatos (sendo dois de Grecco e três de Prisco). "Temos de acreditar na nossa experiência e ainda somos uma alternativa de mudança", afirmou o candidato a vice.
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