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DATA DA PUBLICAÇÃO 05/12/2010 | Veículos
Primeiras impressões: Renault Fluence
A Renault quer uma nova chance no segmento de sedãs médios no Brasil, que apesar de perder espaço para os SUV`s, ainda é um dos mais promissores do mercado nacional. O líder, Toyota Corolla, vendeu pouco mais de 49 mil unidades até novembro deste ano, enquanto o Civic registrou o montante de 27,8 mil unidades no período.

Depois da experiência com o Mégane, a marca francesa aposta agora no Fluence com os pés mais no chão: a estimativa é vender 20 mil unidades em 2011 e tirar da frente apenas o Chevrolet Vectra - que ocupa a terceira posição no ranking. Se a meta se confirmar, o novo sedã será o principal responsável por elevar de 150 mil para 180 mil as vendas da fabricante no país no ano que vem.

Para chamar atenção do consumidor, o Fluence usa a mesma receita dos modelos mais populares da marca e quer conquistar pela relação custo-benefício. A partir de R$ 59.990, o novo sedã francês sai de fábrica com seis airbags, acendimento automático dos faróis, freios ABS com distribuição eletrônica da força de frenagem (EBD) e assistência a frenagem de emergência (AFU), faróis de neblina, sensor de chuva, ar condicionado digital de duas zonas, chave-cartão e rádio CD MP3.

O Vectra, por exemplo, é quase R$ 3 mil mais em conta (R$ 57.252), mas comparado com o pacote do Fluence tem de semelhante apenas os airbags, no caso do sedã da GM disponível somente para motorista e passageiro. A versão intermediária, Elegance, é a que mais se aproxima da configuração de entrada do modelo da Renault, mas tem preço sugerido de R$ 63.147 e traz quatro bolsas infláveis a menos.

Na versão topo de linha, Privilège, avaliada pelo G1, o sedã conta ainda com controle eletrônico de estabilidade (ESP) e controle de tração (ASR), sensor de estacionamento traseiro, banco com revestimento em couro, dois tons no acabamento interno, retrovisores rebatíveis, piloto automático e sistema de som 3D. Nesta configuração, oferecida apenas com a transmissão CVT, o preço sobe para R$ 75.990.

O destaque entre os equipamentos é o sistema de navegação GPS desenvolvido em parceria com a TomTom que reúne em uma tela de cinco polegadas as informações sobre a rota, horário, temperatura externa e do sistema de som que são acionados por meio de um controle remoto. O condutor pode escolher ainda se a voz será de uma mulher ou de um homem e optar pelo português do Brasil ou de Portugal. Há ainda, no pacote de opcionais, faróis de xênon e teto solar elétrico, que acrescentam R$ 4 mil ao valor do modelo topo de linha.

No tamanho, o Fluence também leva vantagem. Ele é o maior, mais largo e carrega mais bagagem do que os principais concorrentes. Apenas o entreeixos de 2,70 m é idêntico ao do Civic e do Vectra. No entanto, o caimento acentuado da coluna C prejudica a entrada de passageiros mais altos na fileira traseira e há a possibilidade de a cabeça encostar no teto, dependendo da altura.

Na unidade avaliada pelo G1 a trava do cinco de segurança do banco de trás, do lado esquerdo, não prendia o dispositivo e a regulagem do encosto do assento do motorista girava em falso, o que impediu de acharmos uma boa posição para dirigir. Pode ser uma falha pontual, mas desanima qualquer cliente que acaba de sair com o carro da concessionária.

Já o acabamento interno é bom, com duas tonalidades na cabine, revestimento em couro - disponíveis na Privilège -, detalhes cromados, peças bem encaixadas e partes emborrachadas no painel e no interior das portas dianteiras. Nas portas traseiras, no entanto, foi utilizado apenas plástico que, por ter a mesma cor e textura, engana ao olhar.

Sob o capô está o motor 2.0 de 16V Flex que entrega 90% dos 20,3 kgfm de torque a 2.000 giros, disposição que empurra com tranquilidade os 1.369 kg do sedã – o mais pesado entre os rivais. Mas, a proposta do Fluence é ser confortável. A transmissão CVT, que não tem trocas de marchas, o bom isolamento acústico e a suspensão mais macia provam isso.

O Fluence representa exatamente a ambição da Renault: ocupar a terceira posição no ranking das montadoras. Atualmente ela é a quinta colocada, atrás apenas das quatro grandes fabricantes nacionais (Fiat, VW, GM e Ford) e pretende em até cinco anos virar esse jogo. Para isso, está trabalhando simultaneamente na valorização da marca e no lançamento de novos produtos, sem deixar de lado o fator preço que é o grande trunfo da marca no país.

Por Milene Rios - G1, em São Paulo
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