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DATA DA PUBLICAÇÃO 16/08/2010 | Veículos
Primeiras impressões: Range Rover Sport 3.0 diesel
Quatro décadas tornam a linha Range Rover uma das mais sólidas da marca Land Rover, com três gerações fabricadas desde 1970. Os 40 anos foram comemorados em junho passado e com as velinhas chegou, neste ano, a atualização da versão Sport. Ela ganhou opção de motores mais econômicos e novo acabamento externo e interno. O G1 avaliou a versão LR-TDV6 3.0 a diesel, com o acabamento mais completo, o HSE.

Nessa configuração, o modelo custa a partir de R$ 319 mil. Entre os itens de série estão computador de bordo interativo em TFT de 5" e controle de funções no volante, tela touchscreen com GPS integrado, informações 4x4 e controle do rádio e telefonia Bluetooth, telas de DVD independentes nos encostos de cabeça com entradas para áudio e vídeo e sistema de som Harman-Kardon de alta definição com 14 alto-falantes e subwoofer.

No quesito segurança, o carro é equipado com controle de estabilidade de rolagem da carroceria, freio hidráulico traseiro auxiliar, dispositivo de prevenção de falha de abastecimento a diesel, sistemas de frenagem EBA, EBD, HDC, ABS, ETC, CBC e DSC e oito airbags frontais e laterais.

Delicadeza não é a melhor palavra para definir um modelo Land Rover, devido às suas proporções, mas suas novas linhas ficaram mais elegantes com as grades dianteiras maiores, os conjuntos óticos em LED, novo aerofólio e as rodas de 19" e 20". O interior acompanha as mudanças com o painel redesenhado e os novos bancos, que parecem poltronas no conforto.

Fácil de manobrar, mas visibilidade traseira decepciona
Por incrível que pareça, o que é delicado no carro é sua excelente dirigibilidade. A sensação ao volante é a de dirigir um jipe pequeno, tamanha a habilidade do carro para fazer manobras. A suspensão e todos os sistemas de estabilidade completam o conjunto, garantindo que o veículo grude no chão nas curvas mais fechadas. Mas é preciso cuidado no controle do volante, extremamente sensível.

Para estacionar, a câmara traseira e os sensores de estacionamento são fundamentais, porém a visibilidade proporcionada pelos grandes retrovisores externos já ajuda bastante. Há ainda as luzes auxiliares dos faróis. Mais fortes, elas acendem nas curvas e manobras para melhorar a visibilidade.

O que decepciona é o vidro traseiro. Dependendo da altura do passageiro no banco de trás, o condutor terá dificuldade para visualizar o movimento atrás do carro. Os encostos de cabeça, inclusive, atrapalham bastante se estiverem completamente erguidos.

Respostas rápidas
O motor biturbo a diesel com injeção direta de combustível é a principal aposta da Land Rover entre os novos propulsores (a outra novidade, é o motor V8 5.0 Supercharged). Além dos 245 cv de potência e 61,18 kgfm de torque, a fabricante destaca a redução de consumo de combustível, que pode chegar a 8,9% em relação ao antigo motor 2.7.

Segundo a fabricante, o consumo é de 10,8 km/l no uso misto (urbano e estrada). Dessa forma, as emissões de CO2 são reduzidas em 8,3%, para 243g/km. Para a Land Rover significa muito, já que ela precisa manter seus clientes diante de um novo perfil de consumidores. Afinal, a indústria automobilística entrou na “era verde”.

Sobre o desempenho do propulsor, ele se mostra muito satisfatório ao levar em consideração o porte do carro. As respostas são rápidas. A transmissão automática também tem boa reação às pisadas mais fortes no acelerador, especialmente nas ultrapassagens.

“Terrain Response”
A interatividade do motorista com o carro começa na, verdade, nas trilhas. Assim como o Discovery 4, o modelo possui o sistema “Terrain Response”, que prepara a tração integral. Com o giro de um botão, o condutor tem cinco opções para ajustar o carro, conforme o tipo e a inclinação de cada terreno. Assim, não é preciso muita técnica de pilotagem para enfrentar areia, pedras, lama e buracos, pois o carro calcula tudo em cada situação.

Pena que a praticidade do sistema de tração não é a mesma do sistema de navegação. Apesar de o GPS ser integrado à tela touchscreen, ele é confuso e demorado para programar. Até para aqueles que preferem descobrir todas as funcionalidades “na raça”, é aconselhável tirar um tempinho livre para ler o manual de instruções.

Já para quem é passageiro, não há segredos. O sistema de som é potente e o DVD uma diversão à parte - as telas ficam na parte de trás dos encostos de cabeça dos bancos dianteiros. O carro conta, inclusive, com modernos fones de ouvido para quem fica no banco de trás. Mas se o objetivo dos passageiros é aproveitar o visual de estradas e a trilha sonora “natural”, tudo isso se torna dispensável.

Agora, é esperar o lançamento do novo companheiro do Range Rover Sport e do Vogue, o Evoque. Ele iniciará a quarta geração da linha. O novo modelo será comercializado a partir de 2011, mas o lançamento acontecerá durante o Salão do Automóvel de Paris, no final de setembro. De acordo com a fabricante, ele será mais leve e econômico, seguindo a tendência dos 160 mercados onde será vendido, inclusive, o Brasil.

Por Priscila Dal Poggetto - G1, em São Paulo
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