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DATA DA PUBLICAÇÃO 03/04/2011 | Veículos
Primeiras impressões: novo Kia Sportage e Kia Soul Flex
A Kia Motors passa por uma fase de importante mudança no design de seus modelos para crescer globalmente. A marca sul-coreana é a oitava maior em vendas no mundo e a 11ª no mercado brasileiro. E, como todas as outras do setor, quer crescer especialmente nos mercados emergentes. Os consumidores no Brasil já percebem o movimento da sul-coreana, que apresentou no Salão de São Paulo, em outubro do ano passado, os lançamentos de 2011.

Entre os destaques deste ano estão o novo Sportage, com novo visual e motorização, e o Soul com propulsor flex, que atende exclusivamente o mercado nacional.

O SUV compacto Sportage ganhou os traços do designer Peter Schreyer (que veio da Audi) e ficou com a aparência mais leve, além de ganhar a grade frontal padrão dos novos modelos da Kia. A nova geração está 90 mm mais longa, 15 mm mais larga e 60 mm mais baixa do que a anterior.

O carro foi conferido pelo G1 durante teste pelo interior de São Paulo. No interior, o acabamento de boa qualidade é completado pelos práticos recursos interativos, que incluem controle no volante, entrada auxiliar, USB e extensão para iPod. Fora isso, todas as opções vem com airbags frontais, freios com ABS (antitravamento) e EBD (distribuição de força).

Mas são as versões topo de linha que têm diferencial, por serem equipadas de série com ar-condicionado digital dual zone, banco do motorista com ajuste elétrico, chave smart key com botão start, piloto automático, câmera de marcha a ré com visor LCD no espelho retrovisor interno, teto solar elétrico duplo com sistema anti-esmagamento e espelho retrovisor interno com anti-ofuscamento automático.

Apesar de o acabamento ter bom nível, o que tira pontos positivos no carro é a posição de dirigir. Embora seja um pouco difícil achar a postura correta ao volante, o que interfere mesmo de forma negativa no posicionamento do motorista é o encosto de cabeça. Ele deixa o pescoço um pouco inclinado para frente, o que depois de algum tempo na estrada começa a atrapalhar. Fora isso, o espaço interno maior acomoda bem os passageiros.

O novo Kia Sportage tem sob o capô o motor 2.0 de 16 válvulas a gasolina, que desenvolve 166 cavalos de potência a 6.200 rpm e 20,1 kgm de torque máximo a 4.600 rpm. Ele tem injeção eletrônica sequencial de combustível e duplo comando variável de válvulas (CVVT). A transmissão pode ser manual de cinco velocidades ou automática de seis velocidades. De acordo com a Kia Motors do Brasil, a versão flex do modelo só chega no segundo semestre do ano que vem.

Pode-se dizer que o conjunto é “redondo”. O propulsor concorre bem com modelos 2.4, com acelerações valentes e retomadas “espertas”. Aqueles com pé pesado ultrapassam facilmente o limite de velocidade. No caso, o carro foi testado pelo G1 em estradas com limite máximo de 120 km/h. O desempenho é valorizado pelo câmbio manual, com encaixes precisos e confortáveis, e também pelo automático, com passagens de marcha sem trancos.

O SUV está com o centro de gravidade mais baixo, o que melhorou a estabilidade do carro nas curvas em relação à geração anterior. Mesmo assim, não dá para brincar muito como o veículo nessas condições. Se o motorista fizer uma entrada mais acelerada em circuito sinuoso, sentirá bem a puxada do carro.

O que o Sportage mostrou é ser uma boa opção para quem usa mais o carro em centros urbanos e em estradas pavimentadas. Inclusive, o carro mostrou muita facilidade para manobrar – especialmente as versões que contam com a câmera na parte traseira. Para quem pega lama e quer um jipe, o Sportage deixará a desejar, apesar de ter como opção tração 4X4. Isso porque se trata de um carro feito para asfalto — um urbano, aliás, com preço atraente e belas linhas.

Kia Soul Flex
O Kia Soul flex chegou ao mercado brasileiro para atrair mais consumidores, especificamente aqueles que acreditam que na revenda os carros bicombustíveis são mais valorizados. O crossover urbano é equipado agora com motor 1.6 flex, que entrega 126 cavalos de potência máxima a 6.300 rpm, se abastecido com gasolina, e 130 cv com etanol. O torque máximo é de 16 kgm (gasolina) ou de 16,5 kgm (etanol).

O motor conduz bem o carro que, na verdade, tem como principal apelo o ousado design. Porém tanto a transmissão mecânica de cinco marchas e a automática de quatro velocidades deixam a desejar - a melhor oção é a automática, ao comparar as duas. No caso da manual, os encaixes poderiam ser mais justos e a alavanca maior. Já na automática, o que atrapalha é a demora nas respostas, especialmente nas retomadas.

Fora isso, o carro continua o mesmo: um excelente espaço interno, que garante o conforto a todos no habitáculo, e direção mole, o que exige maior controle do motorista nas reações. Para quem tinha dúvidas em ousar ao comprar o crossover de linhas marcantes, agora, ganhará mais coragem com a versão flex. Isso se a preocupação for com a desvalorização do modelo na hora de passar o carro para frente.

Por Priscila Dal Poggetto - G1, em Itu (SP)
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