DATA DA PUBLICAÇÃO 29/08/2011 | Veículos
Primeiras impressões: Kia Picanto
Ao lançar mundialmente o novo Picanto, o diretor de marketing internacional da Kia Motors Corporation, Soon-Nam Lee, afirmou que o modelo "se tornou um carro adulto." Segundo ele, a maturidade define a segunda geração do hatch pequeno da marca, que ganhou linhas arrojadas - no desenho o que não falta são vincon -, motor 1.0 de 80 cv flex, mais econômico e menos poluente, e plataforma maior. E, para a Kia, isso significa redefinir a posição do carro no mercado global.
A nova geração chegou às lojas nesta semana para impulsionar a montadora sul-coreana a fechar 2011 com 100 mil carros vendidos e 2,86% de participação no mercado brasileiro - atualmente tem 2,45%. De acordo com o diretor de vendas da Kia do Brasil, Ary Jorge Ribeiro, a rede de concessionárias receberá 6 mil unidades do Picanto neste ano, sendo 40% com câmbio automático e 60% com mecânico. No entanto, para 2012, a expectativa é comercializar 18 mil unidades do modelo.
A transformação do modelo fica evidente só de bater os olhos no carro, já que o visual é o grande trunfo do pequeno sul-coreano. O carro deixou de ter aquele estilinho de desenho de Mangá (história em quadrinho japonesa) e passou a trazer um design bem ousado ao segmento, superando, inclusive, para muitos gostos, o Fiat Uno. O destaque fica para a marcante parte traseira, com desenho diferenciado dentro da categoria. A lateral também deixou de ser mera coadjuvante e se impõe com fortes linhas, que dão dinamismo ao visual do carro.
Internamente, os materiais plásticos usados correspondem ao que se vê do lado de fora. O modelo é muito bem acabado ao considerar a categoria em que ele se encontra de hatch pequeno e o preço: o Picanto sai por R$ 34,9 mil (câmbio manual) ou R$ 39,9 mil (automático) na versão mais básica. Tanto é que o painel parece ser de um modelo de faixa superior de preço.
Outro aspecto favorável são os pacotes de acessórios de série. A versão de entrada vem com airbag, direção elétrica progressiva, ar-condicionado manual, rádio com controle no volante e CD player, MP3, entrada USB e conexão para iPod, controle remoto de travamento das portas, faróis de neblina, vidros, retrovisores e travas elétricos, setas em LED e revestimento em couro do volante e da alavanca de câmbio.
Já a topo de linha, que sair por R$ 39,9 mil (mecânico) ou R$ 44,9 mil (automático), vem ainda com teto solar, airbags laterais e de cortina, lâmpadas LED nos faróis e lanternas e sistema de freio ABS. Recursos que posicionam o modelo em uma boa relação de custo-benefício.
O teste não foi muito longo, foram quatro voltas na pista com os dois tipos de câmbio, e 15 minutos em vias de terra. Mas deu para sentir as qualidades e os pontos fracos do carro.
Ao se posicionar para dirigir, o que mais chama atenção é o volante esportivo. Ele tem tamanho e posicionamento na medida certa, deixando os braços confortáveis e o corpo com a postura correta em relação ao banco, mesmo sem possuir ajuste de profundidade. Fora isso, ele tem revestimento em couro confortável ao toque e direção elétrica progressiva — conforme a velocidade aumenta, ela vai endurecendo, para o motorista não perder o controle do automóvel e, em baixas velocidades, ela fica bastante maleável, o que facilita qualquer tipo de manobra.
O assento é fácil de ajustar, mas a alavanca do encosto é um pouco chata para acertar o ponto certo, exige hábito. Fora isso, a visibilidade é boa e condutor não tem dificuldade para ter a percepção das dimensões do carro.
Câmbio X motor
Outro ponto a favor do Picanto é o câmbio. Apesar de ser mais mole, o que para alguns o carro perde em esportividade, os encaixes nas trocas das marchas são precisos e bem confortáveis, no caso da transmissão mecânica. As respostas são espertas nas trocas, bem melhor do que a versão automática, que faz o motor perder muito em potencial.
O câmbio automático demora bastante a responder o que não faz valer a pena o custo, a não ser que o condutor realmente não goste de dirigir com câmbio manual ou pegue muito trânsito — situação que qualquer transmissão automática costuma ser muito bem-vinda, pela comodidade.
Enquanto o câmbio é um dos destaques do carro, o motor 1.0 deixa a desejar, embora esteja 16 cv mais potente do que a geração anterior. A vibração do propulsor de 80 cavalos de potência é passada para a cabine e ele não tem fôlego para chegar aos 100 km/h. Seu desempenho foi bom até os 80 km/h e começou a perder a “animação” aos 90 km/h, como foi verificado na reta da pista. Nas arrancadas, só com a segunda marcha engatada para ter uma resposta rápida em ultrapassagens, por exemplo. Em terrenos íngremes, a situação é a mesma.
Na estrada de terra
Fora a vibração do motor, ao passar por terrenos acidentados o carro tem bom comportamento, desde que não se abuse do compacto feito para rodar em centro urbanos. A suspensão está menos dura do que a versão anterior, o que garante passeio tranquilo, especialmente aos passageiros do banco de trás. É uma suspensão acertada para o segmento, mas nada que surpreenda.
No balanço final, pode-se dizer que, de fato, o Picanto se tornou um adulto responsável. Com isso, a Kia consegue pela primeira vez colocar no mercado brasileiro um produto competitivo no tão disputado segmento de compactos. Fato que mostra a maturidade não só do modelo, mas também da própria marca que comercializa o hatch no Brasil desde 2006. Ao lado do Picanto, muitos de seus concorrentes, de chineses a norte-americanos, vão parecer “moleques”.
A nova geração chegou às lojas nesta semana para impulsionar a montadora sul-coreana a fechar 2011 com 100 mil carros vendidos e 2,86% de participação no mercado brasileiro - atualmente tem 2,45%. De acordo com o diretor de vendas da Kia do Brasil, Ary Jorge Ribeiro, a rede de concessionárias receberá 6 mil unidades do Picanto neste ano, sendo 40% com câmbio automático e 60% com mecânico. No entanto, para 2012, a expectativa é comercializar 18 mil unidades do modelo.
A transformação do modelo fica evidente só de bater os olhos no carro, já que o visual é o grande trunfo do pequeno sul-coreano. O carro deixou de ter aquele estilinho de desenho de Mangá (história em quadrinho japonesa) e passou a trazer um design bem ousado ao segmento, superando, inclusive, para muitos gostos, o Fiat Uno. O destaque fica para a marcante parte traseira, com desenho diferenciado dentro da categoria. A lateral também deixou de ser mera coadjuvante e se impõe com fortes linhas, que dão dinamismo ao visual do carro.
Internamente, os materiais plásticos usados correspondem ao que se vê do lado de fora. O modelo é muito bem acabado ao considerar a categoria em que ele se encontra de hatch pequeno e o preço: o Picanto sai por R$ 34,9 mil (câmbio manual) ou R$ 39,9 mil (automático) na versão mais básica. Tanto é que o painel parece ser de um modelo de faixa superior de preço.
Outro aspecto favorável são os pacotes de acessórios de série. A versão de entrada vem com airbag, direção elétrica progressiva, ar-condicionado manual, rádio com controle no volante e CD player, MP3, entrada USB e conexão para iPod, controle remoto de travamento das portas, faróis de neblina, vidros, retrovisores e travas elétricos, setas em LED e revestimento em couro do volante e da alavanca de câmbio.
Já a topo de linha, que sair por R$ 39,9 mil (mecânico) ou R$ 44,9 mil (automático), vem ainda com teto solar, airbags laterais e de cortina, lâmpadas LED nos faróis e lanternas e sistema de freio ABS. Recursos que posicionam o modelo em uma boa relação de custo-benefício.
O teste não foi muito longo, foram quatro voltas na pista com os dois tipos de câmbio, e 15 minutos em vias de terra. Mas deu para sentir as qualidades e os pontos fracos do carro.
Ao se posicionar para dirigir, o que mais chama atenção é o volante esportivo. Ele tem tamanho e posicionamento na medida certa, deixando os braços confortáveis e o corpo com a postura correta em relação ao banco, mesmo sem possuir ajuste de profundidade. Fora isso, ele tem revestimento em couro confortável ao toque e direção elétrica progressiva — conforme a velocidade aumenta, ela vai endurecendo, para o motorista não perder o controle do automóvel e, em baixas velocidades, ela fica bastante maleável, o que facilita qualquer tipo de manobra.
O assento é fácil de ajustar, mas a alavanca do encosto é um pouco chata para acertar o ponto certo, exige hábito. Fora isso, a visibilidade é boa e condutor não tem dificuldade para ter a percepção das dimensões do carro.
Câmbio X motor
Outro ponto a favor do Picanto é o câmbio. Apesar de ser mais mole, o que para alguns o carro perde em esportividade, os encaixes nas trocas das marchas são precisos e bem confortáveis, no caso da transmissão mecânica. As respostas são espertas nas trocas, bem melhor do que a versão automática, que faz o motor perder muito em potencial.
O câmbio automático demora bastante a responder o que não faz valer a pena o custo, a não ser que o condutor realmente não goste de dirigir com câmbio manual ou pegue muito trânsito — situação que qualquer transmissão automática costuma ser muito bem-vinda, pela comodidade.
Enquanto o câmbio é um dos destaques do carro, o motor 1.0 deixa a desejar, embora esteja 16 cv mais potente do que a geração anterior. A vibração do propulsor de 80 cavalos de potência é passada para a cabine e ele não tem fôlego para chegar aos 100 km/h. Seu desempenho foi bom até os 80 km/h e começou a perder a “animação” aos 90 km/h, como foi verificado na reta da pista. Nas arrancadas, só com a segunda marcha engatada para ter uma resposta rápida em ultrapassagens, por exemplo. Em terrenos íngremes, a situação é a mesma.
Na estrada de terra
Fora a vibração do motor, ao passar por terrenos acidentados o carro tem bom comportamento, desde que não se abuse do compacto feito para rodar em centro urbanos. A suspensão está menos dura do que a versão anterior, o que garante passeio tranquilo, especialmente aos passageiros do banco de trás. É uma suspensão acertada para o segmento, mas nada que surpreenda.
No balanço final, pode-se dizer que, de fato, o Picanto se tornou um adulto responsável. Com isso, a Kia consegue pela primeira vez colocar no mercado brasileiro um produto competitivo no tão disputado segmento de compactos. Fato que mostra a maturidade não só do modelo, mas também da própria marca que comercializa o hatch no Brasil desde 2006. Ao lado do Picanto, muitos de seus concorrentes, de chineses a norte-americanos, vão parecer “moleques”.
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