DATA DA PUBLICAÇÃO 18/10/2010 | Veículos
Primeiras impressões: Jeep Wrangler Unlimited Sport
Rústico e, ao mesmo tempo, confortável. Essa foi a grande sacada da Jeep ao desenvolver o utilitário esportivo de quatro portas para atrair os trilheiros mais “tradicionais”, com base no Jeep original, o Willys MB 1941. Por fora, o modelo 4X4 chama a atenção nas ruas pelas clássicas linhas quadradas e o tamanho imponente.
O modelo de faróis redondos, grade frontal com sete aberturas, dobradiças expostas e opção de capotas (rígida ou flexível) traz sob o capô um potente motor 3.8 com 199 cv e 315 Nm de torque ligado a uma transmissão automática de quatro velocidades, que responde bem às pisadas mais fortes no acelerador. Além disso, o nível de torque é maior em rotações acima de 3.400 rpm.
As respostas são rápidas em manobras, facilitadas pela direção hidráulica. Aliás, é preciso tomar cuidado para não virar demais o volante e perder o controle do carro, especialmente em manobras que exigem movimentos curtos.
Chrysler anuncia recall de 343 Jeep Wrangler A nova suspensão absorve bem qualquer tipo de desnível. Mesmo em terrenos acidentados com pedras e terra, o carro garante o conforto dos passageiros. A posição de dirigir também é agradável, sendo muito fácil regular os espelhos retrovisores.
No entanto, o que é mais inconveniente no modelo é a visibilidade. O motorista enxerga muito pouco a região traseira do carro. Vidro pequeno, estepe e suporte do limpador são obstáculos na hora de olhar o que passa atrás do carro. A visão da parte dianteira também é um ponto fraco. Partes como as luzes indicadoras de direção ficam “invisíveis” para o motorista já que por questão de design são salientes.
Para evitar raspadas indesejadas do para-choque, o ideal seria o uso de sensores, o que não combina em nada com a rusticidade dos jipes.
Fora isso, para quem está no habitáculo o conforto sem luxo é um atrativo, até no banco de trás - para duas pessoas (com espaço menor para as pernas em relação aos bancos dianteiros). Mesmo assim, falta porta-treco. Para quem pega trilha, esse tipo de compartimento é extremamente funcional. O porta-malas também não é muito grande
Quem gosta de jipe, mas odeia a diversidade de botões que a tecnologia agregou com o tempo aos utilitários esportivos, vai ficar contente com um painel simples, com indicadores tradicionais como velocidade, posicionamento das marchas e uma alavanca para acionar a tração 4X4.
A capota acompanha o estilo. A rígida é retirada e colocada facilmente, por meio de presilhas. O único inconveniente é que se retirada, terá de ficar na garagem de casa. É uma peça única. Por esse motivo, o modelo possui também a capa flexível. Essa sim é um pouco chatinha para guardar, porque fica enrolada em compartimentos fixados no teto do carro.
Apenas o piloto automático disponível foge dessa linha mais “clássica”. Por outro lado, a Jeep investiu em segurança, já que carros assim altos têm mais chance de capotar. O Wrangler conta com sistemas de airbags de múltiplos estágios, sistema de travamento para assentos infantis, coluna de direção absorvente de energia, programa eletrônico de estabilidade (ESP), anticapotamento eletrônico, pré-tensionadores do cinto de segurança e barras de impacto lateral nas portas.
Concebido para a lama, é até sem graça dirigir o Wrangler na cidade. Para quem tem espírito aventureiro, adora viajar, tem uma boa reserva para comprar um segundo carro e não liga para combustível (o carro bebe bastante), o tradicional Jeep é uma opção para ficar na garagem durante a semana e sair para se divertir nas horas vagas.
O modelo de faróis redondos, grade frontal com sete aberturas, dobradiças expostas e opção de capotas (rígida ou flexível) traz sob o capô um potente motor 3.8 com 199 cv e 315 Nm de torque ligado a uma transmissão automática de quatro velocidades, que responde bem às pisadas mais fortes no acelerador. Além disso, o nível de torque é maior em rotações acima de 3.400 rpm.
As respostas são rápidas em manobras, facilitadas pela direção hidráulica. Aliás, é preciso tomar cuidado para não virar demais o volante e perder o controle do carro, especialmente em manobras que exigem movimentos curtos.
Chrysler anuncia recall de 343 Jeep Wrangler A nova suspensão absorve bem qualquer tipo de desnível. Mesmo em terrenos acidentados com pedras e terra, o carro garante o conforto dos passageiros. A posição de dirigir também é agradável, sendo muito fácil regular os espelhos retrovisores.
No entanto, o que é mais inconveniente no modelo é a visibilidade. O motorista enxerga muito pouco a região traseira do carro. Vidro pequeno, estepe e suporte do limpador são obstáculos na hora de olhar o que passa atrás do carro. A visão da parte dianteira também é um ponto fraco. Partes como as luzes indicadoras de direção ficam “invisíveis” para o motorista já que por questão de design são salientes.
Para evitar raspadas indesejadas do para-choque, o ideal seria o uso de sensores, o que não combina em nada com a rusticidade dos jipes.
Fora isso, para quem está no habitáculo o conforto sem luxo é um atrativo, até no banco de trás - para duas pessoas (com espaço menor para as pernas em relação aos bancos dianteiros). Mesmo assim, falta porta-treco. Para quem pega trilha, esse tipo de compartimento é extremamente funcional. O porta-malas também não é muito grande
Quem gosta de jipe, mas odeia a diversidade de botões que a tecnologia agregou com o tempo aos utilitários esportivos, vai ficar contente com um painel simples, com indicadores tradicionais como velocidade, posicionamento das marchas e uma alavanca para acionar a tração 4X4.
A capota acompanha o estilo. A rígida é retirada e colocada facilmente, por meio de presilhas. O único inconveniente é que se retirada, terá de ficar na garagem de casa. É uma peça única. Por esse motivo, o modelo possui também a capa flexível. Essa sim é um pouco chatinha para guardar, porque fica enrolada em compartimentos fixados no teto do carro.
Apenas o piloto automático disponível foge dessa linha mais “clássica”. Por outro lado, a Jeep investiu em segurança, já que carros assim altos têm mais chance de capotar. O Wrangler conta com sistemas de airbags de múltiplos estágios, sistema de travamento para assentos infantis, coluna de direção absorvente de energia, programa eletrônico de estabilidade (ESP), anticapotamento eletrônico, pré-tensionadores do cinto de segurança e barras de impacto lateral nas portas.
Concebido para a lama, é até sem graça dirigir o Wrangler na cidade. Para quem tem espírito aventureiro, adora viajar, tem uma boa reserva para comprar um segundo carro e não liga para combustível (o carro bebe bastante), o tradicional Jeep é uma opção para ficar na garagem durante a semana e sair para se divertir nas horas vagas.
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