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DATA DA PUBLICAÇÃO 28/11/2011 | Veículos
Primeiras impressões: Honda Civic 2012
Primeiras impressões: Honda Civic 2012 Refletor que invade a tampa do porta-malas deixou a traseira séria demais (Foto: Divulgação)
Refletor que invade a tampa do porta-malas deixou a traseira séria demais (Foto: Divulgação)
Um dos lançamentos mais esperados do ano, a nona geração do Honda Civic foi apresentada nesta quinta-feira (24), em São Paulo. Ela era prevista para julho passado, mas a culpa do atraso não é da montadora japonesa. Primeiro foram os desastres naturais no Japão, ocorridos em março, que adiaram o lançamento do sedã. Superado o contratempo, as recentes enchentes na Tailândia jogaram a chegada dele para a segunda quinzena de janeiro. Tudo por conta das dificuldades enfrentadas pelos fornecedores.

As postergações também levaram a Honda a não definir, ainda, um preço para o novo Civic. Executivos da marca dizem que a versão intermediária, LXL, deve continuar em R$ 67.340, preço do atual modelo. Já as configurações das pontas, LXS (básica) e EXS (topo), provavelmente terão uma variação de 1%, para mais ou para menos. Os valores serão confirmados (e revelados) nos próximos dias, diz a montadora. Os testes em concessionárias começam só no ano que vem.

Brasil x Mundo
Produto global, o Civic é o mesmo pra todo mundo. Mas há algumas diferenças estéticas no modelo nacional. Basicamente, mudam: o para-choque dianteiro, bem mais esportivo; os faróis, de lentes mais refinadas; e detalhes mínimos no para-choque traseiro. Até aqui, estamos à frente do modelo norte-americano, que é um tanto insosso. O único problema talvez seja o aplique refletor que invade a tampa do porta-malas, dando uma seriedade exagerada à traseira do veículo.

Internamente, o que foi de grande ousadia no lançamento da oitava geração, em 2006, ganhou volume. O painel continua com dois andares, mas está maior. Tudo para abrigar mais informações, como o indicador do ECON e o intelligent Multi-Information Display (iMID) – o outrora sedã menos equipado da categoria agora tem até tela de LCD de 5 polegadas.

As dimensões também mudaram, deixando o Civic mais comprido e mais curto no entre-eixos. O primeiro recurso foi bom para o porta-malas, que passou de ruins 340 litros para bons 449 litros. Agora sim o Civic tem porta-malas de sedã.

Consumo
Uma das queixas em relação ao atual modelo é o consumo. O novo Civic, para se redimir, traz o sistema Econ: basta apertar um botão à esquerda do volante e o funcionamento do motor muda, imperceptivelmente, priorizando o consumo. Basicamente, a borboleta do acelerador, com o Econ ligado, abre gradativamente, deixando o controle de injeção de combustível mais comedido.

Também há aperfeiçoamentos no motor, que tem torque disponível mais abundantemente em baixas rotações, e no câmbio, que ficou mais curto nas 1ª e 2ª marchas.

É preciso ficar claro que o novo Civic não é apenas uma reestilização do atual modelo. Trata-se de um carro distinto. Segundo a Honda, 95% das peças foram trocadas. Além das evoluções no motor e no câmbio, mexeu-se também na plataforma. Graças a um sub-chassi (quem sustenta a suspensão dianteira) mais flexível, há mais estabilidade. E não é papo de engenheiro: numa pista fechada, o novo Civic contornou curvas mais “pregado” ao chão e com os pneus reclamando bem menos que o modelo atual, lá também presente para comparações.

Além de mais estável, está sensivelmente mais macio, absorvendo melhor as irregularidades do piso. E o desempenho continua adequado às intenções de um sedã médio.

O novo Civic é mais carro que o atual. Reclamavam da falta de equipamentos, e a Honda incrementou o sedã de equipamentos. Reclamavam do porta-malas pequeno, e lá foi a montadora ampliar seu espaço. Reclamavam das saídas de frente em curvas mais ousadas, e agora é preciso exagerar para tirar o carro de sua trajetória. Até GPS, que a versão atual nunca sonhou ter, essa tem.

Mas alguma coisa na sua essência se foi. O Civic continua um carro gostoso de guiar, mas não especial. O câmbio manual não é mais seco e preciso; é macio e preciso. A direção hidráulica era direta e tinha o peso ideal; a nova é elétrica, e diminui um pouco a comunicação entre motorista e carro. E o volante, que convidava qualquer um a dirigir, passou a ser apenas uma peça para movimentar o carro para um lado para o outro. Enquanto o atual é um carro mais visceral e de pretensões esportivas, esse é um ótimo sedã, mas levemente apimentado.

É provável que a nona geração leve o modelo a retomar a liderança no segmento de sedãs médios – afinal, o atual campeão Corolla pouco fez para manter o trono, recebendo alterações discretíssimas, bem menores em quantidade e intensidade do que as que o Civic ganha agora. Mas o atual modelo certamente deixará saudades.

Por Rodrigo Mora - G1, em Indaiatuba (SP)
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