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DATA DA PUBLICAÇÃO 11/12/2010 | Veículos
Primeiras impressões: Ford Edge 2011
Há exatamente dois anos a Ford iniciava a venda do crossover (mistura de SUV e sedã) Edge no Brasil. Em 2008, a novidade causou má impressão logo de cara: tinha preço inicial de R$ 149,7 mil. A estimativa de vendas da fabricante era de 250 unidades por mês, mas o modelo só conseguiu uma média de 100 modelos/mês durante 2009; neste ano, até novembro, o volume caiu quase pela metade, para 55 unidades ao mês.

A Ford entendeu o recado dos consumidores e três meses após a estreia da linha 2011 do Edge nos Estados unidos e Canadá, país onde o modelo é fabricado, traz a novidade ao mercado nacional, com equipamentos tecnológicos de última geração e mais itens de conforto e segurança por quase R$ 9 mil a menos. A nova linha começa em R$ 122.100 (SEL), R$ 8.850 mais em conta do que os R$ 130.950 da última atualização na tabela de preços do Edge anterior.

O G1 andou na versão Limited, a topo de linha, que parte de R$ 133.910, mas, se equipada com o teto solar panorâmico, tem o preço elevado para R$ 142.610. Sem o teto, agora o Edge é bastante competitivo frente aos modelos que a fabricante encara como concorrentes diretos, entre eles o Mitsubishi Pajero (R$ 169.990), o Hyundai Vera Cruz (R$ 139.900) e o Land Rover Freelander 2 (R$ 115.900).

Carro familiar
O retoque no visual impressiona à primeira vista, com o capô mais alto e a grade cromada ainda maior, chegando a invadir o para-choque. Apesar da “cara” de mau, sob o capô -e também na cabine- é um carro com vocação extremamente familiar. O motor V6 3.5 recebeu 20 cavalos de potência extras (289 cv) ao mesmo tempo em que ganhou 50 kg na balança, o que continua deixando o carro um pouco amarrado nas acelerações e retomadas de velocidade.

Para animar os mais esportivos, a marca adotou na transmissão automática de seis velocidades a opção de trocas sequenciais que, por serem feitas por meio de botões, na manopla do câmbio, não empolgam muito. O que anima mesmo é a parafernália eletrônica que inclui o sistema My Ford Touch com duas telas de LCD configuráveis no quadro de instrumentos comandadas por botões no volante.

Em português, não
São tantas funções e informações que a fabricante agrupou os recursos e adotou cores diferentes para ajudar na assimilação. O sistema de entretenimento, que inclui o CD-player, USB, cartão de memória e entrada de vídeo, por exemplo, é mostrado em vermelho. O ar-condicionado, em azul; as ligações telefônicas, em amarelo, e a bússola e informações sobre o trajeto, ficam em verde. Há ainda a opção por comando de voz, mas o sistema exige que o motorista fale inglês, espanhol ou francês -não reconhece o português.

A vida a bordo também é muito prazerosa pela amplitude e o bom acabamento interno. Há espaço de sobra para cinco pessoas, que viajam confortavelmente e não precisam ser comedidas na hora de fazer as malas. São 909 litros de bagagem, que podem chegar a 1971 litros com os bancos traseiros rebatidos (eletricamente por meio de botões na parede lateral esquerda do porta-malas). A abertura e o fechamento do compartimento de bagagem também é elétrica.

Sistema permite limitar velocidade
Os bancos de couro mais parecem poltronas e oferecem até 10 regulagens elétricas para o motorista e seis para passageiros. Por falar em regulagem, há o sistema de chave MyKey, que permite configurar o veículo antes de entregá-lo nas mãos de um manobrista ou de um familiar. É possível limitar a velocidade do carro para 130 km/h, reduzir em 45% a potência do sistema de som e manter o controle de tração integral sempre ativado. Outra novidade no crossover é o sistema que indica a presença de outros veículos durante a mudança de faixa e um alerta sonoro que aponta a presença de um obstáculo na traseira ao engatar a marcha a ré.

Mas o ponto alto é a segunda geração do sistema de comunicação e entretenimento batizado de Sync, com comando de voz e conectividade para celular Bluetooth, iPods e MP3-players, além de DVD e tela LCD de 8 polegadas touch screen. Na versão topo de linha, o sistema de som é da Sony, com 12 alto-falantes – antes eram oito – e um amplificador totalmente digital que gera 390 watts de potência.

O Edge já está fazendo barulho no mercado nacional. A fabricante afirmou que nas três semanas de pré-venda do modelo foram comercializadas 210 unidades. Levando-se em consideração o pico de vendas do lançamento, comum a todos os modelos, o número é bastante expressivo, já que nos 11 meses deste ano foram vendidas 610 unidades do modelo anterior.

Por Milene Rios - G1, em São Paulo
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