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DATA DA PUBLICAÇÃO 20/08/2013 | Veículos
Primeiras impressões: Citroën C4 Lounge Tendence 2.0 flex automático
Primeiras impressões: Citroën C4 Lounge Tendence 2.0 flex automático Citröen C4 Lounge (Foto: Divulgação)
Citröen C4 Lounge (Foto: Divulgação)
Mais sóbrio, sedã perde 'perfume francês' e ganha em conforto.

Motor 2.0 atrapalha nas retomadas, embora o câmbio seja bom.


O ciclo de 5 anos do já apagado Citroën C4 Pallas acabou com a chegada do moderno C4 Lounge, um modelo que cede detalhes mais estéticos do que funcionais para dar lugar a conforto. É o caso da aposentadoria do símbolo de requinte do Pallas, o odorizador de ambiente que levava fragrância francesa: o Lounge não traz nenhuma "frescura", mas capricha no design e na ergonomia.

Essa mudança implica na preocupação em recuperar mercado dentro de um segmento bem exigente e tradicionalista, o de sedãs médios. Com as novidades trazidas pelo lançamento, a Citroën espera conquistar média de 1.500 unidades vendidas por mês, sendo 60% delas a versão Tendence, a intermediária.

O G1 testou esta opção na configuração automática em um percurso de 240 quilômetros pela famosa Ruta 7, estrada que liga Mendoza à Cordilheira dos Andes, na Argentina. Este acabamento leva motor 2.0 flex de 151 cv de potência máxima e 21,7 kgfm de torque e sai por R$ 66.990.

A opção Tendence traz como diferencial da Origine, versão de entrada, rodas de liga leve 17”, pneus verdes 225/45 R17, ar-condicionado automático Bi-Zone, acabamento interno com detalhes cromados, sensor de estacionamento traseiro com indicador sonoro e visual (barras), faróis com sensor crepuscular, acionamento do limpador de pára-brisa por sensor de chuva e retrovisor interno eletrocrômico.

Outro item que vem de série nesta configuração é a função "Restore", que ativa a ventilação durante alguns minutos enquanto o motor estiver desligado, conforme a temperatura externa.

Na estrada
No visual, o carro transmite a intencionada ideia da Citroën de parecer um sedã maior, mais imponente. Para isso, o carro traz parte dianteira ampla, traseira com desenho mais fluido e lateral sem frisos, deixando o visual mais limpo e destacando os vincos próximos aos vidros e ao assoalho. Luzes diurnas em LED arrematam o traço mais leve.

Contudo, a parte de dentro ficou mais sóbria e com materiais mais simples. Dois exemplos são o quebra-sol sem iluminação e o encosto para braço nas portas, que recebeu um material de textura esponjosa, desconfortável ao toque.

Por outro lado, deixou todos os ocupantes mais confortáveis, especialmente o motorista. No caso, junto com o Pallas foram aposentados o painel de instrumentos centralizado acima do console central e o volante fixo. Os dois itens prejudicavam a boa dirigibilidade. Agora, além de o Lounge ter a posição "normal" dos componentes, ele ganha pela excelente ergonomia, de fácil ajuste, e pela ampla visibilidade.

Para quem vai nos bancos de trás, o conforto é o mesmo, com boa ventilação e espaço suficiente para acomodar cabeças, ombros e pernas. Já o porta-malas comporta 450 litros de carga.

Novo câmbio automático
Também faz parte da estreia do modelo o câmbio automático de seis velocidades. Suas trocas são bem suaves e quase imperceptíveis até mesmo pelo som. O C4 Lounge, segundo a Citroën, teve reforçada a proteção acústica do carro, inclusive no para-brisas.

O recurso também ajuda a abafar o trabalho do motor flex que, entretanto, não colabora com o câmbio. No caso, as retomadas são bem sofridas e leva tempo para o motorista ganhar segurança nas ultrapassagens. Algo que a versão com motor 1.6 turbo de 165 cv e 24,5 kgfm de torque não apresenta.

Desempenho
Apesar de não ter um motor tão moderno assim, a configuração Tendence automática tem bom desempenho - e bem superior ao do Pallas, inclusive. Aliás, sobre as diferenças, esqueça o jeitão molenga do sedã aposentado. O C4 Lounge está com a suspensão mais firme, o que responde à estrada com condução precisa e maior estabilidade nas curvas, no caso da versão 2.0. A vibração transmitida aos ocupantes do banco traseiro também não existe mais.

Conclusão
Desenvolvido entre França e China, o novo sedã médio da Citroën traz as exigências de mercados fora da Europa, aonde as marcas do grupo PSA querem ancorar e crescer com força.

O C4 Lounge chega com maturidade, embora sustente um motor 2.0 que, aos poucos, saíra de cena para o domínio definitivo de motores menores com tecnologias turbo, injeção direta etc, como já é o bloco 1.6 do topo de gama.

O que consola é a velocidade da evolução tecnológica, prova disso está na própria transmissão automática de seis velocidades, já no alcance de muitos consumidores.

Por Priscila Dal Poggetto - G1, em Mendoza (Argentina) - a jornalista viajou a convite da Citroën do Brasil
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