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DATA DA PUBLICAÇÃO 02/02/2011 | Veículos
Primeiras impressões: Chevrolet Celta 1.0 e Prisma 1.4
Em time que está ganhando não se mexe muito. Essa é a estratégia que a General Motors do Brasil vem adotando em seus modelos, como recentemente foi visto no sedã Classic, e agora no Celta e Prisma que chegam às lojas já na linha 2012 com leves alterações visuais e na cabine para segurar a 1ª e 4ª posição, respectivamente, no ranking dos mais vendidos da marca no país.

O leve “tapa” é justificado também pela renovação do portfólio de produtos da fabricante que teve início com a família Agile e passará pelo projeto chamado internamente de Ônix, que deve aposentar o Celta, Prisma e Classic até 2013.

No que promete ser o ‘último suspiro’, os modelos incorporam a nova identidade visual da marca – com a grade dianteira e a gravatinha dourada maiores -, faróis e lanternas escurecidos, para-choque na cor da carroceria em todas as versões e novos instrumentos na cabine. Há ainda um novo tom de cinza para a carroceria e as calotas de 13 polegadas foram redesenhadas.

Com as mudanças, a tabela de preços foi reajustada partindo de R$ 26.115 para o Celta e de R$ 31.344 para o Prisma LS (nomenclatura adotada em quase toda a linha da marca). De acordo com a fabricante, os valores das versões de entrada foram aumentados em cerca de R$ 300 e nos modelos topo de linha, LT, a tabela – de R$ 32.784 para o compacto e de R$ 36.958 para o sedã – não sofreu alteração.

O facelift fez bem aos 'irmãos' que já apresentavam sinais de cansaço. No Prisma, a sensação de mudança é maior por causa do acabamento cromado na dianteira e na tampa do porta-malas e as maçanetas e os retrovisores na mesma cor do veículo. Mas desta vez a fabricante mexeu mais no interior. A cabine ganha novo volante em dois tons, novos grafismos no quadro de instrumentos e iluminação azul, porta-objeto maiores e um tecido mais claro para o revestimento dos assentos e das portas.

Mecanicamente, nada mudou. Motor, câmbio e suspensões são os mesmos do anterior. O já conhecido propulsor 1.0 VHCE de até 78 cavalos de potência continua sendo a única opção disponível para o Celta, enquanto o Prisma pode ser equipado também com o motor 1.4 de 97 cavalos de potência. Apesar da valentia do bloco menos potente, todos os concorrentes do compacto têm uma versão mais potente.

O câmbio manual de cinco velocidades segue com relação curta nas primeiras marchas e trocas um pouco imprecisas e o volante torto continua cansando os braços do motorista em longas viagens. O ruído do motor também compromete o conforto, apesar da posição elevada para dirigir. Em curvas, a carroceria inclina bastante, mas não chega a comprometer a estabilidade dos modelos.

Para não correr riscos, a General Motors do Brasil concentrou todos os seus esforços em manter a proposta de carro acessível do Celta e Prisma, fazendo com que eles, pelo menos, mantenham suas posições no segmento de compactos e sigam entre os cinco modelos mais vendidos da marca por aqui. Prova disso é que a fabricante estima vender cerca de 12.300 unidades por mês de Celta e 3.900 Prisma , volume pouco abaixo do que foi registrado pela marca em 2010, ano em que foram comercializadas 156.169 do compacto e 63.095 unidades do sedã.

Por Milene Rios - G1, em São Paulo
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