DATA DA PUBLICAÇÃO 11/02/2009 | Setecidades
Prevenção a enchentes custaria R$ 5 mi
Um sistema de monitoramento de chuvas para auxiliar na prevenção dos transtornos causados pelas enchentes no Grande ABC teria custo operacional aproximado de R$ 5 milhões ao ano. A estimativa é da FCTH (Fundação Centro Tecnológico de Hidráulica) - órgão estadual ligado ao Daee (Departamento de Águas e Energia Elétrica) -, que desenvolve a tecnologia.
O sistema fornece com antecedência informações sobre a quantidade e intensidade das chuvas bem como as áreas onde poderão ocorrer. No início da década, um projeto semelhante chegou a ser discutido no Consórcio Intermunicipal do Grande ABC. A proposta foi abandonada pelos prefeitos sob a alegação de que o programa teria um alto custo. Na época, o valor divulgado era de R$ 40 milhões.
O sistema é idêntico ao adotado pela Capital, com o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), implementado em 1999 para dar mais agilidade ao trabalho do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil (veja mais ao lado).
A ideia do programa, no entanto, foi abandonada. "O Consórcio não tem nenhum estudo contemporâneo de instalação de centro de gerenciamento", afirmou o prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior (PTB), presidente do Consórcio.
Na avaliação de Auricchio, a implementação de um sistema de gerenciamento na região não daria mais agilidade ao trabalho das Defesas Civis, pois estas são articuladas com a do Estado. "Não há lógica em ficar fragmentando o gerenciamento", afirmou.
O presidente do Consórcio disse que o problema das enchentes na região será tratado em uma reunião a ser marcada nas próximas semanas entre os prefeitos do Grande ABC e a secretária de Saneamento e Energia do Estado, Dilma Pena. O prefeito disse que o encontro servirá para atualizar o plano de combate às enchentes. "Vamos ver o que será apresentado para nós", afirmou Auricchio.
Para o coordenador do Saisp (Sistema de Alerta de Inundações do Estado de São Paulo), Flávio Conde, o Grande ABC tem estrutura montada para monitorar córregos, rios e piscinões, o que facilitaria a implantação de um centro de gerenciamento local. "O que precisaria é instalar equipes de monitoramento em pontos mais críticos", disse.
Capital usa sistema de gerenciamento
Um alagamento que deixou submersos 160 veículos no túnel do Anhangabaú levou à criação do CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências) pela Prefeitura de São Paulo. O departamento entrou em operação em novembro de 1999, oito meses após a enchente, causada por um temporal.
"Depois, o túnel do Anhangabaú já chegou a encher várias vezes, mas sem nenhum carro dentro", conta Hassan Barakat, engenheiro do CGE.
O departamento supervisiona as condições meteorológicas por meio do Saisp (Sistema de Alerta de Inundações de São Paulo) - um radar instalado na cidade de Salesópolis (a 101 quilômetros da Capital) e operado pela Fundação Centro Tecnológico de Hidráulica.
O radar mapeia um raio de 240 quilômetros, fornece imagens em tempo real sobre formação de chuvas e sua intensidade e nível de água dos rios da região do Alto Tietê. "O que interessa não é só a chuva que cai em São Paulo, mas também no entorno, principalmente o Grande ABC, porque a água dessa região entra para São Paulo e pode causar inundações até mesmo em dias de sol", explica Hassan.
Com o equipamento, é possível prever a possibilidade de chuvas com até três horas de antecedência, bem como a região a ser atingida.
Em caso de risco, o CGE repassa os dados para a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e subprefeituras.
No CGE trabalham dez pessoas, entre meteorologistas, engenheiros, técnicos em meteorologia e de informática e assessores de imprensa.
O sistema fornece com antecedência informações sobre a quantidade e intensidade das chuvas bem como as áreas onde poderão ocorrer. No início da década, um projeto semelhante chegou a ser discutido no Consórcio Intermunicipal do Grande ABC. A proposta foi abandonada pelos prefeitos sob a alegação de que o programa teria um alto custo. Na época, o valor divulgado era de R$ 40 milhões.
O sistema é idêntico ao adotado pela Capital, com o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), implementado em 1999 para dar mais agilidade ao trabalho do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil (veja mais ao lado).
A ideia do programa, no entanto, foi abandonada. "O Consórcio não tem nenhum estudo contemporâneo de instalação de centro de gerenciamento", afirmou o prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior (PTB), presidente do Consórcio.
Na avaliação de Auricchio, a implementação de um sistema de gerenciamento na região não daria mais agilidade ao trabalho das Defesas Civis, pois estas são articuladas com a do Estado. "Não há lógica em ficar fragmentando o gerenciamento", afirmou.
O presidente do Consórcio disse que o problema das enchentes na região será tratado em uma reunião a ser marcada nas próximas semanas entre os prefeitos do Grande ABC e a secretária de Saneamento e Energia do Estado, Dilma Pena. O prefeito disse que o encontro servirá para atualizar o plano de combate às enchentes. "Vamos ver o que será apresentado para nós", afirmou Auricchio.
Para o coordenador do Saisp (Sistema de Alerta de Inundações do Estado de São Paulo), Flávio Conde, o Grande ABC tem estrutura montada para monitorar córregos, rios e piscinões, o que facilitaria a implantação de um centro de gerenciamento local. "O que precisaria é instalar equipes de monitoramento em pontos mais críticos", disse.
Capital usa sistema de gerenciamento
Um alagamento que deixou submersos 160 veículos no túnel do Anhangabaú levou à criação do CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências) pela Prefeitura de São Paulo. O departamento entrou em operação em novembro de 1999, oito meses após a enchente, causada por um temporal.
"Depois, o túnel do Anhangabaú já chegou a encher várias vezes, mas sem nenhum carro dentro", conta Hassan Barakat, engenheiro do CGE.
O departamento supervisiona as condições meteorológicas por meio do Saisp (Sistema de Alerta de Inundações de São Paulo) - um radar instalado na cidade de Salesópolis (a 101 quilômetros da Capital) e operado pela Fundação Centro Tecnológico de Hidráulica.
O radar mapeia um raio de 240 quilômetros, fornece imagens em tempo real sobre formação de chuvas e sua intensidade e nível de água dos rios da região do Alto Tietê. "O que interessa não é só a chuva que cai em São Paulo, mas também no entorno, principalmente o Grande ABC, porque a água dessa região entra para São Paulo e pode causar inundações até mesmo em dias de sol", explica Hassan.
Com o equipamento, é possível prever a possibilidade de chuvas com até três horas de antecedência, bem como a região a ser atingida.
Em caso de risco, o CGE repassa os dados para a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e subprefeituras.
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