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DATA DA PUBLICAÇÃO 14/01/2008 | Cidade
Preso último acusado de matar diretor
Acabou. A polícia civil de São Sebastião, Litoral Norte de São Paulo, prendeu na manhã de ontem o acusado Luciano Pereira, o Xampu, 32 anos. Ele era o último foragido envolvido no assassinato do diretor do CDP (Centro de Detenção Provisória) de Mauá, Wellington Rodrigues Segura, em 26 de janeiro do ano passado.

Xampu foi capturado na praia do Camburi, em São Sebastião. Ele estava com a mulher, grávida de cinco meses, em uma residência na Estrada do Cacau.

De acordo com a polícia, ele foi encaminhado para a cadeia do município de Caraguatatuba, também no Litoral Norte. Sua transferência para algum presídio do Grande ABC deve ocorrer ainda hoje.

Documentos
Quando a polícia chegou na casa do suposto assassino, ele apresentou dois documentos: um RG e uma CNH (Carteira Nacional de Habilitação) falsos. Os papéis traziam o nome Luciano Ferraza de Souza. Os policiais compararam as fotos das falsificações com seus arquivos para terem certeza de que tratava-se da mesma pessoa. Nenhuma arma foi encontrada em posse do acusado.

Além do assassinato do diretor, Xampu também era procurado por fugir do presídio de Valparaíso em novembro de 2006, onde cumpria pena por tráfico de drogas.Ao todo, nove pessoas participaram do crime.

Xampu teria sido um dos executores, ao lado de Denis Humberto Magni, o Magui, e David Borges da Silva Pereira, o Baiano.

O mandante do crime teria sido o piloto (líder geral) do PCC (Primeiro Comando da Capital) preso em Presidente Venceslau, José Cláudio Pires Lealbino, o Carrefour.

Procurado
Xampu era um dos criminosos mais procurados da região. Depois do crime, ele nunca mais foi visto em São Bernardo, onde morava. A polícia suspeita que sua fuga foi patrocinada pela facção. A pena dele pode chegar a 20 anos de prisão.

Segura era tido como ‘linha dura’ pelos presos

Wellington Segura foi assassinado a tiros enquanto deixava em casa a diretora de Recursos Humanos do CDP, Marilene Maria da Silva, que também foi morta. O motivo seria o seu estilo, considerado rígido demais pelos criminosos.

Ele comandou o CDP de fevereiro de 2006 até a sua morte, enfrentando três grandes ataques da organização criminosa. Numa dessas ações, os presos destruíram parte da estrutura do prédio. Durante a reforma, Segura colocou todos eles, 590 na época, em um único andar da unidade.

Os bandidos fizeram um relatório de maus-tratos para o líder Carrefour, que deu a ordem para matá-lo. Na ação, eles usaram duas pistolas e um fuzil calibre 30.

Por João Guimarães - Diário do Grande ABC
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