DATA DA PUBLICAÇÃO 07/01/2013 | Economia
Presidente Dilma isenta PLR e atende reivindicação de sindicatos
Trabalhadores iniciaram em novembro de 2011 um movimento para cobrar a nova tributação. Foto: Norberto da Silva
Secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre, diz que medida é uma vitória da organização dos trabalhadores no ABCD e no Brasil
O governo federal implantou nova regra de cobrança do IR ( Imposto de Renda) sobre a PLR (Participação nos Lucros e Resultados). A medida passou a valer a partir do dia 1º de janeiro. A decisão da presidente Dilma Rousseff (PT), regulamentada com medida provisória publicada no Diário Oficial da União em 26 de dezembro, ocorre depois de mais de um ano de manifestações de sindicatos de trabalhadores, que reivindicavam isenção para PLR de até R$ 8 mil. O governo fixou o limite de até R$ 6 mil. Para o secretário geral da CUT, Sérgio Nobre, a nova regra é uma vitória.
Há mais de um ano os trabalhadores de diversas categorias se uniram para cobrar do governo uma nova tributação. A expectativa é que o valor que antes era descontado seja utilizado pela população para aquecer a economia do País.
Pela nova regra, o trabalhador que receber a PLR acima de R$ 6 mil terá uma tributação progressiva entre 7,5% e 27,5%, dependendo do montante pago. Antes, a tributação era de 27,5% para todas as faixas.
Os trabalhadores de diversas categorias com sindicatos filiados à CUT (Central Única do Trabalhador) iniciaram em novembro de 2011 um movimento para cobrar a nova tributação. Metalúrgicos, químicos e bancários iniciaram uma série de manifestações no ABCD, São Paulo e Brasília. Depois, articularam com outras centrais sindicais o movimento. “Foi mais de um ano de luta e conquistamos uma nova regra. O governo atendeu a reivindicação da população. As categorias que encabeçaram o movimento têm rendimentos bons e um poder de compra que fazem a diferença para a economia do País. Mais dinheiro no bolso do trabalhador, significa mais consumo. E isso reflete na demanda das indústrias, serviços e comércio e na estabilidade do emprego no Brasil”, explicou o secretário geral da CUT, Sérgio Nobre.
Vitória
A nova tributação estipula que os valores entre R$ 6.000,01 a R$ 9 mil será taxado em 7,5%. De R$ 9.000,01 a R$ 12 mil o desconto do IR será de 15%, e de R$ 12.000,01 a R$ 15 mil será de 22,5%. Apenas valores acima de R$ 15 mil terão tributação de 27,5%.
De acordo com o governo, a isenção terá impacto fiscal de R$ 1,7 bilhão.
A princípio, os trabalhadores lutavam para que a isenção fosse para o valor de PLR isento até R$ 8 mil. “O nosso ideal era R$ 8 mil e vamos continuar lutando. Mas, ter essa medida instituída com até R$ 6 mil isento já é uma vitória. Demoramos mais de 100 anos para conquistar a jornada de trabalho de 8h diárias. Então, vamos dar um passo de cada vez”, afirmou Nobre.
Histórico
No ABCD, os trabalhadores realizaram duas grandes manifestações na via Anchieta. A primeira reuniu cerca de 10 mil trabalhadores em 30 de novembro de 2011. A outra ocorreu em 21 de março, com aproximadamente 20 mil trabalhadores. Outras ações ocorreram na Capital e em Brasília.
O sindicatos ligados à CUT recolheram mais de 200 mil assinaturas dos trabalhadores que apoiaram a adoção de uma nova regra de tributação do IR na PLR. O material foi entregue ao governo federal em dezembro de 2011. No decorrer de 2012, houve diversas reuniões dos representantes das centrais sindicais com o governo para viabilizar a aprovação desta regra.
De acordo com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) a cobrança do tributo sobre a PLR retirou cerca de R$ 1,6 bilhão das mãos dos trabalhadores em 2011. “Esse dinheiro poderia ter sido usado para o trabalhador consumir”, avaliou na época das mobilizações o presidente do Sindicato dos Químicos do ABC, Paulo Lage.
O governo federal implantou nova regra de cobrança do IR ( Imposto de Renda) sobre a PLR (Participação nos Lucros e Resultados). A medida passou a valer a partir do dia 1º de janeiro. A decisão da presidente Dilma Rousseff (PT), regulamentada com medida provisória publicada no Diário Oficial da União em 26 de dezembro, ocorre depois de mais de um ano de manifestações de sindicatos de trabalhadores, que reivindicavam isenção para PLR de até R$ 8 mil. O governo fixou o limite de até R$ 6 mil. Para o secretário geral da CUT, Sérgio Nobre, a nova regra é uma vitória.
Há mais de um ano os trabalhadores de diversas categorias se uniram para cobrar do governo uma nova tributação. A expectativa é que o valor que antes era descontado seja utilizado pela população para aquecer a economia do País.
Pela nova regra, o trabalhador que receber a PLR acima de R$ 6 mil terá uma tributação progressiva entre 7,5% e 27,5%, dependendo do montante pago. Antes, a tributação era de 27,5% para todas as faixas.
Os trabalhadores de diversas categorias com sindicatos filiados à CUT (Central Única do Trabalhador) iniciaram em novembro de 2011 um movimento para cobrar a nova tributação. Metalúrgicos, químicos e bancários iniciaram uma série de manifestações no ABCD, São Paulo e Brasília. Depois, articularam com outras centrais sindicais o movimento. “Foi mais de um ano de luta e conquistamos uma nova regra. O governo atendeu a reivindicação da população. As categorias que encabeçaram o movimento têm rendimentos bons e um poder de compra que fazem a diferença para a economia do País. Mais dinheiro no bolso do trabalhador, significa mais consumo. E isso reflete na demanda das indústrias, serviços e comércio e na estabilidade do emprego no Brasil”, explicou o secretário geral da CUT, Sérgio Nobre.
Vitória
A nova tributação estipula que os valores entre R$ 6.000,01 a R$ 9 mil será taxado em 7,5%. De R$ 9.000,01 a R$ 12 mil o desconto do IR será de 15%, e de R$ 12.000,01 a R$ 15 mil será de 22,5%. Apenas valores acima de R$ 15 mil terão tributação de 27,5%.
De acordo com o governo, a isenção terá impacto fiscal de R$ 1,7 bilhão.
A princípio, os trabalhadores lutavam para que a isenção fosse para o valor de PLR isento até R$ 8 mil. “O nosso ideal era R$ 8 mil e vamos continuar lutando. Mas, ter essa medida instituída com até R$ 6 mil isento já é uma vitória. Demoramos mais de 100 anos para conquistar a jornada de trabalho de 8h diárias. Então, vamos dar um passo de cada vez”, afirmou Nobre.
Histórico
No ABCD, os trabalhadores realizaram duas grandes manifestações na via Anchieta. A primeira reuniu cerca de 10 mil trabalhadores em 30 de novembro de 2011. A outra ocorreu em 21 de março, com aproximadamente 20 mil trabalhadores. Outras ações ocorreram na Capital e em Brasília.
O sindicatos ligados à CUT recolheram mais de 200 mil assinaturas dos trabalhadores que apoiaram a adoção de uma nova regra de tributação do IR na PLR. O material foi entregue ao governo federal em dezembro de 2011. No decorrer de 2012, houve diversas reuniões dos representantes das centrais sindicais com o governo para viabilizar a aprovação desta regra.
De acordo com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) a cobrança do tributo sobre a PLR retirou cerca de R$ 1,6 bilhão das mãos dos trabalhadores em 2011. “Esse dinheiro poderia ter sido usado para o trabalhador consumir”, avaliou na época das mobilizações o presidente do Sindicato dos Químicos do ABC, Paulo Lage.
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