DATA DA PUBLICAÇÃO 07/11/2008 | Política
Preocupado com racha, Lula sonda senador Sarney
Preocupado com o racha na base aliada por causa da sucessão no Congresso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou quinta-feira com o senador José Sarney (PMDB-AP) e vai se reunir com os seis ministros do PMDB e o presidente do partido, deputado Michel Temer (SP), na segunda quinzena deste mês, após as viagens que fará a Roma e a Washington.
O presidente quis saber se Sarney pretende mesmo concorrer ao comando do Senado e se o PMDB veta a candidatura do senador Tião Viana (PT-AC), apoiada pelo Planalto.
Sarney não assumiu a candidatura, mesmo porque não quer entrar em disputa e virar alvo de ataques. O senador só aceitará concorrer se for o nome de consenso da base. Lula estava interessado em saber se Sarney tinha alguma motivação pessoal para se candidatar, mas não obteve sucesso na empreitada.
Discreto, o senador não deu pistas sobre suas intenções nem comentou a pretensão do PMDB - fortalecido após as eleições municipais - de abocanhar mais cargos no governo.
Apelo - Na conversa, o presidente afirmou que fará um apelo aos ministros peemedebistas para evitar o confronto em sua base de apoio em fevereiro de 2009, quando haverá eleição para a escolha dos novos presidentes da Câmara e do Senado.
Para Lula, o PMDB deve apoiar Viana, já que o PT garante aval a Temer na Câmara. Até agora, o impasse tem servido para medir forças dos dois maiores partidos aliados, o PT e o PMDB, dois anos antes da disputa presidencial.
"É cedo para esse confronto, pois temos muito chão e pista pela frente", disse o ministro das Relações Institucionais, José Múcio Monteiro. Articulador político do Planalto, Múcio tentou minimizar os atritos. "Temos de deixar exaurir as tensões e emergir as pretensões para que nasçam as soluções", emendou.
O presidente quis saber se Sarney pretende mesmo concorrer ao comando do Senado e se o PMDB veta a candidatura do senador Tião Viana (PT-AC), apoiada pelo Planalto.
Sarney não assumiu a candidatura, mesmo porque não quer entrar em disputa e virar alvo de ataques. O senador só aceitará concorrer se for o nome de consenso da base. Lula estava interessado em saber se Sarney tinha alguma motivação pessoal para se candidatar, mas não obteve sucesso na empreitada.
Discreto, o senador não deu pistas sobre suas intenções nem comentou a pretensão do PMDB - fortalecido após as eleições municipais - de abocanhar mais cargos no governo.
Apelo - Na conversa, o presidente afirmou que fará um apelo aos ministros peemedebistas para evitar o confronto em sua base de apoio em fevereiro de 2009, quando haverá eleição para a escolha dos novos presidentes da Câmara e do Senado.
Para Lula, o PMDB deve apoiar Viana, já que o PT garante aval a Temer na Câmara. Até agora, o impasse tem servido para medir forças dos dois maiores partidos aliados, o PT e o PMDB, dois anos antes da disputa presidencial.
"É cedo para esse confronto, pois temos muito chão e pista pela frente", disse o ministro das Relações Institucionais, José Múcio Monteiro. Articulador político do Planalto, Múcio tentou minimizar os atritos. "Temos de deixar exaurir as tensões e emergir as pretensões para que nasçam as soluções", emendou.
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