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DATA DA PUBLICAÇÃO 08/07/2008 | Política
Prefeituráveis planejam gastar R$ 63 milhões
Os candidatos às sete prefeituras do Grande ABC estimam gastar R$ 63,265 milhões durante a campanha. O valor é mais do que o dobro do previsto nas eleições municipais de 2004 (R$ 27,3 milhões), apesar de o número de candidatos ser maior há quatro anos: 31 frente aos atuais 27.

A previsão dos gastos é entregue no ato do registro das candidaturas. Normalmente, os pleiteantes informam o limite máximo a ser usado, pois preferem superestimar os gastos a ter problemas na prestação de contas junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Isso porque não podem gastar um centavo a mais do que foi declarado na previsão. Como o dinheiro é arrecadado por meio de doações (em alguns casos o fundo partidário também contribui) é possível que muitos candidatos não alcancem esses valores.

No topo da lista aparece São Bernardo, cuja soma da declaração dos cinco concorrentes à Prefeitura é de R$ 32,5 milhões. A liderança da cidade é puxada pelo sindicalista Luiz Marinho (PT), que projetou R$ 15 milhões para a sua campanha. Depois do petista, prevêem os maiores gastos Orlando Morando (PSDB) e Alex Manente (PPS), com R$ 6 milhões cada um. Logo em seguida aparece Evandro de Lima (PTdoB), com R$ 5 milhões. Aldo Santos (Psol) fecha a lista, com R$ 500 mil.

Na corrida milionária às prefeituras, a segunda cidade do Grande ABC onde os candidatos pretendem gastar mais é Santo André. Aidan Ravin (PTB) é o recordista, com R$ 5 milhões, seguido pelo candidato petista Vanderlei Siraque (com R$ 3,2 milhões), pelo ex-prefeito tucano Newton Brandão (R$ 2,8 milhões), pelo democrata Raimundo Salles (R$ 1,5 milhão) e Ricardo Alvarez, do Psol, com R$ 250 mil.

Em Mauá, Chiquinho do Zaíra (PSB) registrou R$ 3 milhões, seguido por Oswaldo Dias (PT), R$ 2, 2 milhões. Diniz Lopes (PSDB) pretende gastar R$ 1,2 milhão e Mateus Prado (Psol) fecha a conta, com R$ 500 mil.

Em Diadema, José Augusto (PSDB) sai na frente com R$ 2,5 milhões. Depois vem Mário Reali (PT), com R$ 1,95 milhão. Vladão está bem atrás, com R$ 15 mil.

Em São Caetano, o petista Jayme Tortorello projeta R$ 2,4 milhões com sua candidatura. José Auricchio Júnior (PTB) prevê R$ 1,5 milhão para a reeleição, enquanto Horácio Neto (Psol) calcula R$ 500 mil.

Em Ribeirão Pires, Mário Nunes (PT) registrou R$ 1 milhão, seguido pelo prefeito Clóvis Volpi (PV), com R$ 650 mil, e Valdírio Prisco (PSDB), R$ 400 mil.

Na briga pela reeleição em Rio Grande da Serra, Adler Kiko Teixeira (PSDB) pretende gastar R$ 200 mil. Cafu (PT) e Nilson Gonçalves (PR), assim como Ricardo Yoshio (PMN), de Diadema, não foram localizados pelo Diário.

Sindicalista calcula bem mais do que o dobro dos rivais

Os R$ 15 milhões que o sindicalista Luiz Marinho (PT) estipulou como teto para a sua candidatura em São Bernardo mostram a disposição do partido em retomar o comando da Prefeitura depois de 20 anos. Recordista entre os prefeituráveis do Grande ABC, o petista prevê gastar mais do que a soma dos seus dois principais concorrentes: Orlando Morando (PSDB) e Alex Manente (PPS), com R$ 6 milhões cada.

O sindicalista, inclusive, projeta gastos maiores do que candidatos a grandes capitais. Paulo Maluf (PP), por exemplo, pretende gastar R$ 5 milhões na campanha em São Paulo. Em Curitiba, Fabio Camargo (PTB) é o candidato que registrou o maior gasto: R$ 14 milhões.

Vladão segura a lanterna e planeja no máximo R$ 15 mil

A candidatura mais pobre do Grande ABC terá R$ 15 mil como teto máximo a ser empenhado. Antonio Vladimir Trombini Campos, o Vladão (PCB), prevê uma campanha em Diadema 1.000 vezes mais barata do que a do ex-ministro da Previdência. O fosso entre Vladão e seus concorrentes também é enorme. Os deputados estaduais Mário Reali (PT) e José Augusto (PSDB) registraram R$ 1,95 milhão e R$ 2,5 milhões, respectivamente.

O Psol, com candidatos em quatro cidades, ocupa a lanterna em todos os municípios em que concorrerá. Aldo Santos (São Bernardo), Mateus Prado (Mauá) e Horácio Neto (São Caetano) planejam R$ 500 mil cada, enquanto Ricardo Alvarez (Santo André) tem como teto R$ 250 mil.

Por Raphael Ramos - Diário do Grande ABC
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