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DATA DA PUBLICAÇÃO 31/08/2011 | Setecidades
Prefeituras limpam piscinões no ABCD
Faltando pouco para as chuvas de verão, prefeituras do ABCD estão fazendo a limpeza dos piscinões da Região, tarefa que neste ano passou a ser atribuição do governo do Estado. A Região tem 20 reservatórios de águas pluviais, sendo 10 em São Bernardo, quatro em Mauá, três em Diadema, dois em Santo André e um em São Caetano. Juntos, têm capacidade de armazenar cerca de 3,7 milhões de metros cúbicos de água.

Em São Bernardo, a Prefeitura está investindo R$ 1 milhão na limpeza dos 10 reservatórios da cidade. “Até o momento o Estado não apresentou uma empresa para o trabalho. Resolvemos fazer para evitar problemas no período de chuvas”, disse o secretário de Serviços Urbanos, Sebastião Ney Vaz.
Para o prefeito Luiz Marinho, uma das soluções para o problema dos piscinões é construir reservatórios cobertos, como o que está sendo feito no Shopping Metrópole. “A manutenção é sempre um entrave entre Estado e prefeituras, e não podemos deixar de fazer a limpeza”, afirmou.

Desde 2010 a Prefeitura realiza o serviço duas vezes ao ano. “A primeira é feita durante o inverno e a outra é entre outubro e novembro”, informou Vaz.

O secretário disse que não cogita a possibilidade de reembolso da verba investida. “Poderíamos investir o valor em outros setores, mas não podemos esperar. Quando há alagamentos, a população reclama com a administração municipal, e não com o Estado”, destacou.

Em São Bernardo, os trabalhos estão concentrados nos reservatórios dos bairros Paulicéia e Assunção. A estimativa é que a remoção do sedimento – uma mistura de lama, lodo e lixo – seja concluída em uma semana. Somente no piscinão da Paulicéia, a estimativa é que 20 caminhões sejam necessários para retirar todo o material.

No início deste ano, São Caetano investiu R$ 300 mil na limpeza e manutenção do piscinão que represa água do ribeirão dos Meninos. “Antes das chuvas faremos nova limpeza. Quanto ao valor investido, varia de acordo com as condições do reservatório”, destacou o secretário de Obras e Habitação, Julio Marcucci Sobrinho.

Procurado pela reportagem, o Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) não se manifestou.

Baixo orçamento - Em outras cidades da Região, as prefeituras não têm recursos para limpar os reservatórios e esperam pelo Estado. “É necessário ainda dar o destino final aos resíduos que têm alta carga tóxica. Teria de enviar esses resíduos para o aterro de Mauá e pagar como lixo doméstico, e isso é caro”, salientou o prefeito de Diadema, Mário Reali.

O piscinão Ecovias/Imigrantes, no trevo do Km 16 da rodovia dos Imigrantes, ainda guarda a sujeira acumulada do último período de chuvas. Além das grades deterioradas, há árvores dentro do reservatório.

O prefeito de Mauá, Oswaldo Dias, também afirmou não ter recursos para limpar os reservatórios. “Dos quatro que temos na cidade, dois estão na divisa e captam águas de córregos de outro município. Essa discussão tem de ser levantada no Consórcio”, salientou.

Só no ano que vem - Apesar de as prefeituras da Região estarem à espera de ação do governo do Estado para limpar os piscinões, o Daee (Departamento de Águas e Energia Elétrica), ligado à Secretaria estadual de Recursos Hídricos, informou que a empresa vencedora da licitação terá 12 meses, a partir de outubro, para executar o serviço.

A licitação para contratar a empresa que fará o trabalho de limpeza dos reservatórios na bacia do Alto Tamanduateí – que abrange o ABCD – foi aberta em 20 de agosto. Serão investidos R$ 40 milhões.
Até 2010, os custos de limpeza e manutenção dos piscinões eram divididos entre as administrações municipais – que faziam a zeladoria e manutenção dos equipamentos – e Estado, que era responsável pela limpeza. No início deste ano, alegando que os trabalhos não eram bem executados pelas prefeituras, o Daee assumiu a execução do serviço.

O prefeito de Diadema e presidente do Consórcio Intermunicipal, Mário Reali, afirmou que dialoga com a secretaria estadual para que o processo seja agilizado. “O que nos é passado é que há problemas no processo de licitação. Estou preocupado, pois olhamos para o céu, vemos as nuvens chegando, e o processo burocrático não é resolvido”, disse.

Reali, no entanto, está otimista quanto à solução do problema. Na próxima reunião dos prefeitos no Consórcio Intermunicipal, haverá a participação do secretário estadual de Desenvolvimento Metropolitano, Edson Aparecido. “Será o momento de afinarmos a pauta de pedidos para o ABCD, e essa questão está incluída”, afirmou.

Por Vladimir Ribeiro - ABCD Maior
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