DATA DA PUBLICAÇÃO 26/12/2014 | Política
Prefeituras fecham ano com R$ 200 milhões no vermelho
Imagem Ilustrativa. Foto:www.gopixpic.com
Cinco gestões relatam perdas com menor arrecadação de ICMS e impostos municipais
Pelo menos cinco Prefeituras devem fechar o ano com um déficit orçamentário de R$ 200 milhões. As administrações previram uma arrecadação para 2014 que não se confirmará dado o desaquecimento na economia que se reflete no repasse do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e até mesmo nos tributos municipais.~
O prefeito de Santo André, Carlos Grana (PT), acredita em um saldo negativo de pelo menos R$ 100 milhões. “Lutamos para fechar as contas e fechar com o menor déficit possível”, disse. De acordo com o secretário de Orçamento e Planejamento de Santo André, Alberto Alves de Souza, a expectativa era de uma receita de R$ 1,35 bilhão, mas não vai se confirmar.
A Prefeitura de Mauá também prevê R$ 60 milhões a menos, pois houve uma queda de R$ 40 milhões no repasse do ICMS. “O ISS (Imposto Sobre Serviços) teve queda de 4,8%”, informou nota do governo do prefeito Donisete Braga (PT). O déficit de 2013 ficou na ordem de R$ 36,6 milhões de acordo com a Secretaria de Finanças de Mauá.
Em Diadema, o quadro também é desfavorável. De acordo com o Francisco Rocha, chefe de Gabinete do prefeito Lauro Michels (PV), a projeção é de um déficit de R$ 35 milhões. “Tivemos uma queda de R$ 22 milhões no repasse do ICMS, que é uma das principais fontes de arrecadação”, afirmou Rocha ao acrescentar que no ano passado R$ 4 milhões deixaram de ser arrecadados.
O prefeito de Rio Grande da Serra, Gabriel Maranhão (PSDB), também calcula problemas com a diminuição da arrecadação. “O déficit deve atingir R$ 6,6 milhões”, estimou. Para o tucano, o desaquecimento da economia interfere de forma geral nos municípios. “Muitas vezes a indústria tem problema e os tributos municipais caem. Se uma pessoa fica desempregada e tem de fazer uma opção entre pagar o IPTU e o convênio médico, vai priorizar o pagamento do convênio”, avaliou Maranhão.
Em São Bernardo, Luiz Marinho, revelou que a arrecadação será 2,5% menor do que o previsto no Orçamento de R$ 4 bilhões. “Todos os municípios terão déficit e São Bernardo não será diferente”, afirmou.
A Prefeitura de Ribeirão Pires se recusou a passar informações se conseguirá cumprir seu orçamento, enquanto a de São Caetano relatou que no exercício de 2014 terá um superávit entre 0,05 e 1%. Até o momento, a cidade não teve problema com o ICMS, pois até outubro de 2013 foram transferidos para a cidade R$ 217 milhões, enquanto no mesmo período deste ano chegou a R$ 225,3 milhões.
Pelo menos cinco Prefeituras devem fechar o ano com um déficit orçamentário de R$ 200 milhões. As administrações previram uma arrecadação para 2014 que não se confirmará dado o desaquecimento na economia que se reflete no repasse do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e até mesmo nos tributos municipais.~
O prefeito de Santo André, Carlos Grana (PT), acredita em um saldo negativo de pelo menos R$ 100 milhões. “Lutamos para fechar as contas e fechar com o menor déficit possível”, disse. De acordo com o secretário de Orçamento e Planejamento de Santo André, Alberto Alves de Souza, a expectativa era de uma receita de R$ 1,35 bilhão, mas não vai se confirmar.
A Prefeitura de Mauá também prevê R$ 60 milhões a menos, pois houve uma queda de R$ 40 milhões no repasse do ICMS. “O ISS (Imposto Sobre Serviços) teve queda de 4,8%”, informou nota do governo do prefeito Donisete Braga (PT). O déficit de 2013 ficou na ordem de R$ 36,6 milhões de acordo com a Secretaria de Finanças de Mauá.
Em Diadema, o quadro também é desfavorável. De acordo com o Francisco Rocha, chefe de Gabinete do prefeito Lauro Michels (PV), a projeção é de um déficit de R$ 35 milhões. “Tivemos uma queda de R$ 22 milhões no repasse do ICMS, que é uma das principais fontes de arrecadação”, afirmou Rocha ao acrescentar que no ano passado R$ 4 milhões deixaram de ser arrecadados.
O prefeito de Rio Grande da Serra, Gabriel Maranhão (PSDB), também calcula problemas com a diminuição da arrecadação. “O déficit deve atingir R$ 6,6 milhões”, estimou. Para o tucano, o desaquecimento da economia interfere de forma geral nos municípios. “Muitas vezes a indústria tem problema e os tributos municipais caem. Se uma pessoa fica desempregada e tem de fazer uma opção entre pagar o IPTU e o convênio médico, vai priorizar o pagamento do convênio”, avaliou Maranhão.
Em São Bernardo, Luiz Marinho, revelou que a arrecadação será 2,5% menor do que o previsto no Orçamento de R$ 4 bilhões. “Todos os municípios terão déficit e São Bernardo não será diferente”, afirmou.
A Prefeitura de Ribeirão Pires se recusou a passar informações se conseguirá cumprir seu orçamento, enquanto a de São Caetano relatou que no exercício de 2014 terá um superávit entre 0,05 e 1%. Até o momento, a cidade não teve problema com o ICMS, pois até outubro de 2013 foram transferidos para a cidade R$ 217 milhões, enquanto no mesmo período deste ano chegou a R$ 225,3 milhões.
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