DATA DA PUBLICAÇÃO 04/12/2015 | Cidade
Prefeituras do ABCD investigam ligação de microcefalia com zika vírus
Até o final de novembro, 1.248 casos suspeitos de microcefalia foram identificados no Brasil. Foto: Rafael Neddermayer/Fotos Públicas
Três casos foram notificados em Diadema, dois em Santo André e um em Mauá
O ABCD está em alerta para evitar a chegada do zika vírus, transmitido pelo mosquito Aedes Aegypt, mesmo vetor da dengue e da febre chikungunya. A Região investiga se há relação do vírus com seis casos de microcefalia registrados recentemente em recém-nascidos, assim como foi comprovado pelo Ministério da Saúde em estados do Nordeste.
Três casos foram notificados no Hospital Serraria, em Diadema, sendo apenas um residente do município. Outros dois casos de recém-nascidos em Santo André com microcefalia também podem estar relacionados com o zika. O mesmo quadro clínico foi detectado em uma criança nascida na rede privada de Mauá.
São diagnosticados com microcefalia os bebês que nascem na época correta (por volta de 37 semanas de gestação) e possuem perímetro cefálico (circunferência da cabeça) inferior a 33 centímetros. Até o final de novembro, 1.248 casos suspeitos de microcefalia foram identificados no Brasil. Lívio Andrade, infectologista da Maternidade Pro Matre Paulista, explicou que diversos fatores podem causar a má-formação.
“Podem ser fatores genéticos, abuso de substância como álcool, infecções como toxoplasmose congênita. O zika é um fato novo, já que se estima que o vírus chegou ao Brasil em meados de 2014.”
Apesar de possuir o mesmo vetor, a intensidade dos sintomas do novo vírus é menor quando comparado com a dengue. “A zika é próxima da dengue, mas tem características diferentes. Os sintomas da dengue são mais severos, mas no zika não vemos isso. Tanto que em até 80% dos casos não causa sintoma algum.”
Com a chegada do verão, as prefeituras do ABCD já iniciaram as ações para combater a expansão dos criadouros. Uma articulação regional, via Consórcio Intermunicipal, também é organizada para os próximos dias.
O ABCD está em alerta para evitar a chegada do zika vírus, transmitido pelo mosquito Aedes Aegypt, mesmo vetor da dengue e da febre chikungunya. A Região investiga se há relação do vírus com seis casos de microcefalia registrados recentemente em recém-nascidos, assim como foi comprovado pelo Ministério da Saúde em estados do Nordeste.
Três casos foram notificados no Hospital Serraria, em Diadema, sendo apenas um residente do município. Outros dois casos de recém-nascidos em Santo André com microcefalia também podem estar relacionados com o zika. O mesmo quadro clínico foi detectado em uma criança nascida na rede privada de Mauá.
São diagnosticados com microcefalia os bebês que nascem na época correta (por volta de 37 semanas de gestação) e possuem perímetro cefálico (circunferência da cabeça) inferior a 33 centímetros. Até o final de novembro, 1.248 casos suspeitos de microcefalia foram identificados no Brasil. Lívio Andrade, infectologista da Maternidade Pro Matre Paulista, explicou que diversos fatores podem causar a má-formação.
“Podem ser fatores genéticos, abuso de substância como álcool, infecções como toxoplasmose congênita. O zika é um fato novo, já que se estima que o vírus chegou ao Brasil em meados de 2014.”
Apesar de possuir o mesmo vetor, a intensidade dos sintomas do novo vírus é menor quando comparado com a dengue. “A zika é próxima da dengue, mas tem características diferentes. Os sintomas da dengue são mais severos, mas no zika não vemos isso. Tanto que em até 80% dos casos não causa sintoma algum.”
Com a chegada do verão, as prefeituras do ABCD já iniciaram as ações para combater a expansão dos criadouros. Uma articulação regional, via Consórcio Intermunicipal, também é organizada para os próximos dias.
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