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DATA DA PUBLICAÇÃO 29/04/2010 | Setecidades
Prefeituras da Região reforçam cuidados contra Gripe A
A morte da vendedora Liliane Ferreira Campos por Gripe A no sábado (17/04) em Diadema preocupou o ABCD. Liliane faleceu no Hospital Municipal depois de 23 dias internada. No atestado de óbito constam como causas da morte falência múltipla de órgãos, choque séptico e infecção pelo vírus H1N1. O drama da família de Liliane levanta questão sobre o preparo da saúde pública da Região em oferecer tratamento adequado em casos de suspeita de infecção por H1N1.

Liliane estava grávida de 26 semanas e uma cesárea foi feita. O bebê prematuro morreu uma semana depois da mãe, no domingo (25/04). A irmã de Liliane, Lidia Ferreira, está internada com suspeita de Gripe A. Exames do bebê e de Lídia foram encaminhados ao Instituto Adolf Lutz. O resultado do exame do bebê mostrou que a causa da morte não foi H1N1. Já o de Lídia ainda é aguardado.

A Prefeitura de Diadema afirmou que cumpre os procedimentos do Ministério da Saúde, que inclui prevenção, controle e vacinação. As 19 UBSs, com 440 agentes comunitários, orientam a população sobre os cuidados com o vírus da H1N1. Já foram vacinadas 89.163 pessoas na cidade.

Em relação ao caso de Liliane Ferreira, a Secretaria de Saúde de Diadema encaminhou nesta segunda-feira (26/04) equipe para realizar levantamento sobre as condições de saúde dos familiares mais próximos.

Em São Bernardo, a Prefeitura informou que todos os profissionais da Saúde do município estão capacitados para atender e fazer diagnósticos. A Secretaria de Saúde mantém canal com os serviços da área para atualização dos protocolos do Ministério da Saúde e Secretaria Estadual de Saúde, que nesta segunda-feira adiou o prazo da vacinação de 23 de abril para 7 de maio.

Até agora foram notificados em São Bernardo 34 casos, encaminhados ao Adolf Lutz. O município tem oito casos que aguardam exame e um confirmado. Em nota, a administração afirmou que não pretende intensificar a vacinação por conta do caso de Diadema, que vitimou uma grávida.

Justamente este grupo de risco foi o que menos aderiu à vacinação em São Bernardo, atingindo apenas 51,35% do esperado. Com exceção das gestantes, outros grupos estão se vacinando como esperado. “Entre os profissionais de saúde, dos 8.110 estimados, foram vacinadas 9.866 pessoas (121,65%). Entre os menores de dois anos, a vacinação foi feita em 13.810 crianças (82,23% do estimado, de 16.794 crianças). Os portadores de doenças crônicas também aderiram à vacinação: 95,80%, ou 40.665 pessoas do universo estimado em 42.448 pessoas.”

Em Mauá não houve confirmação de Gripe A em 2010. Foram 10 suspeitas: nove já apresentaram resultado negativo e uma aguarda o laudo. A Prefeitura informou que a Secretaria de Saúde capacitou servidores para estarem atentos aos sintomas e suspeitas de Gripe A.

Quanto à campanha de vacinação, Mauá trabalha de acordo com o calendário do Ministério da Saúde. “Vamos intensificar a divulgação da importância da vacinação para as gestantes, cuja meta de imunização está abaixo de 50% no município.”

Desde 8 de março, início da Campanha Nacional contra a Gripe A, foram vacinadas em Mauá 113.110 pessoas, sendo 3.738 trabalhadores da saúde; 37.754 doentes crônicos. Também foram imunizadas 9.070 crianças com idade entre seis meses e 2 anos; 58.562 adultos entre 20 e 39 anos; e 3.004 gestantes.

São Caetano superou metas de vacinação, de acordo com dados do PNI (Programa Nacional de Imunização), em diversas categorias, como gestantes, com 165,43% da meta; crianças entre seis meses e dois anos, 156,46%; e adultos de 20 a 29 anos, 135,90%.

Em relação à infraestrutura para atender pacientes com sintomas de H1N1, a prefeitura de São Caetano tranquilizou a população informando que o hospital de emergências Albert Sabin tornou-se referência pela eficiência do atendimento. Quatro casos da doença foram notificados em 2010 na cidade, um foi descartado e três aguardam resultado de exames.

Em 2009, foram registrados 13 casos de óbito em São Bernardo por gripe A; em Diadema foram 10; em São Caetano, 4; em Mauá 2 e em Ribeirão Pires, quatro pessoas morreram. Procurada pela reportagem do ABCD MAIOR, a Prefeitura de Santo André não forneceu informações.

(Colaborou Paula Cristina)

Por Marina Bastos - ABCD Maior
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