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DATA DA PUBLICAÇÃO 17/10/2009 | Política
Prefeitura tem sugestões de terrenos
O presidente da Câmara de Diadema, Manoel Eduardo Marinho, o Maninho (PT), garantiu que a Prefeitura entrega na segunda-feira o projeto de lei do Executivo com terrenos públicos e privados que serão transformados em AEIS (Áreas Especiais de Interesse Social) para habitação popular.

Aliás, no dia 19 acaba o prazo concedido à administração Mário Reali (PT), durante acordo feito entre movimentos de moradia e vereadores quando da aprovação das 31 áreas voltadas para a habitação, principalmente do programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal.

Na oportunidade, a Prefeitura retirou 11 terrenos por pressão de empresários e de alguns parlamentares que levantaram problemas pontuais, como o fato de as moradias populares serem construídas ao lado de galpões industriais. O acordo apontou que um novo projeto do Executivo deveria contemplar, no mínimo, 207 mil m² de área para construção.

"A Prefeitura encontrou os terrenos, que representam 3.000 metros a mais", afirmou Maninho.

Pelo menos foi isso que o secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano de Diadema, Márcio Vale, expôs na reunião de anteontem, às 10h, após ter sido convocado pelos vereadores.

O presidente da Câmara afirmou que na sessão de quinta-feira o projeto entra em pauta e será votado e aprovado no mesmo dia. "Faremos uma extraordinária para colocarmos um ponto final nesta história", argumentou Maninho.

O líder do prefeito no Legislativo, Laércio Soares (PCdoB), concordou e reforçou a importância de a matéria ser votada rapidamente.

Do total de áreas a serem aprovadas, a Prefeitura destinará 30% para atendimento de famílias de zero a três salários mínimos do Minha Casa, Minha Vida.

Números - O déficit habitacional em Diadema é de cerca de 10 mil moradias. Atualmente, em torno de 3.300 famílias vivem em áreas de risco na cidade, inclusive em beiras de córregos na via Imigrantes e em situações insalubres de habitabilidade.

Por Elaine Granconato - Diário do Grande ABC
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