DATA DA PUBLICAÇÃO 14/06/2010 | Geral
Prefeitura tem plano para preservar paisagens de SP
Depois de acabar com os outdoors da capital paulista, com a regulamentação da lei Cidade Limpa, a Prefeitura de São Paulo quer criar um plano diretor para a paisagem urbana. Segundo Regina Monteiro, arquiteta da SPUrbanismo (órgão municipal) e integrante da Comissão de Proteção à Paisagem Urbana, o objetivo do plano é fazer um levantamento do que os paulistanos mais gostam na cidade e os locais que consideram referências para, com essas informações, poder preservá-los.
- É como se fosse um tombamento. Em Florianópolis, já existe uma lei que preserva a vista das praias.
O plano ainda está em fase de desenvolvimento. Para mapear os pontos de referência que devem ser preservados, a prefeitura vai distribuir questionários nas 31 subprefeituras das cidade.
- Queremos saber o que a pessoa gosta no bairro. O que ela vê e não gostaria que estivesse lá e o que gostaria que estivesse.
Regina citou um caso ocorrido na região oeste da capital paulista para explicar como esse plano poderia ser aplicado. Ela comentou que ouviu de algumas pessoas que, antigamente, era possível ver um belo pôr do sol na ponte da avenida Doutor Arnaldo, sobre a avenida Sumaré, mas a construção de um prédio no local acabou com esta vista. Ela afirma que, se o plano para a paisagem urbana já existisse, o edifício poderia ter sido pensado de forma que não prejudicasse essa vista.
O treinamento dos funcionários para aplicar o questionário deve começar no segundo semestre deste ano, mas a pesquisa só será feita em 2011. A partir do que for coletado junto à população, será desenhado um projeto e encaminhado à Câmara Municipal para votação.
Demolição
Questionada se o projeto pode prever demolições de prédios ou de outras edificações que prejudicam as paisagens da cidade, Regina disse que a questão ainda não está definida.
Outra ideia do plano, segundo Regina, é mapear os pontos da cidade que podem receber melhor iluminação. Segundo a arquiteta, “São Paulo fica escondida” de noite. A prefeitura também deve criar parâmetros de formato e intensidade das lâmpadas para cada edificação.
As mudanças não devem acarretar, porém, custos aos cofres municipais, uma vez que cada novo empreendimento já estaria adequado às regras de paisagem urbana se elas forem aprovadas.
- Vamos provocar as pessoas a olharem para a cidade.
- É como se fosse um tombamento. Em Florianópolis, já existe uma lei que preserva a vista das praias.
O plano ainda está em fase de desenvolvimento. Para mapear os pontos de referência que devem ser preservados, a prefeitura vai distribuir questionários nas 31 subprefeituras das cidade.
- Queremos saber o que a pessoa gosta no bairro. O que ela vê e não gostaria que estivesse lá e o que gostaria que estivesse.
Regina citou um caso ocorrido na região oeste da capital paulista para explicar como esse plano poderia ser aplicado. Ela comentou que ouviu de algumas pessoas que, antigamente, era possível ver um belo pôr do sol na ponte da avenida Doutor Arnaldo, sobre a avenida Sumaré, mas a construção de um prédio no local acabou com esta vista. Ela afirma que, se o plano para a paisagem urbana já existisse, o edifício poderia ter sido pensado de forma que não prejudicasse essa vista.
O treinamento dos funcionários para aplicar o questionário deve começar no segundo semestre deste ano, mas a pesquisa só será feita em 2011. A partir do que for coletado junto à população, será desenhado um projeto e encaminhado à Câmara Municipal para votação.
Demolição
Questionada se o projeto pode prever demolições de prédios ou de outras edificações que prejudicam as paisagens da cidade, Regina disse que a questão ainda não está definida.
Outra ideia do plano, segundo Regina, é mapear os pontos da cidade que podem receber melhor iluminação. Segundo a arquiteta, “São Paulo fica escondida” de noite. A prefeitura também deve criar parâmetros de formato e intensidade das lâmpadas para cada edificação.
As mudanças não devem acarretar, porém, custos aos cofres municipais, uma vez que cada novo empreendimento já estaria adequado às regras de paisagem urbana se elas forem aprovadas.
- Vamos provocar as pessoas a olharem para a cidade.
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