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DATA DA PUBLICAÇÃO 21/03/2017 | Geral
Prefeitura de Rio Preto suspende compra de frango da merenda escolar após operação Carne Fraca
Segundo a prefeitura, o produto era fornecido por uma empresa do grupo JBS, citado na operação. Prefeitura afirma que medida é temporária.

As denúncias de irregularidades na carne brasileira depois da deflagração da Operação Carne Fraca, feita pela Polícia Federal, fizeram a prefeitura de São José do Rio Preto (SP) mudar a merenda escolar. A compra do frango foi suspensa.

Segundo a prefeitura, o produto era fornecido por uma empresa do grupo JBS, citado na operação. A PF investiga empresas por venda de produtos estragados e pelo uso de substâncias cancerígenas.

A prefeitura afirma que essa é uma medida temporária, até que as investigações sejam concluídas. A rede municipal de ensino de Rio Preto tem 133 escolas com mais de 36 mil alunos. A medida já está valendo e a prefeitura já começou a substituir por carne vermelha, de empresas que não estão ligadas na operação e também ovo.

“Essa medida é provisória e será mantida enquanto não tivermos notícias de eliminação de suspeita da empresa que compramos o material. Pedimos para suspender do cardápio o frango. Acreditamos que em breve teremos notícias de utilizar o frango para fazer a variação do cardápio”, afirma a secretária de Educação, Elizabeth Somera.

De acordo com a secretária, há pouca carne de frango estocada para a merenda porque a compra é sazonal. “Na verdade não vamos pedir novas compras enquanto não ter notícias sobre eliminação de qualquer índice de suspeita”, diz a secretária.

Estado
O governo do Estado também chegou a suspender o consumo de carne de boi, frango e salsicha na merenda servida em 3.200 escolas. A medida foi comunicada às escolas na sexta-feira (17). O governo alegou que precisava fazer um controle de qualidade no estoque depois das denúncias da operação.

Mas nesta segunda-feira (20), no fim da tarde, a Secretaria da Educação voltou atrás e disse que a suspensão temporária decorreu de um excesso de zelo e que não há risco nenhum no consumo de carnes na merenda.

JBS
Em nota, a JBS confirmou que a ação atingiu duas filiais no estado do Paraná e uma em Goiás, mas não a sua sede. "Na unidade da Lapa (PR) houve uma medida judicial expedida contra um médico veterinário, funcionário da Companhia, cedido ao Ministério da Agricultura", dizia o texto.

A empresa também declarou que, no despacho da Justiça, não há menção a irregularidades da empresa, que nenhuma de suas fábricas foi interditada e que nenhum executivo da companhia foi alvo de medidas judiciais.

Na decisão, o juiz federal Marcos Josegrei da Silva decretou a prisão preventiva de Flavio Evers Cassou, apresentado no despacho como funcionário da Seara, empresa do grupo JBS. No seu Facebook, ele se apresenta como funcionário do Ministério da Agricultura.

A JBS afirmou ainda que todas as suas subsidiárias "atuam em absoluto cumprimento de todas as normas regulatórias em relação à produção de alimentos no país e no exterior" e que apoia punições a irregularidades.

O frigorífico reforçou que adota padrões de qualidade rigorosos e que possui diversas certificações que comprovam suas boas práticas.

"A companhia repudia veementemente qualquer adoção de práticas relacionadas à adulteração de produtos – seja na produção e/ou comercialização", afirmou.

Por G1 - Rio Preto e Araçatuba
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