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DATA DA PUBLICAÇÃO 09/07/2009 | Cidade
Prefeitura de Mauá pretende reduzir atuação da Banda Lyra
A Prefeitura de Mauá vai reduzir a atuação do projeto social Musicalizando nas Escolas, feito pela Banda Lyra. Depois de seis meses à espera de uma posição sobre a retomada do projeto, o grupo recebeu a informação de que os núcleos de aprendizado musical serão diminuídos. Estima-se que metade das crianças e adolescentes, cerca de 1.800, deve ficar de fora.

A decisão por parte do Executivo contradiz o plano de governo do prefeito Oswaldo Dias (PT), que prometia revigorar os programas de oficinas de música na cidade. A Prefeitura não manifestou posicionamento.

A sinalização foi dada ontem, durante reunião entre os secretários de Governo, José Luiz Cassimiro, e Educação, Margaret Franco Freire, com a presidente da Lyra, Ana Maria de Freitas Silva.

A verba repassada pela Prefeitura de Mauá, aproximadamente R$ 62 mil, para que o grupo musical efetuasse o pagamento de monitores e administrasse o grupo deverá cair pela metade.

Na próxima semana, Ana Maria apresentará contra-proposta para execução das atividades de maneira mais tímida. Em uma primeira avaliação da futura situação, ela estima que os núcleos musicais desenvolvidos na cidade serão reduzidos de 10 para cinco. "Essa seria a quantidade mínima para a viabilidade do ensinamento. A Prefeitura deixou a nosso cargo a reformulação do projeto. Por enquanto, não ficou acertado quando recomeçará", conformou-se Ana.

Para evitar que tantas crianças fiquem fora da proposta educacional e cultural, a banda cogita fazer um agrupamento das escolas, sendo que os alunos de uma unidade se desloquem até a outra para assistir às aulas monitoradas.

Até o ano passado, na grade curricular do projeto ministrado pela Banda Lyra eram oferecidas aulas de percussão e instrumentos de metais. Nessa reformulação os alunos terão faixa etária menor, entre 5 e 6 anos, e participarão em aulas de flauta.

Para a ex-secretária de Educação e Cultura Angela Donatiello Lopes, diminuir o projeto significa tirar das regiões mais necessitadas da cidade a ação educacional. "Na gestão passada, chegamos a pensar no aumento dos núcleos para atender ao máximo de crianças. A decisão deveria ser melhor pensada antes de excluir tantas crianças", lamentou.

A doação de uma área para a construção de uma sede para a corporação e o repasse da subvenção de R$ 150 mil, que está atrasada, deverão ser discutidos na próxima semana.

Por Kelly Zucatelli - Diário do Grande ABC
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